Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.
-Procurando fazer um resumo quase impossível, o que deixou João Paulo II à Igreja?
- Deixou-nos um esplêndido tesouro de doutrina e de exemplo de caridade pastoral. Destacaria, no seu pontificado, um impulso para uma nova evangelização através da vida corrente, através de pessoas activamente presentes em todos os campos dos afazeres humanos, com uma conduta coerente com a fé.
- Talvez por isso se entendeu muito bem com o Opus Dei, cujo espírito é a santificação e o apostolado na vida corrente...
- Tenho que esclarecer que a veneração e o agradecimento dos fiéis do Opus Dei se estendem a todos os Papas, pelo trabalho que realizaram para o bem da Igreja universal e porque todos, desde Pio XII até hoje, foram providenciais para o desenvolvimento dos apostolados do Opus Dei. Com João Paulo II existe uma particular dívida de gratidão, porque durante o seu pontificado tiveram lugar alguns eventos de especial importância para a história da Obra, como a erecção desta parte da Igreja em Prelatura pessoal, a beatificação e canonização de São Josemaria ou a criação da Universidade Pontifícia da Santa Cruz.
Sem dúvida que o Papa via na Obra um instrumento eficaz na linha da evangelização através da vida corrente. Mas, ao mesmo tempo, diria que não teve predilecção diferente pelo Opus Dei; João Paulo II foi verdadeiramente o Papa de todos, um pai sensível a todos os carismas que o Espírito Santo suscita. Penso que, com ele, milhões de pessoas se sentiram “filhos predilectos”; e com esta alegria e agradecimento diários viveram os fiéis do Opus Dei.
michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16
2011.06.02
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