Em cada dia faz tudo o que puderes para
conheceres a Deus, para te dares com Ele, para te enamorares mais em cada
instante e não pensares senão no seu Amor e na sua glória. – Cumprirás este
plano, filho, se não deixares, por nada!, os teus tempos de oração, a tua
presença de Deus (com jaculatórias e comunhões espirituais para te inflamarem),
a tua Santa Missa pausada, o teu trabalho bem acabado por Ele. (Forja,
737)
Meus filhos, onde estiverem os homens,
vossos irmãos; onde estiverem as vossas aspirações, o vosso trabalho, os vossos
amores, é aí que está o sítio do vosso encontro quotidiano com Cristo. É no
meio das coisas mais materiais da Terra que devemos santificar-nos, servindo
Deus e todos os homens.
Tenho ensinado constantemente com
palavras da Sagrada Escritura: o mundo não é mau porque saiu das mãos de Deus,
porque é uma criatura Sua, porque Iavé olhou para ele e viu que era bom [i]. Nós, os
homens, é que o tornamos mau e feio, com os nossos pecados e as nossas
infidelidades. Não duvideis, meus filhos: qualquer forma de evasão das honestas
realidades diárias é, para vós, homens e mulheres do mundo, coisa oposta à
vontade de Deus.
Pelo contrário, deveis compreender agora
– com uma nova clareza – que Deus vos chama a servi-Lo em e a partir das
ocupações civis, materiais, seculares da vida humana: Deus espera-nos todos os
dias no laboratório, no bloco operatório, no quartel, na cátedra universitária,
na fábrica, na oficina, no campo, no lar e em todo o imenso panorama do
trabalho. Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de
santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir. (Temas
Actuais do Cristianismo, nn. 113–114)
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