Alfonso
IX (1188-1230), rei de Leão e Galícia, desejando que todos os seus criados
honrassem a Santíssima Virgem com o rosário, resolveu, para animá-los com o seu
exemplo, levar ostensivamente um grande rosário, mesmo sem rezá-lo.
Bastou
isto para obrigar toda a corte a rezá-lo devotamente. O rei caiu enfermo com
gravidade. Já o acreditavam morto, quando, arrebatado no espírito diante do
tribunal de Jesus Cristo, viu os demónios que o acusavam de todos os crimes que
havia cometido.
Quando
o Divino Juiz já o ia condenar às penas eternas, interveio em seu favor a
Santíssima Virgem. Trouxeram, então, uma balança: num um pratinho da mesma
colocaram os pecados do rei.
A
Santíssima Virgem colocou no outro o rosário que Alfonso tinha usado para
honrá-la e os que, graças ao seu exemplo, haviam recitado outras pessoas. Isto
pesou mais que os pecados do rei.
A
Virgem disse-lhe logo, olhando-o benignamente:
“Para
recompensar-te pelo pequeno serviço que me fizeste ao levar o meu rosário, te
alcanço do meu Filho o prolongamento da tua vida por alguns anos. Emprega-os
bem e faz penitência!”.
Voltando
a si, o rei exclamou:
“Oh,
bendito rosário da Santíssima Virgem, que me livrou da condenação eterna!”.
Depois
de recobrar a saúde, foi sempre devoto do rosário e recitou-o todos os dias.
(O Segredo Admirável do Santíssimo Rosário,
são luis maria grignion de montfort).
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