29/02/2016

Índice de publicações em Fev 29

nunc coepi – Índice de publicações em Fev 29

São Josemaria – Textos

AMA (Reflectindo - Coisas pequenas)

AMA - Comentários ao Evangelho Lc 4 24-30, Leit Espiritual - Doutrina Social da Igreja

JMA – Quaresma

Doutrina - Demónio

AT - Salmos – 119

Alexandre Zabot, Ciência e Igreja,


Agenda Segunda-Feira

Reflexões quaresmais


Hoje ao acordar vinha ao meu coração a conversão. O que é a conversão, Senhor?

Tomas-me pela mão e levas-me a passear pela vida:
Lembras-te daquela figueira que não dava fruto? Eu não a queria transformar numa outra árvore qualquer, mas apenas que a mesma figueira desse o fruto que lhe era intrínseco.
O mesmo se passa contigo e com todos.
Eu não quero um Joaquim que seja diferente daquele Joaquim que Eu criei. Eu quero um Joaquim completo, com todo o seu passado e todo o seu presente, preparando o seu futuro.
Um Joaquim que, por força de se abrir à minha Palavra, de se deixar “regar” pela oração, de se alimentar dos sacramentos, faça uso de todos os dons que lhe dei para Me servir, servindo os outros e assim servir a vida que lhe dei.
Não um Joaquim diferente, mas o mesmo Joaquim com novas prioridades, que começam no amor e acabam na felicidade eterna.
Um Joaquim que chore lágrimas de alegria porque encontrou o caminho, e não um Joaquim que chore lágrimas de tristeza porque se perdeu num caminho sem sentido.
A conversão, meu filho, é encontrares-te em Mim e para Mim, e cheio de Mim para os outros.
A conversão, meu filho, é trabalho diário e leva-te à felicidade da vida em abundância, que permanentemente te dou.

Agarro-me ainda com mais força à Tua mão, pois não a quero largar.

E peço-Te com lágrimas de alegria nos olhos:
Converte-me, Senhor, ou melhor, leva-me à conversão.
Leva-me a fazer do meu passado um ensinamento para o presente e para o futuro, para que não caía nos mesmos erros, mas antes eles sirvam de testemunho para mim e para outros do que é uma vida sem sentido, sem Ti.
Como à figueira, Senhor, poda o que tem de ser podado, rega o que tem de ser regado, para que eu dê fruto, o fruto da Tua vontade de amor.

Para Tua glória, Senhor, hoje e sempre para Tua Glória!

Joaquim Mexia Alves, Marinha Grande, 28 de Fevereiro de 2016.




Limites da ciência

Igreja e Ciência – 6

Harmonia entre a Ciência e a Igreja

…/6

Um segundo risco alertado pelo papa envolve as questões éticas relativas ao valor do ser humano.
Como exemplo mais dramático temos as células tronco embrionárias e a eugenética, que é a manipulação genética do ser humano para criar pessoas “perfeitas”.
Nos seus discursos o papa tem lembrado que cada ser humano é uma criação única e que não faz sentido valorizar as pessoas só por meia dúzia de características (como beleza, força, inteligência) pois somos muito mais complexos que isso.
A manipulação da vida humana em laboratório precisa respeitar a dignidade de cada ser humano e este é um limite claro para a Ciência.
Definitivamente ela não é onipotente!



alexandre zabot 


(revisão da versão portuguesa por ama)

Evangelho, comentário, L. espiritual


Quaresma
Semana III

Evangelho: Lc 4, 24-30

24 Depois acrescentou: «Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua terra. 25 Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando foi fechado o céu durante três anos e seis meses e houve uma grande fome por toda a terra; 26 e a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma mulher viúva de Sarepta, do território de Sidónia. 27 Muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi curado, senão o sírio Naaman». 28 Todos os que estavam na sinagoga, ouvindo isto, encheram-se de ira. 29 Levantaram-se, lançaram-n'O fora da cidade, e conduziram-n'O até ao cume do monte sobre o qual estava edificada a cidade, para O precipitarem. 30 Mas, passando no meio deles, retirou-Se

Comentário:

Estas palavras de Jesus que para sempre ficaram gravadas 'dificilmente alguém é profeta na sua terra', sirvam de desculpa para fugir às obrigações apostólicas que todo o cristão tem?

Bem ao contrário: devem constituir um fortíssimo aviso para o comportamento, o exemplo que tem de se dar.
Sobretudo aqueles que nos conhecem melhor, os da “nossa terra” mais que pelas palavras têm de ser “seduzidos” pelo exemplo do que fazemos mais que pelo possamos dizer.

Que importa se somos “fáceis de palavra”, interessantes na exposição, atraentes pelo conteúdo se, o que praticamos diz o oposto, se nos conhecem por relapsos, frios, egoístas, desinteressados, soberbos, se não mostramos preocupação pelos outros, as suas vidas, dificuldades ou doenças, se não somos solidários ou participamos nas acções destinadas ao bem comum, se o “copo de água”, o “pedaço de pão”, ficam por partilhar.

Ah... sim!
Nestes casos bem podemos estafar-nos em “pregações” que ninguém nos dará ouvidos.

(ama, Comentário a Lc 4, 24-30, 2012.03.11

Leitura espiritual



PRIMEIRA PARTE



CAPÍTULO I

O DESÍGNIO DE AMOR DE DEUS
A TODA A HUMANIDADE



IV. DESÍGNIO DE DEUS E MISSÃO DA IGREJA


c) Novos céus e nova terra

56 A promessa de Deus e a ressurreição de Jesus Cristo suscitam nos cristãos a fundada esperança de que para todas as pessoas humanas é preparada uma nova e eterna morada, uma terra em que habita a justiça (cf. 2 Cor 5, 1-2; 2Pd 3, 13).

«Então, depois de vencida a morte, os filhos de Deus ressuscitarão em Cristo e aquilo que foi semeado na fraqueza e na corrupção revestir-se-á de incorruptibilidade; e permanecendo a caridade com as suas obras, todas as criaturas que Deus criou por causa do homem serão livres da servidão da vaidade» [68].

Esta esperança, longe de atenuar, deve antes impulsionar a solicitude pelo trabalho referente à realidade presente.

57 Os bens, quais a dignidade do homem, a fraternidade e a liberdade, todos os bons frutos da natureza e da nossa operosidade, esparsos pela terra no Espírito do Senhor e de acordo com o Seu preceito, limpos de toda a mancha, iluminados e transfigurados, pertencem ao Reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz que Cristo entregará ao Pai e lá os encontraremos novamente.
Ressoarão então para todos, na sua solene verdade, as palavras de Cristo: «Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim (...) todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes» (Mt 25, 34-36.40).

58 A realização da pessoa humana, actuada em Cristo graças ao dom do Espírito, matura na história e é mediada pelas relações da pessoa com as outras pessoas, relações que, por sua vez, alcançam a sua perfeição graças ao empenho por melhorar o mundo, na justiça e na paz.
O agir humano na história é de per si significativo e eficaz para a instauração definitiva do Reino, ainda que este continue a ser dom de Deus, plenamente transcendente.
Tal agir, quando respeitoso da ordem objectiva da realidade temporal e iluminado pela verdade e pela caridade, torna-se instrumento para uma actuação sempre mais plena e integral da justiça e da paz e antecipa no presente o Reino prometido.

Configurando-se a Cristo Redentor, o homem apercebe-se como criatura querida por Deus e por Ele eternamente escolhida, chamada à graça e à glória, na plenitude do mistério de que se tornou partícipe em Jesus Cristo [69].

A configuração a Cristo e a contemplação do Seu Rosto [70] infundem no cristão um anelo indelével por antecipar neste mundo, no âmbito das relações humanas, o que será realidade no mundo definitivo, empenhando-se em dar de comer, de beber, de vestir, uma casa, a cura, o acolhimento e a companhia ao Senhor que bate à porta (cf. Mt 25, 35-37).

d) Maria e o Seu «fiat» ao desígnio de amor de Deus

59 Herdeira da esperança dos justos de Israel e primeira dentre os discípulos de Jesus Cristo é Maria, Sua Mãe.
Ela, com o Seu «fiat» ao desígnio de amor de Deus (cf. Lc 1, 38), em nome de toda a humanidade, acolhe na história o enviado do Pai, o Salvador dos homens.
No canto do «Magnificat» proclama o advento do Mistério da Salvação, a vinda do «Messias dos pobres» (cf. Is 11, 4; 61, 1).
O Deus da Aliança, cantado pela Virgem de Nazaré na exultação do Seu espírito, é Aquele que derruba os poderosos de seus tronos e exalta os humildes, sacia de bens os famintos e despede os ricos de mãos vazias, dispersa os soberbos e conserva a Sua misericórdia para aqueles que O temem (cf. Lc 1, 50-53).

Haurindo no coração de Maria, da profundidade da Sua fé expressa nas palavras do «Magnificat», os discípulos de Cristo são chamados a renovar cada vez melhor em si mesmos «a certeza de que não se pode separar a verdade a respeito de Deus que salva, de Deus que é fonte de toda a dádiva, da manifestação do seu amor preferencial pelos pobres e pelos humildes, amor que, depois de cantado no Magnificat, se encontra expresso nas palavras e nas obras de Jesus» [71].

Maria, totalmente dependente de Deus e toda orientada para Ele, com o impulso da sua fé «é o ícone mais perfeito da liberdade e da libertação da humanidade e do cosmos» [72].


CAPÍTULO II

MISSÃO DA IGREJA E DOUTRINA SOCIAL

I. EVANGELIZAÇÃO E DOUTRINA SOCIAL

a) A Igreja, morada de Deus com os homens

60 A Igreja, partícipe das alegrias e esperanças, das angústias e das tristezas dos homens, é solidária com todo homem e a toda a mulher, de todo lugar e de todo tempo, e leva-lhes a Boa Nova do Reino de Deus, que com Jesus Cristo veio e vem em meio a eles [73].

A Igreja é, na humanidade e no mundo, o sacramento do amor de Deus e, por isso mesmo, da esperança maior, que ativa e sustém todo autêntico projecto e empenho de libertação e promoção humana. É, no meio aos homens, a tenda da companhia de Deus ― «o tabernáculo de Deus com os homens» (Ap 21, 3) ― de modo que o homem não se encontra só, perdido ou transtornado no seu empenho de humanizar o mundo, mas encontra amparo no amor redentor de Cristo.
Ela é ministra de salvação, não em abstracto ou em sentido meramente espiritual, mas no contexto da história e do mundo em que o homem vive [74], onde o alcançam o amor de Deus e a vocação a corresponder ao projecto divino.

61 Único e irrepetível na sua individualidade, todo o homem é um ser aberto à relação com os outros na sociedade.
O conviver social na rede de relações que interliga indivíduos, famílias, grupos intermédios em relações de encontro, de comunicação e de reciprocidade, assegura ao viver uma qualidade melhor.
O bem comum que eles buscam e conseguem formando a comunidade social é garantia do bem pessoal, familiar e associativo [75].

Por estas razões, se origina e toma forma a sociedade, com os seus componentes estruturais, ou seja, políticos, económicos, jurídicos, culturais.
Ao homem «enquanto inserido na complexa rede de relações das sociedades modernas» [76], a Igreja dirige-se com a sua doutrina social.

«Perita em humanidade» [77], a Igreja é apta a compreendê-lo na sua vocação e nas suas aspirações, nos seus limites e nos seus apuros, nos seus direitos e nas suas tarefas, e a ter para ele uma palavra de vida que ressoe nas vicissitudes históricas e sociais da existência humana.

b) Fecundar e fermentar com o Evangelho a sociedade

62 Com o seu ensinamento social a Igreja entende anunciar e actualizar o Evangelho na complexa rede de relações sociais. Não se trata simplesmente de alcançar o homem na sociedade ― o homem qual destinatário do anúncio evangélico, - mas de fecundar e fermentar com o Evangelho a mesma sociedade [78].

Cuidar do homem significa, para a Igreja, envolver também a sociedade na sua solicitude missionária e salvífica.
A convivência social, com efeito, não raro determina a qualidade da vida e, por conseguinte, as condições em que cada homem e cada mulher se compreendem a si próprios e decidem de si mesmos e da própria vocação.
Por esta razão, a Igreja não é indiferente a tudo o que na sociedade se decide, se produz e se vive, numa palavra, à qualidade moral, autenticamente humana e humanizadora, da vida social.
A sociedade e, com ela, a política, a economia, o trabalho, o direito, a cultura não constituem um âmbito meramente secular e mundano e portanto marginal e alheio à mensagem e à economia da salvação. Efectivamente, a sociedade ― com tudo o que nela se realiza ― diz respeito ao homem. É a sociedade dos homens, que são «a primeira e fundamental via da Igreja» [79].

63 Com a sua doutrina social a Igreja assume a tarefa de anúncio que o Senhor lhe confiou.
Ela actualiza no curso da história a mensagem de libertação e de redenção de Cristo, o Evangelho do Reino.
A Igreja, anunciando o Evangelho, «testemunha ao homem, em nome de Cristo, sua dignidade própria e sua vocação à comunhão de pessoas; ensina-lhe as exigências da justiça e da paz, de acordo com a sabedoria divina» [80].

Evangelho que, mediante a Igreja, ressoa no hoje do homem [81], a doutrina social é palavra que liberta.
Isso significa que tem a eficácia de verdade e de graça do Espírito Santo, que penetra os corações, dispondo-os a cultivar pensamentos e projectos de amor, de justiça, de liberdade e de paz.
Evangelizar o social é, pois, infundir no coração dos homens a carga de sentido e de libertação do Evangelho, de modo a promover uma sociedade à medida do homem porque à medida de Cristo: é construir uma cidade do homem mais humana porque mais conforme com o Reino de Deus.

(cont)

Notas:
__________________
[68] CONCÍLIO VATICANO II, const. past. Gaudium et Spes, n.º 39, AAS 58, 1966, p. 1057.
[69] Cf. JOÃO PAULO II, carta encícl. Redemptor Hominis, n.º 13, AAS 71, 1979, p. 283-284.
[70] Cf. JOÃO PAULO II, carta apost. Novo Millennio Ineunte, n.º 16-28, AAS 93, 2001, p. 276-285.
[71] JOÃO PAULO II, carta encícl. Redemptoris Mater, n.º 37, AAS 79, 1987, p. 410.
[72] CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, instr. Libertatis Conscientia, n.º 97, AAS 79, 1987, p. 597.
[73] Cf. CONCÍLIO VATICANO II, const. past. Gaudium et Spes, n.º l, AAS 58, 1966, p. 1025-1026.
[74] Cf. CONCÍLIO VATICANO II, const. past. Gaudium et Spes, n.º 40, AAS 58, 1966, p. 1057-1059; JOÃO PAULO II, carta encícl. Centesimus Annus, n.os 53-54, AAS 83, 1991, p. 959-960; ID., carta encícl. Sollicitudo Rei Socialis, n.º 1, AAS 80, 1988, p. 513-514.
[75] Cf. CONCÍLIO VATICANO II, const. past. Gaudium et Spes, n.º 32, AAS 58, 1966, p. 1051.
[76] JOÃO PAULO II, carta encícl. Centesimus Annus, n.º 54, AAS 83, 1991, p. 859.
[77] PAULO VI, carta encícl. Populorum Progressio, n.º 13, AAS 59, 1967, p. 263.
[78] Cf. CONCÍLIO VATICANO II, const. past. Gaudium et Spes, n.º 40, AAS 58, 1966, p. 1057-1059.
[79] JOÃO PAULO II, carta encícl. Redemptor Hominis, n.º 14, AAS 71, 1979, p. 284.
[80] Catecismo da Igreja Católica, n.º 2419.
[81] Cf. JOÃO PAULO II, Homilia da Missa de Pentecostes no Centenário da Rerum Novarum (19 de Maio de 1991), L’Osservatore Romano, ed. em português, 26 de Maio de 1991, p. 1.7.


Antigo testamento / Salmos

Salmo 119







1 Como são felizes os que andam em caminhos irrepreensíveis, que vivem conforme a lei do Senhor!
2 Como são felizes os que obedecem aos seus estatutos e de todo o coração o buscam!
3 Não praticam o mal e andam nos caminhos do Senhor.
4 Tu mesmo ordenaste os teus preceitos para que sejam fielmente obedecidos.
5 Quem dera fossem firmados os meus caminhos na obediência aos teus decretos.
6 Então não ficaria decepcionado ao considerar todos os teus mandamentos.
7 Eu te louvarei de coração sincero quando aprender as tuas justas ordenanças.
8 Obedecerei aos teus decretos; nunca me abandones.
9 Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua palavra.
10 Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos.
11 Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti.
12 Bendito sejas, Senhor! Ensina-me os teus decretos.
13 Com os lábios repito todas as leis que promulgaste.
14 Regozijo-me em seguir os teus testemunhos como o que se regozija com grandes riquezas.
15 Meditarei nos teus preceitos e darei atenção às tuas veredas.
16 Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra.
17 Trata com bondade o teu servo para que eu viva e obedeça à tua palavra.
18 Abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas da tua lei.
19 Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos.
20 A minha alma consome-se de perene desejo das tuas ordenanças.
21 Tu repreendes os arrogantes; malditos os que se desviam dos teus mandamentos!
22 Tira de mim a afronta e o desprezo, pois obedeço aos teus estatutos.
23 Mesmo que os poderosos se reúnam para conspirar contra mim, ainda assim o teu servo meditará nos teus decretos.
24 Sim, os teus testemunhos são o meu prazer; eles são os meus conselheiros.
25 Agora estou prostrado no pó; preserva a minha vida conforme a tua promessa.
26 A ti relatei os meus caminhos e tu me respondeste; ensina-me os teus decretos.
27 Faz-me discernir o propósito dos teus preceitos; então meditarei nas tuas maravilhas.
28 A minha alma se consome de tristeza; fortalece-me conforme a tua promessa.
29 Desvia-me dos caminhos enganosos; por tua graça, ensina-me a tua lei.
30 Escolhi o caminho da fidelidade; decidi seguir as tuas ordenanças.
31 Apego-me aos teus testemunhos, ó Senhor; não permitas que eu fique decepcionado.
32 Corro pelo caminho que os teus mandamentos apontam, pois me deste maior entendimento.
33 Ensina-me, Senhor, o caminho dos teus decretos, e a eles obedecerei até o fim.
34 Dá-me entendimento, para que eu guarde a tua lei e a ela obedeça de todo o coração.
35 Dirige-me pelo caminho dos teus mandamentos, pois nele encontro satisfação.
36 Inclina o meu coração para os teus estatutos, e não para a ganância.
37 Desvia os meus olhos das coisas inúteis; faz-me viver nos caminhos que traçaste.
38 Cumpre a tua promessa para com o teu servo, para que sejas temido.
39 Livra-me da afronta que me apavora, pois as tuas ordenanças são boas.
40 Como anseio pelos teus preceitos! Preserva a minha vida por tua justiça!
41 Que o teu amor alcance-me, Senhor, e a tua salvação, segundo a tua promessa; então responderei aos que me afrontam, pois confio na tua palavra.
42 Jamais tires da minha boca a palavra da verdade, pois nas tuas ordenanças depositei a minha esperança.
43 Obedecerei constantemente à tua lei, para todo o sempre.
44 Andarei em verdadeira liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos.
45 Falarei dos teus testemunhos diante de reis, sem ficar envergonhado.
49 Tenho prazer nos teus mandamentos; eu os amo.
47 A ti levanto minhas mãos e medito nos teus decretos.
48 Lembra-te da tua palavra ao teu servo, pela qual me deste esperança.
49 Este é o meu consolo no meu sofrimento: A tua promessa dá-me vida.
50 Os arrogantes zombam de mim o tempo todo, mas eu não me desvio da tua lei.
51 Lembro-me, Senhor, das tuas ordenanças do passado e nelas acho consolo.
52 Fui tomado de ira tremenda por causa dos ímpios que rejeitaram a tua lei.
53 Os teus decretos são o tema da minha canção em minha peregrinação.
54 De noite lembro-me do teu nome, Senhor! Vou obedecer à tua lei.
55 Esta tem sido a minha prática: Obedecer aos teus preceitos.
56 Tu és a minha herança, Senhor; prometi obedecer às tuas palavras.
57 De todo o coração suplico a tua graça; tem misericórdia de mim, conforme a tua promessa.
58 Reflecti em meus caminhos e voltei os meus passos para os teus testemunhos.
59 Eu me apressarei e não hesitarei em obedecer aos teus mandamentos.
60 Embora as cordas dos ímpios queiram prender-me, eu não me esqueço da tua lei.
61 À meia-noite me levanto para dar-te graças pelas tuas justas ordenanças.
62 Sou amigo de todos os que te temem e obedecem aos teus preceitos.
63 A terra está cheia do teu amor, Senhor; ensina-me os teus decretos.
64 Trata com bondade o teu servo, Senhor, conforme a tua promessa.
65 Ensina-me o bom senso e o conhecimento, pois confio em teus mandamentos.
66 Antes de ser castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à tua palavra.
67 Tu és bom, e o que fazes é bom; ensina-me os teus decretos.
68 Os arrogantes mancharam o meu nome com mentiras, mas eu obedeço aos teus preceitos de todo o coração.
69 O coração deles é insensível; eu, porém, tenho prazer na tua lei.
70 Foi bom para mim ter sido castigado, para que aprendesse os teus decretos.
71 Para mim vale mais a lei que decretaste do que milhares de peças de prata e ouro.
72 As tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me entendimento para aprender os teus mandamentos.
73 Quando os que têm temor de ti me virem, se alegrarão, pois na tua palavra depositei a minha esperança.
74 Sei, Senhor, que as tuas ordenanças são justas, e que por tua fidelidade me castigaste.
75 Seja o teu amor o meu consolo, conforme a tua promessa ao teu servo.
76 Alcance-me a tua misericórdia para que eu tenha vida, porque a tua lei é o meu prazer.
77 Sejam humilhados os arrogantes, pois me prejudicaram sem motivo; mas eu meditarei nos teus preceitos.
78 Venham apoiar-me aqueles que te temem, aqueles que entendem os teus estatutos.
79 Seja o meu coração íntegro para com os teus decretos, para que eu não seja humilhado.
80 Estou quase desfalecido, aguardando a tua salvação, mas na tua palavra depositei a minha esperança.
81 Os meus olhos fraquejam de tanto esperar pela tua promessa, e pergunto: "Quando me consolarás?"
82 Embora eu seja como uma vasilha inútil, não me esqueço dos teus decretos.
83 Até quando o teu servo deverá esperar para que castigues os meus perseguidores?
84 Cavaram uma armadilha contra mim os arrogantes, os que não seguem a tua lei.
85 Todos os teus mandamentos merecem confiança; ajuda-me, pois sou perseguido com mentiras.
86 Quase acabaram com a minha vida na terra, mas não abandonei os teus preceitos.
87 Preserva a minha vida pelo teu amor, e obedecerei aos estatutos que decretaste.
88 A tua palavra, Senhor, para sempre está firmada nos céus.
89 A tua fidelidade é constante por todas as gerações; estabeleceste a terra, que firme subsiste.
90 Conforme as tuas ordens, tudo permanece até hoje, pois tudo está a teu serviço.
91 Se a tua lei não fosse o meu prazer, o sofrimento já me teria destruído.
92 Jamais me esquecerei dos teus preceitos, pois é por meio deles que preservas a minha vida.
93 Salva-me, pois a ti pertenço e busco os teus preceitos!
94 Os ímpios estão à espera para destruir-me, mas eu considero os teus testemunhos.
95 Tenho constatado que toda perfeição tem limite; mas não há limite para o teu mandamento.
96 Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro.
97 Os teus mandamentos me tornam mais sábio que os meus inimigos, porquanto estão sempre comigo.
98 Tenho mais discernimento que todos os meus mestres, pois medito nos teus testemunhos.
99 Tenho mais entendimento que os anciãos, pois obedeço aos teus preceitos.
100 Afasto os pés de todo caminho mau para obedecer à tua palavra.
101 Não me afasto das tuas ordenanças, pois tu mesmo me ensinas.
102 Como são doces para o meu paladar as tuas palavras! Mais que o mel para a minha boca!
103 Ganho entendimento por meio dos teus preceitos; por isso odeio todo caminho de falsidade.
104 A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.
105 Prometi sob juramento e o cumprirei: vou obedecer às tuas justas ordenanças.
106 Passei por muito sofrimento; preserva, Senhor, a minha vida, conforme a tua promessa.
107 Aceita, Senhor, a oferta de louvor dos meus lábios, e ensina-me as tuas ordenanças.
108 A minha vida está sempre em perigo, mas não me esqueço da tua lei.
109 Os ímpios prepararam uma armadilha contra mim, mas não me desviei dos teus preceitos.
110 Os teus testemunhos são a minha herança permanente; são a alegria do meu coração.
111 Dispus o meu coração para cumprir os teus decretos até o fim.
112 Odeio os que são inconstantes, mas amo a tua lei.
113 Tu és o meu abrigo e o meu escudo; e na tua palavra depositei a minha esperança.
114 Afastem-se de mim os que praticam o mal! Quero obedecer aos mandamentos do meu Deus!
115 Sustenta-me, segundo a tua promessa, e eu viverei; não permitas que se frustrem as minhas esperanças.
116 Ampara-me, e estarei seguro; sempre estarei atento aos teus decretos.
117 Tu rejeitas todos os que se desviam dos teus decretos, pois os seus planos enganosos são inúteis.
118 Tu destróis como refugo todos os ímpios da terra; por isso amo os teus testemunhos.
119 O meu corpo estremece diante de ti; as tuas ordenanças enchem-me de temor.
120 Tenho vivido com justiça e rectidão; não me abandones nas mãos dos meus opressores.
121 Garante o bem-estar do teu servo; não permitas que os arrogantes me oprimam.
122 Os meus olhos fraquejam, aguardando a tua salvação e o cumprimento da tua justiça.
123 Trata o teu servo conforme o teu amor leal e ensina-me os teus decretos.
124 Sou teu servo; dá-me discernimento para compreender os teus testemunhos.
125 Já é tempo de agires, Senhor, pois a tua lei está sendo desrespeitada.
126 Eu amo os teus mandamentos mais do que o ouro, mais do que o ouro puro.
127 Por isso considero justos os teus preceitos e odeio todo caminho de falsidade.
128 Os teus testemunhos são maravilhosos; por isso lhes obedeço.
129 A explicação das tuas palavras ilumina e dá discernimento aos inexperientes.
130 Abro a boca e suspiro, ansiando por teus mandamentos.
131 Volta-te para mim e tem misericórdia de mim, como sempre fazes aos que amam o teu nome.
132 Dirige os meus passos, conforme a tua palavra; não permitas que nenhum pecado me domine.
133 Resgata-me da opressão dos homens, para que eu obedeça aos teus preceitos.
134 Faz o teu rosto resplandecer sobre o teu servo e ensina-me os teus decretos.
135 Rios de lágrimas correm dos meus olhos, porque a tua lei não é obedecida.
136 Justo és, Senhor, e retas são as tuas ordenanças.
137 Ordenaste os teus testemunhos com justiça; dignos são de inteira confiança!
138 O meu zelo me consome, pois os meus adversários se esquecem das tuas palavras.
139 A tua promessa foi plenamente comprovada, e, por isso, o teu servo a ama.
140 Sou pequeno e desprezado, mas não esqueço os teus preceitos.
141 A tua justiça é eterna, e a tua lei é a verdade.
142 Tribulação e angústia me atingiram, mas os teus mandamentos são o meu prazer.
143 Os teus testemunhos são eternamente justos, dá-me discernimento para que eu tenha vida.
144 Eu clamo de todo o coração; responde-me, Senhor, e obedecerei aos teus testemunhos!
145 Clamo a ti; salva-me, e obedecerei aos teus estatutos!
146 Antes do amanhecer me levanto e suplico o teu socorro; na tua palavra depositei a minha esperança.
147 Fico acordado nas vigílias da noite, para meditar nas tuas promessas.
148 Ouve a minha voz pelo teu amor leal; faz-me viver, Senhor, conforme as tuas ordenanças.
149 Os meus perseguidores aproximam-se com más intenções, mas estão distantes da tua lei.
150 Tu, porém, Senhor, estás perto, e todos os teus mandamentos são verdadeiros.
151 Há muito aprendi dos teus testemunhos que tu os estabeleceste para sempre.
152 Olha para o meu sofrimento e livra-me, pois não me esqueço da tua lei.
153 Defende a minha causa e resgata-me; preserva a minha vida conforme a tua promessa.
154 A salvação está longe dos ímpios, pois eles não buscam os teus decretos.
155 Grande é a tua compaixão, Senhor; preserva a minha vida conforme as tuas leis.
156 Muitos são os meus adversários e os meus perseguidores, mas eu não me desvio dos teus estatutos.
157 Com grande desgosto vejo os infiéis, que não obedecem à tua palavra.
158 Vê como amo os teus preceitos! Dá-me vida, Senhor, conforme o teu amor leal.
159 A verdade é a essência da tua palavra, e todas as tuas justas ordenanças são eternas.
160 Os poderosos perseguem-me sem motivo, mas é diante da tua palavra que o meu coração treme.
161 Eu me regozijo na tua promessa como alguém que encontra grandes despojos.
162 Odeio e detesto a falsidade, mas amo a tua lei.
163 Sete vezes por dia eu te louvo por causa das tuas justas ordenanças.
164 Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar.
165 Aguardo a tua salvação, Senhor, e pratico os teus mandamentos.
166 Obedeço aos teus testemunhos; amo-os infinitamente!
167 Obedeço a todos os teus preceitos e testemunhos, pois conheces todos os meus caminhos.
168 Chegue à tua presença o meu clamor, Senhor! Dá-me entendimento conforme a tua palavra.
169 Chegue a ti a minha súplica. Livra-me, conforme a tua promessa.
170 Meus lábios transbordarão de louvor, pois me ensinas os teus decretos.
171 A minha língua cantará a tua palavra, pois todos os teus mandamentos são justos.
172 Com tua mão vem ajudar-me, pois escolhi os teus preceitos.
173 Anseio pela tua salvação, Senhor, e a tua lei é o meu prazer.
174 Permite-me viver para que eu te louve; e que as tuas ordenanças me sustentem.

175 Andei vagando como ovelha perdida; vem em busca do teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.