Evangelho: Jo 19, 28-37
28 Em seguida, sabendo Jesus que tudo
estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: «Tenho sede». 29 Havia
ali um vaso cheio de vinagre. Então, os soldados, ensopando no vinagre uma
esponja e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-Lha à boca. 30 Jesus, tendo
tomado o vinagre, disse: «Tudo está consumado!». Depois, inclinando a cabeça,
entregou o espírito. 31 Os judeus, visto que era o dia da Preparação, para que
os corpos não ficassem na cruz no sábado, porque aquele dia de sábado era de
grande solenidade, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e
fossem retirados. 32 Foram, pois, os soldados e quebraram as pernas ao primeiro
e ao outro com quem Ele havia sido crucificado. 33 Mas, quando chegaram a
Jesus, vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, 34 mas um dos
soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e
água. 35 Quem foi testemunha deste facto o atesta, e o seu testemunho é digno
de fé e ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis. 36 Porque
estas coisas sucederam para que se cumprisse a Escritura: “Não Lhe quebrarão
osso algum”. 37 E também diz outro passo da Escritura: “Hão-de olhar para
Aquele a quem trespassaram”.
Comentários:
Em que Chaga
refugiar-me, Senhor?
Na do Teu peito?
Sim, é a minha
preferida. Ficar ali, em descanso, junto ao Teu Coração.
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Nas das Tuas Mãos?
Na Chaga da Mão
Direita… essa mão com que abençoas e tocas os doentes?
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Na Chaga da Mão
Esquerda… a mão que segura o caminhante que titubeia na senda da salvação?
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Nas dos Teus Pés?
Na Chaga do Pé
Direito… em que apoias todo o Teu peso quando Te levantas no Caminho do
Gólgota?
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Na Chaga do Pé
Esquerdo… com que sacodes o pó contra os que Te rejeitam?
Sim… ouso
refugiar-me aqui.
Assim tomarei
parte na defesa do Teu Santo Nome tão ofendido!
E… aqui fico,
feliz e contente por ter encontrado refúgio e protecção. Faço Desta Chaga o meu
berço onde quero adormecer e acordar todos os dias que me concederes viver.
(ama,
comentário sobre Jo 19, 31-37, 2013.02.07)
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