Tempo comum II Semana |
18 Os discípulos
de João e os fariseus estavam a jejuar. Foram ter com Jesus, e disseram-Lhe:
«Porque jejuam os discípulos de João e os fariseus, e os Teus discípulos não
jejuam?». 19 Jesus respondeu-lhes: «Podem porventura jejuar os
companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Enquanto têm consigo o
esposo não podem jejuar. 20 Mas virão dias em que lhes será tirado o
esposo e, então, nesses dias, jejuarão. 21 Ninguém cose um remendo
de pano novo num vestido velho; pois o remendo novo arranca parte do velho, e o
rasgão torna-se maior. 22 Ninguém deita vinho novo em odres velhos;
de contrário, o vinho fará arrebentar os odres, e perder-se-á o vinho e os
odres; mas, para vinho novo, odres novos».
Comentários:
A Igreja segue –
como não podia deixar de ser – os passos de Jesus. Renova constantemente as
recomendações e adapta aos tempos correntes a prática da Fé Cristã.
Por isso os
Concílios, nomeadamente o Concílio Vaticano II.
Agora está
empenhada na Nova Evangelização da Europa.
Atente-se que
diz ‘Nova Evangelização’ e não uma evangelização nova.
O Evangelho é e
será sempre o mesmo, o que a Santa Igreja, como boa Mãe, faz, é lembrar aos
seus filhos as verdades neles contidas e como se devem aplicar à vida corrente
de cada um.
(ama, Comentário sobre Mc 2, 8-22,
2013.01.21)
Já publicados:
vinho, velho ou novo, é sempre vinho. A Lei de
Deus no Antigo Testamento e a Lei de Deus anunciada por Jesus Cristo, é a mesma.
Nem o vinho velho se atira fora porque é velho e existe um novo, nem a Antiga
Lei se despreza porque surge uma adaptada ao tempo corrente, nem esta se
prefere àquela já que, ambas, são a mesma Lei de Deus. O espírito sendo o
mesmo, não tem mais que esforçar-se por entender; o olhar tem um enfoque
diferente mas distingue a essência.
Jesus Cristo não
veio alterar a Lei, mas, explicando-a, aperfeiçoou-a e, sobretudo, despiu-a da
roupagem excessiva de regras e quesitos com que, ao longo dos séculos, os homens
a foram revestindo.
Como pode ser
“complicada” uma Lei que se resume em dois pontos: Amar a Deus sobre todas as
coisas e Amar o próximo como a si mesmo?
(ama, Comentário sobre Mc 2, 8-22)
A “novidade” que
Cristo traz ao mundo é a interpretação da Lei de forma correcta, de forma nunca
antes vista. Até então, os Rabis e Escribas interpretavam-na adaptando-a, como
melhor lhes parecia como adequada às circunstâncias ou, até, aos seus interesses
pessoais ou de classe.
Jesus faz ver e
compreender que a Lei é imutável no seu conteúdo concreto e não pode nem ser
mudada – num único til – nem adaptada em nenhum caso. A Lei de Deus aplica-se a
toda a humanidade independentemente da condição, cultura, idade ou quaisquer
outras circunstâncias que podem ocorrer. A Lei parece simples e é-o de facto,
porque Deus nunca obrigaria o homem a nada que não estivesse ao seu alcance
fazer e, muito menos a que cada um pudesse considerar-se, seja porque motivo
for, mais ou menos obrigado a cumpri-la.
(ama,
Comentário sobre Mc 2, 8-22,
2010.12.22)
Há
quem se “agarre” a falsas razões para justificar a sua falta de cumprimento de
obrigações “básicas” do cristão como, por exemplo, participar na Santa Missa.
Dizem
que não se identificam com a Liturgia actual, que, posta de lado a que dantes
se usava, não se sentem motivados por “novidades”.
Outros,
que enquanto a Igreja não evoluir num sentido mais moderno – que normalmente se
prende com questões de comportamento pessoal (homossexualidade, divórcio, as
chamadas uniões de facto, etc., etc. – não participarão.
Vinho
velho em odres novos?
Não?
Desculpas
“esfarrapadas” de quem quer uma Igreja à sua medida, a seu gosto.
Esquecem
algo de suma importância: A Igreja é de Cristo que é a sua cabeça e, ao
criticar, negar ou repudiar a Igreja é criticar, negar ou repudiar Jesus Cristo
Nosso Senhor.
(ama,
comentário sobre Mc 2, 18-22, 2011.12.22)
Começava
o Reino de Deus com a renovação não da Lei mas das suas práticas. O jejum, por
exemplo, não é abolido mas 'revista' a sua observância.
Não
se trata de coisas de menor ou escassa importância mas de ordenar as
prioridades.
O
que é mais importante, o jejum, o sacrifício, a mortificação ou estar com
Cristo, na Sua companhia, intimando com Ele?
Nada
pode ser mais importante que a identificação com Cristo porque é o que
verdadeiramente salva.
Quem
não se identifica com Ele, por mais que jejue não se salvará.
(ama, comentário sobre Mc
2, 18-22, 2012.01.16)
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