Tempo comum I Semana |
21 Depois foram a
Cafarnaum; e Jesus, tendo entrado no sábado na sinagoga, ensinava. 22
Os ouvintes ficavam admirados com a Sua doutrina, porque os ensinava como quem
tem autoridade e não como os escribas. 23 Na sinagoga estava um
homem possesso dum espírito imundo, que começou a gritar: 24 «Que
tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei Quem és, o
Santo de Deus». 25 Mas Jesus o ameaçou dizendo: «Cala-te, e sai
desse homem!». 26 Então o espírito imundo, agitando-o violentamente
e dando um grande grito, saiu dele. 27 Ficaram todos tão admirados,
que se interrogavam uns aos outros: «Que é isto? Que nova doutrina é esta? Ele
manda com autoridade até nos espíritos imundos, e eles obedecem-Lhe». 28
E divulgou-se logo a Sua fama por toda a região da Galileia.
Comentários:
Não há como duvidar da real divindade de
Jesus. As Suas acções corroboram as palavras
que profere e concordam plenamente com que dele disseram os Profetas.
Além do mais, impõe-se pela Sua autoridade
indiscutível, fala às pessoas, manda ao demónio, tudo quanto diz ou faz está perfeitamente dentro das Escrituras.
Jesus Cristo, para além do homem que atrai,
como um imane gentes de todas as condições, acolhendo-as com a urbanidade do
Seu carácter e confortando-as com o calor da Sua solidariedade, é também Deus
que perdoa os pecados e cura as doenças e misérias corporais dos que dele se
aproximam com confiança.
(ama,
comentário sobre Mc 1, 21-28, 2012.01.29)
Já publicados:
O
poder e influência que demónio exercia sobre as pessoas naquele tempo eram
tais, que a maior admiração que Jesus suscitava com as Suas acções eram
exactamente a expulsão dos espíritos impuros e o Seu evidente domínio sobre
eles.
As
pessoas andavam, como Jesus há-de referir por mais de uma vez, tristes abatidas
como ovelhas sem pastor, alguém que verdadeiramente as guiasse e protegesse, a
quem pudessem recorrer nas suas aflições.
Como
se o Senhor dissesse: “Chegou a Minha hora, acabou o domínio das trevas”.
A
alegria do Natal, ainda presente nas nossas mentes, traz-nos a paz e a garantia
de que, O Senhor está connosco, sempre disponível para nos salvar quando a
tentação nos assalte e a nossa concupiscência queira dominar-nos.
(ama, comentário sobre Mc 1, 21-28,
2009.12.05)
O
domínio do Demónio sobre as criaturas é possível dado que é um espírito com
umas potências e características que o colocam num plano muito superior ao ser
humano. No entanto, este domínio, só o pode exercer com o consentimento de Deus
que o concede se, na Sua infinita Sabedoria, nisso encontrar algum bem. É caso
destas pessoas referidas no Evangelho. Apresentou-se assim, a oportunidade de
Jesus Cristo demonstrar a Sua Divindade e o Seu Poder, sendo que também a
expulsão de demónios seria um dos sinais que acompanhariam o Messias esperado
por Israel. Desta forma Cristo dá mais uma “credencial” para que os que tal
veem e constatam acreditem que Ele é, de facto, o Filho de Deus.
(ama, comentário sobre Mc 1, 21-28,
2009.12.05)
É bem verdade que para se ensinar, primeiro tem de se
aprender e, só se pode fazê-lo, ouvindo quem tem capacidade, conhecimentos e
idoneidade para tal.
Todo o cristão tem um papel específico na humanidade
que terá de cumprir: fazer apostolado.
Ora, fazer apostolado, não é mais que ensinar aos
outros quem é Jesus Cristo para que, conhecendo-o, o possa amar e seguir.
Como não se pode dar o que não se tem há que adquiri-lo
primeiro, inteirar-se junto de alguém com conhecimentos e são critério como
proceder em cada caso e, nunca, absolutamente, agir livremente com autonomia e
“desgarrado”.
Não se pode fazer um “trabalho” de Deus e para Deus,
como definitivamente o apostolado deve ser, sem ter a orientação da Igreja e do
Magistério que, na pessoa de um director espiritual, nos levará com inteira
segurança e sem desvios pelos caminhos correctos.
(ama, comentário sobre Mc 1, 21-28,
2012.12.17)
O que mais espanta os que ouvem às pregações de Jesus
Cristo é a evidente autoridade das suas palavras e a forma como expõe a Sua
Doutrina.
Fala em nome próprio: “Eu digo-vos”, “Eu te ordeno”,
“Eu te envio”… e, é esta autoridade
que deixa atónitos os que O ouvem perguntando-se de onde ela lhe vem, quem lha
deu, como se pode atribuir a Si próprio algo que é só de Deus!
Claro que, quando começam a compreender, mais nos seus
corações que no intelecto, que Jesus é o Cristo anunciado pelos Profetas, esta
autoridade justifica-se plenamente, à aceite e absolutamente natural.
A autoridade de Jesus Cristo é a própria autoridade de
Deus e, por isso mesmo, Ele a pôde transmitir à Sua Igreja com absoluta
garantia de que o que ela mandar é Ele que manda, que o que condena ou absolve
é Ele que reprova ou perdoa.
(ama, comentário sobre Mc 1, 21-28,
2012.01.04)
Há
quem insista em afirmar que o demónio não existe.
Do
púlpito ouve-se, às vezes, dizer que o que o Evangelho refere como
"possessos" é figurativo, que as possessões de criaturas pelo demónio
é história de filmes e produto de imaginação pouco esclarecida.
Estão
absolutamente errados.
Uns porque talvez "lhes convenha" não o reconhecer, os
outros, poucos, felizmente, porque levados por um modernismo espúrio, esquecem
as verdades da fé.
O Evangelho não é um "livro de aventuras" produto da
imaginação de quem o escreveu. Não! É um texto inspirado pelo Espírito Santo e,
portanto, tudo o que nele se contém é real, verdadeiro e indiscutível.
(ama, comentário sobre Mc 1, 21-28, 2012.01.10)
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