Evangelho: Mt 1, 18-25
18 A geração de Jesus Cristo foi deste
modo: Estando Maria, Sua mãe, desposada com José, antes de coabitarem achou-se
ter concebido por obra do Espírito Santo. 19 José, seu esposo, sendo
justo, e não querendo expô-la a difamação, resolveu repudiá-la secretamente. 20
Pensando ele estas coisas, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, e
lhe disse: «José, filho de David, não temas receber em tua casa Maria, tua
esposa, porque o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. 21
Dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu
povo dos seus pecados».22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse
o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta que diz: 23 “Eis que
a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e Lhe porão o nome de Emanuel, que
significa: Deus connosco”. 24 Ao despertar José do sono, fez como
lhe tinha mandado o anjo do Senhor, e recebeu em sua casa Maria, sua esposa. 25
E, sem que ele a tivesse conhecido, deu à luz um filho, e pôs-Lhe o nome de
Jesus.
Comentários:
Sim, não subsiste nenhuma dúvida por
resolver, nenhuma pergunta sem resposta. Deus esclarece, sempre, os corações
puros dos que nele confiam.
O magnífico
mistério de uma maternidade que mudará para sempre a história da humanidade,
não é apregoada aos quatro ventos com o estentor e alarido como os homens
gostam de fazer nas suas pequenas coisas, mas na privacidade simples de um
sonho que é como Deus Todo Poderoso prefere manifestar-se.
(ama,
comentário sobre Mt 1, 18-23, 2010.09.08)
Já publicados:
O povo judeu mantinha um
registo rigoroso dos seus varões. Compreende-se porquê: quando o Messias
esperado surgisse seria possível traçar todo o seu tronco genealógico honrando,
desta forma toda uma linhagem
Mas para os planos de Deus
também foi conveniente que o Seu Filho Unigénito uma vez encarnado, tivesse uma
genealogia que afastasse qualquer dúvida.
Portanto, Jesus Cristo é
realmente, uma pessoa concreta, real, verdadeira.
(ama, comentário sobre Mt 1, 18-23,
2012.09.80)
Jesus vem ao mundo como «sinal de contradição»,
como Ele próprio afirmará mais tarde. De facto, desde o primeiro momento, à Sua
volta se gera como que num conflito permanente entre as pessoas que com Ele
convivem ou estão perto.
Neste caso, aquele que seria o Seu Pai
Adoptivo, sofre com a gravidez de Sua Mãe até que o Anjo lhe revela os planos
divinos da Redenção que já constavam nas revelações que, ao longo dos tempos,
os Profetas tinham dado a conhecer.
(ama,
comentário sobre Mt 1, 18-25, 2009.11.28)
Parece tão simples a maior história que já
alguma vez se escreveu: a História da Redenção da Humanidade!
Ao ler este
trecho do Evangelho de S. Mateus a gente sente-se pequenina perante a
simplicidade destas figuras extraordinárias: Maria e José.
Da sua simplicidade, da sua obediência, da
sua disponibilidade para dizer sim aos desígnios de Deus dependeu toda a nossa
felicidade que é consequência é de virmos a
ser redimidos do pecado e definitivamente salvos para a vida eterna.
(ama, comentário sobre Mt 1, 18-25,
2010.12.18)
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