II Semana |
16 «A quem hei-de Eu
comparar esta geração? É semelhante às crianças que estão sentados na praça, e
que gritam aos seus companheiros, 17 dizendo: Tocámos flauta e não
bailastes; entoámos lamentações e não chorastes; 18 veio João, que
não comia nem bebia, e dizem: “Ele tem demónio”. 19 Veio o Filho do
Homem, que come e bebe, e dizem: “Eis um glutão e um bebedor de vinho, um amigo
dos publicanos e pecadores”. Mas a sabedoria divina foi justificada por suas
obras».
Comentário:
Este tempo que vivemos – agora! – é o
único que temos e teremos para merecer.
No primeiro momento depois da nossa
morte já não haverá lugar a mais merecimento e seremos julgados conforme nos
apresentarmos perante o Senhor e, não, por aquilo que, em tempos, possamos ter
feito de mal ou bem.
E, das duas uma: ou merecemos a vida
eterna na contemplação da Sua Face ou seremos condenados para sempre.
Sim! É verdade, poderá haver méritos
que serão considerados pela Justiça Divina e que poderão, de alguma forma,
conciliar a Sua Suprema Decisão e enviar a nossa alma para o Purgatório até que
considere remida toda a culpa e apagada toda a mancha.
Mas… porquê arriscar?
(ama,
comentário sobre Mt 11, 16-19, 2012.10.16)
Já publicados:
Sempre se encontram desculpas para
não se fazer o que se deve, quando se deve. Para resistir à chamada que o
Senhor nos faz como se o que nos pede não estivesse ao nosso alcance fazer. Ele
sabe muito bem do que somos capazes e conhece – muito menor que nós próprios –
as nossas limitações. Por isso, em lugar de um olhar crítico e avaliador
perante a figura inconfundível do Mestre, deixemo-nos levar por Ele onde quer
que Ele queira ir. De certeza, é o melhor caminho, aliás, o único caminho que
nos convém andar.
(ama,
comentário sobre Mt 11, 16-19, 2009.07.25)
Se Jesus Cristo
viesse, agora, como compararia esta geração a que pertencemos?
Possuindo
incomparavelmente mais motivos, exemplos, conhecimentos que a geração de Jesus
tinha no Seu tempo para ser-mos fiéis, agradecidos, justos, cumpridores, amigos
e seguidores do mesmo Jesus Cristo que invectivou a Sua geração na Palestina,
qual seria a Sua “sentença”?
Há algo que não
podemos ignorar e que o próprio Evangelho adverte: «a sabedoria divina foi justificada por
suas obras» e, as obras de Cristo
estão bem à vista de todos e suficientemente claras e iniludíveis para poderem
ser ignoradas.
Talvez no nosso coração, no nosso íntimo, alberguemos
alguma má vontade, uma reprovação por aquelas gentes que não reconheciam o
Messias e se recusavam a acreditar nele!
Mas… seremos, de facto, diferentes, radicalmente
diferentes?
(ama,
comentário sobre Mt 11, 16-19, 2011.11.04)
Vivemos numa época
muitíssimo mais responsabilizável que o seria a geração do tempo em que Jesus
proferiu estas palavras, sabemos mais, temos dois milénios de exemplos,
escritos, meditações, ensinamentos que não podem ser ignorados.
As
contas que nos serão pedidas deverão ser mais estreitas, exigentes porque é de
justiça que assim seja. Ele mesmo disse que «a quem muito foi dado muito será exigido.»
Mas,
para consolo e gáudio nossos também disse que «muitos dos primeiros serão os últimos».
Pertenceremos,
nós, a estes últimos?
(ama,
comentário sobre Mt 11, 16-19, Enxomil, 2011.12.09
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