Chegarás
a ser santo, se tiveres caridade, se souberes fazer as coisas que agradem aos
outros e que não sejam ofensa a Deus, mesmo que a ti te custem. (Forja,
556)
Todos
os que aqui estamos fazemos parte da família de Cristo, porque Ele mesmo nos
escolheu antes da criação do mundo, por amor, para sermos santos e imaculados
diante dele, o qual nos predestinou para sermos seus filhos adoptivos por meio
de Jesus Cristo para sua glória, por sua livre vontade. Esta escolha gratuita
de que Nosso Senhor nos fez objecto, marca-nos um fim bem determinado: a santidade
pessoal, como S. Paulo nos repete insistentemente: haec est voluntas Dei:
sanctificatio vestra , esta é a vontade de Deus: a vossa santificação.
Portanto, não nos esqueçamos: estamos no redil do Mestre, para alcançar esse
fim. (...).
A
meta que proponho – ou melhor, a que Deus indica a todos – não é uma miragem ou
um ideal inatingível: podia contar-vos tantos exemplos concretos de mulheres e
de homens correntes, como vocês e como eu, que encontraram Jesus que passa
quasi in occulto pelas encruzilhadas aparentemente mais vulgares e decidiram
segui-lo, abraçando com amor a cruz de cada dia. Nesta época de desmoronamento
geral, de concessões e de desânimos, ou de libertinagem e de anarquia,
parece-me ainda mais actual aquela convicção simples e profunda que, no
princípio da minha actividade sacerdotal e sempre, me consumiu em desejos de
comunicar à humanidade inteira: estas crises mundiais são crises de santos. (Amigos
de Deus, 2–4)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.