TEMA 34. O quinto mandamento do Decálogo
2. Plenitude deste mandamento
O mandamento de salvaguardar a vida do
homem «tem a sua dimensão mais profunda na exigência de veneração e amor por
toda a pessoa e sua vida» 2.
A misericórdia e o perdão são próprios
de Deus; e na vida dos filhos de Deus também deve estar presente a
misericórdia, que nos faz compadecermo-nos da miséria alheia: «Bem-aventurados
os misericordiosos porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7)3.
É igualmente necessário aprender a
perdoar as ofensas (cf. Mt 5, 22). Ao receber uma ofensa, há que
evitar encolerizar-se, nem permitir que a ira invada o coração. Mais ainda no
Pai Nosso – a oração que Jesus nos deixou como oração dominical –, o Senhor
liga o seu perdão – o perdão acerca das ofensas que cometemos – ao nosso perdão
sobre os que nos ofenderam (cf. Mt 6, 9-13; Lc 11, 2-4). Nesta luta,
ajudar-nos-á contemplar a Paixão de Nosso Senhor, que nos perdoou e redimiu com
amor e paciência as nossas injustiças; considerar que ninguém deve ser para um
cristão um estranho ou inimigo (cf. Mt 5, 44-45); pensar no juízo
após a nossa morte, em que seremos julgados pelo amor dedicado ao próximo;
recordar que um cristão deve vencer o mal com o bem (cf. Rm 12, 21);
e considerar as injúrias como ocasião para a própria purificação.
pau agulles simó
Bibliografia
básica:
Catecismo
da Igreja Católica, 2258-2330.
João
Paulo II, Enc. Evangelium Vitae, 25-III-95, cap. III.
Leituras
recomendadas:
L. Ciccone, La vita umana, Ares,
Milano 2000.
L.
Melina, Corso di Bioetica. Il Vangelo della Vita, Piemme, Casale Monferrato
1996.
(Resumos
da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
________________________
Notas:
2
João Paulo II, Enc. Evangelium Vitae, 25-III-95, 41.
3
«As obras de misericórdia são as acções caridosas pelas quais vamos em ajuda do
nosso próximo, nas suas necessidades corporais e espirituais» (Catecismo,
2447).
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