Três
dias e três noites procura Maria o Filho que se perdeu... Oxalá possamos dizer,
tu e eu, que a nossa vontade de encontrar Jesus também não conhece descanso. (Sulco,
794)
Que
dor a de sua Mãe e a de S. José, porque – no regresso de Jerusalém – não vinha
entre os parentes e amigos! E que alegria a sua, quando o vêem, já de longe,
doutrinando os mestres de Israel! Mas reparai nas palavras, aparentemente
duras, que saem da boca do Filho, ao responder a sua Mãe: por que me
buscáveis?.
Não
era razoável que o procurassem? As almas que sabem o que é perder Cristo e
encontrá-lo podem compreender isto... Por que me buscáveis? Não sabíeis que
devo ocupar-me nas coisas de meu Pai?. Não sabíeis, porventura, que eu devo
dedicar totalmente o meu tempo ao meu Pai celestial?
Este
é o fruto da oração de hoje: que nos persuadamos de que o nosso caminhar na
terra – em todas as circunstâncias e em todos os momentos – é para Deus; que é
um tesouro de glória, uma imagem do Céu; que é, nas nossas mãos, uma maravilha
que temos de administrar, com sentido de responsabilidade perante os homens e
perante Deus, sem necessidade de mudar de estado, no meio da rua, santificando
a nossa profissão ou o nosso ofício, a vida de família, as relações sociais e
todas as actividades que parecem à primeira vista só terrenas.. (Amigos
de Deus, 53–54)
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