A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
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Evangelho: Mc 4, 21-41
21 Dizia-lhes mais:
«Porventura traz-se a lâmpada para se pôr debaixo do alqueire ou debaixo da
cama? Não é para ser posta sobre o candelabro? 22 Porque não há
coisa alguma escondida que não venha a ser manifesta, nem que seja feita para
estar oculta, mas para vir a público. 23 Se alguém tem ouvidos para
ouvir, oiça». 24 Dizia-lhes mais: «Atendei ao que ouvis. Com a
medida com que medirdes vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará. 25
Porque ao que tem, dar-se-lhe-á ainda mais e ao que não tem, ainda o que tem
lhe será tirado». 26 Dizia também: «O reino de Deus é como um homem
que lança a semente à terra. 27 Dorme e se levanta, noite e dia, e a
semente germina e cresce sem ele saber como. 28 Porque a terra por
si mesma produz, primeiramente a haste, depois a espiga, e por último a espiga
cheia de grãos. 29 E, quando o fruto está maduro, mete logo a foice,
porque chegou o tempo da ceifa». 30 Dizia mais: «A que coisa
compararemos nós o reino de Deus? Com que parábola o representaremos? 31
É como um grão de mostarda que, quando se semeia no campo, é a menor de todas
as sementes que há na terra; 32 mas, depois que é semeado, cresce e
torna-se maior que todas as hortaliças, e cria ramos tão grandes que “as aves
do céu podem vir abrigar-se à sua sombra”». 33 Assim lhes propunha a
palavra com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de compreender. 34
Não lhes falava sem parábolas; porém, em particular explicava tudo aos Seus
discípulos. 35 Naquele mesmo dia, ao cair da tarde, disse-lhes:
«Passemos à outra margem». 36 Eles, deixando a multidão, levaram-n'O
consigo, assim como estava, na barca. Outras embarcações O seguiram. 37
Então levantou-se uma grande tempestade de vento, e as ondas lançavam-se sobre
a barca, de tal modo que a barca se enchia de água. 38 Jesus estava
na popa a dormir sobre um travesseiro. Acordaram-n'O e disseram-Lhe: «Mestre,
não Te importas que pereçamos?». 39 Ele levantou-Se, ameaçou o vento
e disse para o mar: «Cala-te, emudece». O vento amainou e seguiu-se uma grande
bonança. 40 Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não
tendes fé?». Ficaram cheios de grande temor, e diziam uns para os outros: 41
«Quem será Este, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».
C. I. C. nr. 781 a 810
PARÁGRAFO 2
A IGREJA – POVO DE DEUS, CORPO DE CRISTO, TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO
I. A Igreja – Povo de Deus
781. «Em todos os tempos
e em todas as nações foi agradável a Deus aquele que O teme e pratica a
justiça. No entanto, aprouve a Deus salvar e santificar os homens não
individualmente, excluída qualquer ligação entre eles, mas constituindo-os em
povo que O conhecesse na verdade e O servisse na santidade. Foi por isso que
escolheu Israel para ser o seu povo, estabeleceu com ele uma aliança e
instruiu-o progressivamente manifestando-se a Si mesmo e os desígnios da Sua
vontade na história desse povo, e santificando-o para Si. Mas tudo isso
aconteceu como preparação da Aliança nova e perfeita, que seria concluída em
Cristo [...]. Esta nova Aliança instituiu-a Cristo no seu Sangue, chamando um
povo, proveniente de judeus e pagãos, a juntar-se na unidade, não segundo a
carne, mas no Espírito» (208).
As CARACTERÍSTICAS DO POVO DE DEUS
782. O povo de Deus
possui características que o distinguem nitidamente de todos os agrupamentos
religiosos, étnicos, políticos ou culturais da história:
– é o povo de Deus: Deus
não é propriedade de nenhum povo; mas adquiriu para Si um povo constituído por
aqueles que outrora não eram um povo: «raça eleita, sacerdócio real, nação
santa» (1 Pe 2, 9);
– vem-se a ser membro
deste povo, não pelo nascimento físico, mas pelo «nascimento do Alto», «da água
e do Espírito» (Jo 3, 3-5), isto é, pela fé em Cristo e pelo Baptismo;
– este povo tem por
Cabeça Jesus Cristo (o Ungido, o Messias): porque a mesma unção, o Espírito
Santo, flui da Cabeça por todo o Corpo, este é o «povo messiânico»;
– «a condição deste povo
é a dignidade da liberdade dos filhos de Deus: nos seus corações, como num
templo, reside o Espírito Santo» (209);
– «a sua lei é o
mandamento novo, de amar como o próprio Cristo nos amou (210)»; é a
lei «nova» do Espírito Santo (211);
– a sua missão é ser o
sal da terra e a luz do mundo (212). «Constitui para todo o género
humano o mais forte gérmen de unidade, esperança e salvação» (213);
– o seu destino,
finalmente, é «o Reino de Deus, o qual, começado na terra pelo próprio Deus, se
deve dilatar cada vez mais, até ser também por Ele consumado no fim dos
séculos» (214).
UM POVO SACERDOTAL, PROFÉTICO E REAL
783. Jesus Cristo é
Aquele que o Pai ungiu com o Espírito Santo e constituiu «sacerdote, profeta e
rei». Todo o povo de Deus participa destas três funções de Cristo, com as
responsabilidades de missão e de serviço que delas resultam (215).
784. Ao entrar no povo
de Deus pela fé e pelo Baptismo, participa-se na vocação única deste povo: na
sua vocação sacerdotal – «Cristo Senhor, sumo-sacerdote escolhido de entre os
homens, fez do povo novo «um reino de sacerdotes para o seu Deus e Pai». Na
verdade, pela regeneração e pela unção do Espírito Santo, os baptizados são
consagrados para serem uma casa espiritual, um sacerdócio santo (216).
785. «O povo santo de
Deus participa também da função profética de Cristo», sobretudo pelo sentido
sobrenatural da fé, que é o de todo o povo, leigos e hierarquia, quando «adere
indefectívelmente à fé transmitida aos santos de uma vez por todas» (217),aprofunda
o conhecimento da mesma, e se torna testemunha de Cristo no meio deste mundo.
786. Finalmente, o povo
de Deus participa na função real de Cristo. Cristo exerce a sua realeza
atraindo a Si todos os homens pela sua morte e ressurreição (218).
Cristo, Rei e Senhor do universo, fez-Se o servo de todos, pois «não veio para
ser servido, mas para servir e dar a vida como resgate pela multidão» (Mt 20,
28). Para o cristão, «reinar é servi-Lo» (219), em especial «nos
pobres e nos que sofrem, nos quais a Igreja reconhece a imagem do seu Fundador
pobre e sofredor (220). O povo de Deus realiza a sua «dignidade
real» na medida em que viver de acordo com esta vocação de servir com Cristo.
«De todos os regenerados
em Cristo, o sinal da cruz faz reis, a unção do Espírito Santo consagra
sacerdotes, para que, independentemente do serviço particular do nosso
ministério, todos os cristãos espirituais no uso da razão se reconheçam membros
desta estirpe real e participantes da função sacerdotal. De facto, que há de
tão real para uma alma como governar o seu corpo na submissão a Deus? E que há
de tão sacerdotal como oferecer ao Senhor uma consciência pura, imolando no
altar do seu coração as vítimas sem mancha da piedade?» (221).
II. A Igreja – Corpo de Cristo
A IGREJA É COMUNHÃO COM JESUS
787. Desde o princípio,
Jesus associou os discípulos à sua vida (222). Revelou-lhes o
mistério do Reino (223): deu-lhes parte na sua missão, na sua
alegria (224) e nos seus sofrimentos (225). Jesus fala duma
comunhão ainda mais íntima entre Ele e os que O seguem: «Permanecei em Mim,
como Eu em vós [...]. Eu sou a cepa, vós os ramos» (Jo 15, 4-5). E anuncia uma
comunhão misteriosa e real entre o seu próprio Corpo e o nosso: «Quem come a
minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em Mim e Eu nele» (Jo 6, 56).
788. Quando a sua
presença visível lhes foi tirada, Jesus não deixou órfãos os discípulos (226).
Prometeu-lhes ficar com eles até ao fim dos tempos (227), e
enviou-lhes o seu Espírito (228). A comunhão com Jesus tornou-se, de
certo modo, mais intensa: «Comunicando o seu Espírito aos seus irmãos, por Ele
reunidos de todas as nações, constituiu-os seu Corpo Místico» (229).
789. A comparação da
Igreja com um corpo lança uma luz particular sobre a ligação íntima existente
entre a Igreja e Cristo. Ela não está somente reunida à volta d'Ele: está
unificada n'Ele, no seu Corpo. Na Igreja, Corpo de Cristo, são de salientar
mais especificamente três aspectos: a unidade de todos os membros entre si, pela
união a Cristo; Cristo, Cabeça do Corpo; a Igreja, Esposa de Cristo.
«UM SÓ CORPO»
790. Os crentes que
respondem à Palavra de Deus e se tornam membros do Corpo de Cristo, ficam
estreitamente unidos a Cristo: «Neste Corpo, a vida de Cristo difunde-se nos
crentes, unidos pelos sacramentos, dum modo misterioso e real, a Cristo
sofredor e glorificado» (230), Isto verifica-se particularmente no Baptismo,
que nos une à morte e ressurreição de Cristo (231), e na Eucaristia,
pela qual, «participando realmente no Corpo de Cristo», somos elevados à
comunhão com Ele e entre nós (232).
791. Mas a unidade do
Corpo não anula a diversidade dos membros: «Na edificação do Corpo de Cristo
existe diversidade de membros e funções. É o mesmo Espírito que distribui os
seus vários dons, segundo a sua riqueza e as necessidades dos ministérios para
utilidade da Igreja» (233). A unidade do Corpo Místico produz e
estimula a caridade entre os fiéis: «Daí que, se algum membro padece, todos os
membros sofrem juntamente; e se algum membro recebe honras, todos se alegram» (234).
Em suma, a unidade do Corpo Místico triunfa sobre todas as divisões humanas:
«Todos vós que fostes baptizados em Cristo, fostes revestidos de Cristo. Não há
judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher; porque
todos vós sois um só, em Cristo Jesus» (Gl 3, 27-28).
«A CABEÇA DESTE CORPO É CRISTO»
792. Cristo «é a Cabeça
do Corpo que é a Igreja» (Cl 1, 18). Ele é o Princípio da criação e da
Redenção. Elevado à glória do Pai, «tem em tudo a primazia» (Cl 1, 18),
principalmente sobre a Igreja, por meio da qual estende o seu reinado sobre
tudo quanto existe.
793. Une-nos à sua
Páscoa: todos os membros se devem esforçar por se parecerem com Ele, «até que
Cristo Se forme neles» (Gl 4, 19). «É para isso que nós somos introduzidos nos
mistérios da sua vida [...], associados aos seus sofrimentos como o corpo à
cabeça, unidos à sua paixão para ser unidos à sua glória» (235).
794. Provê ao nosso
crescimento (236): a fim de crescermos em tudo para Aquele que é a
Cabeça (237), Cristo distribui no seu Corpo, a Igreja, os dons e os
serviços pelos quais mutuamente nos ajudamos no caminho da salvação.
795. Cristo e a Igreja
são, pois, o «Cristo total» (Christus totus). A Igreja é una com Cristo. Os
santos têm desta unidade uma consciência muito viva:
«Congratulemo-nos, pois,
e dêmos graças pelo facto de nos termos tornado não apenas cristãos, mas o
próprio Cristo. Estais a compreender, irmãos, a graça que Deus nos fez,
dando-nos Cristo por Cabeça? Admirai e alegrai-vos: nós tornámo-nos Cristo. Com
efeito, uma vez que Ele é a Cabeça e nós os membros, o homem completo é Ele e
nós [...]. A plenitude de Cristo é, portanto, a Cabeça e os membros. Que quer
dizer: a Cabeça e os membros? Cristo e a Igreja» (238).
«Redemptor noster unam
se personam cum sanctam Eclesiam, quam assumpsit, exhibuit – O nosso Redentor
apresentou-Se a Si próprio como uma única pessoa unida à santa Igreja, que Ele
assumiu» (239).
«Caput et membra, quasi
una persona mystica – Cabeça e membros são, por assim dizer, uma só e mesma
pessoa mística» (240).
Uma palavra de Santa
Joana d'Arc aos seus juízes resume a fé dos santos Doutores e exprime o
bom-senso do crente: «De Jesus Cristo e da Igreja eu penso que são um só, e não
há que levantar dificuldades a esse respeito» (241).
A IGREJA É A ESPOSA DE CRISTO
796. A unidade de Cristo
e da Igreja, Cabeça e membros do Corpo, implica também a distinção entre ambos,
numa relação pessoal. Este aspecto é, muitas vezes, expresso pela imagem do
esposo e da esposa. O tema de Cristo Esposo da Igreja foi preparado pelos
profetas e anunciado por João Baptista (242). O próprio Senhor Se
designou como «o Esposo» (Mc 2, 19) (243). E o Apóstolo apresenta a
Igreja e cada fiel, membro do seu Corpo, como uma esposa «desposada» com Cristo
Senhor, para formar com Ele um só Espírito (244). Ela é a Esposa
imaculada do Cordeiro imaculado (245) que Cristo amou, pela qual Se
entregou «para a santificar» (Ef 5, 26), que associou a Si por uma aliança
eterna, e à qual não cessa de prestar cuidados como ao Seu próprio Corpo (246).
«Eis o Cristo total,
Cabeça e Corpo, um só, formado de muitos [...]. Quer seja a Cabeça que fale,
quer sejam os membros, é Cristo que fala: fala desempenhando o papel de Cabeça
(ex persona capitis), ou, então, desempenhando o papel do Corpo (ex persona
corporis). Conforme ao que está escrito: «Serão os dois uma só carne. É esse um
grande mistério; digo-o em relação a Cristo e à Igreja» (Ef 5, 31-32). E o
próprio Senhor diz no Evangelho: «Já não são dois, mas uma só carne» (Mt 19,
6). Como vedes, temos, de algum modo, duas pessoas diferentes; no entanto,
tornam-se uma só na união esponsal [...] «Diz-se "Esposo" enquanto
Cabeça e "esposa" enquanto Corpo» (247).
III. A Igreja – Templo do Espírito Santo
797. «O que o nosso
espírito, quer dizer, a nossa alma, é para os nossos membros, o Espírito Santo
é-o para os membros de Cristo, para o Corpo de Cristo, que é a Igreja» (248).
«É ao Espírito de Cristo, como a um princípio oculto, que se deve atribuir o
facto de todas as partes do Corpo estarem unidas, tanto entre si como com a
Cabeça suprema, pois Ele está todo na Cabeça, todo no Corpo, todo em cada um
dos seus membros» (249). É o Espírito Santo que faz da Igreja «o
templo do Deus vivo» (2 Cor 6, 16) (250):
«De facto, foi à própria
Igreja que o dom de Deus foi confiado [...]. Nela foi depositada a comunhão com
Cristo, isto é, o Espírito Santo, arras da incorruptibilidade, confirmação da
nossa fé e escada da nossa ascensão para Deus [...]. Porque onde está a Igreja,
aí está também o Espírito de Deus; e onde está o Espírito de Deus, aí está a
Igreja e toda a graça» (251).
798. O Espírito Santo é
«o princípio de toda a acção vital e verdadeiramente salvífica em cada uma das
diversas partes do Corpo» (252), Ele realiza, de múltiplas maneiras,
a edificação de todo o Corpo na caridade (253): pela Palavra de
Deus, «que tem o poder de construir o edifício» (Act 20, 32); mediante o
Baptismo, pelo qual forma o Corpo de Cristo (254); pelos
sacramentos, que fazem crescer e curam os membros de Cristo; pela «graça dada
aos Apóstolos que ocupa o primeiro lugar entre os seus dons» (255);
pelas virtudes que fazem agir segundo o bem; enfim, pelas múltiplas graças
especiais (chamadas «carismas») pelos quais Ele torna os fiéis «aptos e
disponíveis para assumir os diferentes cargos e ofícios proveitosos para a renovação
e cada vez mais ampla edificação da Igreja» (256).
OS CARISMAS
799. Extraordinários ou
simples e humildes, os carismas são graças do Espírito Santo que, directa ou
indirectamente, têm uma utilidade eclesial, ordenados como são para a
edificação da Igreja, o bem dos homens e as necessidades do mundo.
800. Os carismas devem
ser acolhidos com reconhecimento por aquele que os recebe, mas também por todos
os membros da Igreja. De facto, eles são uma maravilhosa riqueza de graças para
a vitalidade apostólica e para a santidade de todo o Corpo de Cristo; desde que
se trate de dons verdadeiramente procedentes do Espírito Santo e exercidos de
modo plenamente conforme aos impulsos autênticos do mesmo Espírito, quer dizer,
segundo a caridade, verdadeira medida dos carismas (257).
801. Nesse sentido será
sempre necessário o discernimento dos carismas. Nenhum carisma dispensa a
referência e a submissão aos pastores da Igreja. «A eles compete, de modo
especial, não extinguir o Espírito, mas tudo examinar para reter o que é bom» (258),
de modo que todos os carismas, na sua diversidade e complementaridade, cooperem
para o «bem comum» (1 Cor 12, 7) (259).
Resumindo:
802. Jesus Cristo «entregou-Se por nós, a fim de
nos resgatar de toda a iniquidade e de purificar e constituir um povo de sua
exclusiva posse» (Tt 2, 14).
803. «Vós sois geração eleita, sacerdócio real,
nação santa, povo adquirido» (1 Pe 2, 9).
804. Entra-se no povo de Deus pela fé e pelo
Baptismo. «Todos os homens são chamados a fazer parte do povo de Deus» (260),
para que, em Cristo, «os homens constituam uma só família e um único povo de
Deus» (261).
805. A Igreja é o Corpo de Cristo. Pelo Espírito
e pela sua acção nos sacramentos, sobretudo na Eucaristia, Cristo morto e
ressuscitado constitui como seu Corpo a comunidade dos crentes.
806. Na unidade deste Corpo, existe diversidade
de membros e de funções. Mas todos os membros estão unidos uns aos outros,
particularmente àqueles que sofrem, aos pobres e aos perseguidos.
807. A Igreja é este Corpo, cuja Cabeça é Cristo:
ela vive d'Ele, n'Ele e para Ele; e Ele vive com ela e nela.
808. A Igreja é a Esposa de Cristo: Ele amou-a e
entregou-Se por ela. Purificou-a pelo seu sangue. Fez dela a mãe fecunda de
todos os filhos de Deus.
809. A Igreja é o Templo do Espírito Santo. O
Espírito é como que a alma do Corpo Místico, princípio da sua vida, da unidade
na diversidade e da riqueza dos seus dons e carismas.
810. «A Igreja universal aparece, assim, como
"um povo que vai buscar a sua unidade à unidade do Pai e do Filho e do
Espírito Santo"» (262).
____________________________
Notas:
208. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 9: AAS
57 (1965) 12-13.
209. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 9: AAS
57 (1965) 13.
210. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 9: AAS 57 (1965) 13; cf. Jo
13, 34.
211. Cf. Rm 8, 2; Gl 5, 25.
212. Cf. Mt 5, 13-16.
213. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 9: AAS
57 (1965) 13.
214. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 9: AAS
57 (1965) 13.
215. Cf. João Paulo II,. Enc. Redemptor hominis, 18-21: AAS 71
(1979) 301-320.
216. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 10: AAS
57 (1965) 14.
217. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 12: AAS 57 (1965) 16.
218. Cf. Jo 12, 32.
219. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 36: AAS
57 (1965) 41.
220. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 8: AAS
57 (1965) 12.
221. São Leão Magno, Sermão 4, 1: CCL 138. 16-17 (PL 54, 149).
222. Cf. Mc 1, 16-20; 3, 13-19.
223. Cf. Mt 13, 10-17.
224. Cf. Lc 10, 17-20.
225. Cf. Lc 22. 28-30.
226.
Cf. Jo 14, 18.
227.
Cf. Mt 28, 20.
228. Cf. Jo 20, 22; Act 2, 33.
229. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 7: AAS
57 (1965) 9.
230. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 7: AAS 57 (1965) 9.
231. Cf. Rm 6, 4-5; 1 Cor 12, 13.
232. III Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 7: AAS
57 (1965) 9.
233. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 7: AAS
57 (1965) 10.
234. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 7: AAS
57 (1965) 10.
235. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 7: AAS 57 (1965) 10.
236.
Cf. Cl 2, 19.
237. Cf. Ef 4, 11-16.
238. Santo Agostinho, In Iohannis evangelium tractatus 21, 8: CCL
36, 216-217 (PL 35, 1568).
239. São Gregório Magno, Moralia in Job, Praefatio 6, 4: 14 CCL
143, 19 (PL 75, 525).
240. São Tomás de Aquino, Summa theologiae 3, q. 48, a. 2, ad 1:
Ed. Leon. 11, 464.
241. Santa Joana D'Arc, Dictum: Procès de condamnation, ed. P.
Tisset (Paris 1960), p. 166 (texto em francês).
242. Cf. Jo 3, 29.
243. Cf. Mt 22, 1-14; 25, 1-13.
244. Cf. 1 Cor 6, 15-17; 2 Cor 11, 2.
245. Cf. Ap 22. 17; Ef 1, 4: 5, 27.
246. Cf. Ef 5, 29.
247. Santo Agostinho, Enarratio in Psalmum 74, 4: CCL 39, 1207 (PL
37, 948-949).
248. Santo Agostinho, Sermão 268, 2: PL 38, 1232.
249. Pio XII, enc. Mystici Corporis: DS 3808.
250.
Cf. 1Cor 3, 16-17; Ef 2, 21.
251. Santo Ireneu de Lião, Adversus Haereses 3, 24, 1: SC 211. 472-474 (PG 7, 966).
252. Pio XII.enc. Mystici Corporis: DS
3808.
253. Cf. Ef 4, 16.
254. Cf. 1 Cor 12, 13.
255. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 7: AAS
57 (1965) 10.
256. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 12: AAS 57 (1965) 16; cf.
Id. Decr. Apostolicam actuositatem, 3: AAS 58 (1966) 839-840.
257. Cf. 1 Cor 13.
258. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 12: AAS
57 (1965) 17.
259. Cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium,30:
AAS 57 (1965) 37; João Paulo II, Ex. ap. Christifideles laici, 24: AAS 81
(1989) 435.
260. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 13: AAS
57 (1965) 17.
261. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 1: AAS 58 (1966)
947.
262. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 4: AAS
57 (1965) 7; cf. São Cipriano de Cartago, De dominica Oratione, 23: CCL 3A. 105
(PL 4, 553).
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