1 No ano décimo quinto do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia, Filipe, seu irmão, tetrarca da Itureia e da província da Traconítide, Lisânias tetrarca da Abilena 2 sendo pontífices Anás e Caifás, o Senhor falou a João, filho de Zacarias, no deserto. 3 E ele foi por toda a região do Jordão, pregando o baptismo de penitência para a remissão dos pecados, 4 como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas; 5 todo o vale será terraplanado, todo o monte e colina serão arrasados, os caminhos tortuosos tornar-se-ão direitos, os escabrosos planos;6 e todo o homem verá a salvação de Deus”.
Comentário:
Com a ‘precisão’ que lhe é
característica, S. Lucas identifica e situa perfeitamente os a acontecimentos
que narra.
O Evangelho é, de facto, uma história,
a HISTÓRIA DA SALVAÇÃO, que Jesus Cristo trouxe ao mundo e, como tal não
poderia ser proposta às gentes que não de uma forma absolutamente credível e
‘verificável’.
São acontecimentos relevantes que nos
vão levando, passo a passo, a acompanhar a vida de Jesus entre nós, as
circunstâncias em que disse e fez as suas obras, os milagres, os conselhos,
advertências, avisos.
Devemos lê-los e, com certeza o
faremos diariamente, uma e outra vez, fugindo à tentação de pensar: ‘isto já
conheço!’.
A experiência de muitas pessoas com
vidas longas e cheias diz-nos que sempre se descobre algo novo num trecho do
Evangelho que lemos pela enésima vez. Talvez uma palavra, uma expressão ou gesto
que ressalta como autêntica novidade.
Seria uma pena se desperdiçássemos
tamanha ventura!
(ama, comentário sobre Lc 3, 1-6,
2012.11.20)
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