O rosto de Jesus
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Talvez oiçamos aquele aviso de São Josemaria: Esse Cristo, que tu vês, não é Jesus. – Pode ser, quando muito, a triste imagem que podem formar os teus olhos turvos... – Purifica-te. Clarifica o teu olhar com a humildade e a penitência. Depois... não te hão-de falta as luzes límpidas do Amor. E terás uma visão perfeita. A tua imagem será realmente a sua: Ele!
Os
Evangelhos aludem, em diversas ocasiões ao olhar de Jesus Cristo. Um olhar
benévolo e afetuoso, comovedor e comovido, um olhar profundamente conhecedor,
que penetra a intimidade, um olhar que ensina e corrige, que move ao
arrependimento e chega a provocar um ímpeto de generosidade.
Talvez
tenhamos procurado muitas vezes representá-lo na nossa oração, com a intenção
de descobrir como podemos encontrá-lo e fazê-lo presente na nossa vida
corrente. Alguns personagens que se cruzam com Jesus nas horas da Paixão talvez
nos possam ajudar a avançar na concretização deste desejo.
No
caminho da Cruz três pessoas têm uma particular relação com o rosto de Cristo;
só duas o procuram, mas três encontram-no. Das três podemos aprender; cada uma
delas sugere um ensinamento diferente sobre o modo de dar forma ao desejo de
ver o rosto de Jesus.
j. diéguez, 2011.12.20
Nota:
Revisão da tradução portuguesa por AMA.
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