T. Comum – XI Semana
Btªs. Sancha, Mafalda e Teresa – Princesas de Portugal
Evangelho: Mt 6, 1-16; 16-18
1 «Guardai-vos de fazer as
boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles. De contrário
não tereis direito à recompensa do vosso Pai que está nos céus. 2
«Quando, pois, dás esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como fazem
os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em
verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 3 Mas, quando
dás esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, 4
para que a tua esmola fique em segredo, e teu Pai, que vê o que fazes em
segredo, te pagará. 5 «Quando orardes, não sejais como os
hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, a
fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua
recompensa. 6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada
a porta, ora a teu Pai; e teu Pai, que vê o que se passa em segredo, te dará a
recompensa. 16 «Quando jejuais, não vos mostreis tristes como os
hipócritas que desfiguram o rosto para mostrar aos homens que jejuam. Na
verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 17 Mas tu,
quando jejuares, unge a tua cabeça e lava o teu rosto, 18 a fim de
que não pareça aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está presente no
oculto, e teu Pai, que vê no oculto, te dará a recompensa.
Comentário:
É tão difícil manter uma ‘imparcialidade’ de conduta quer nos estejam
a ver ou não! Actua-se como se deve e quando se deve, guiados pelo que nos
sopra o espírito e nos ensina a alma. Tudo o que sai fora disto cai no
ostentatório no desejo incontido de ‘dar nas vistas’, de ser-mos admirados e,
talvez, louvados, dados como exemplo, enfim, considerados e elevados.
Sairemos da situação como saiu do Templo o Fariseu.
Para obtermos o resultado que nos convém temos de proceder como o
publicano, com reserva e discrição, com naturalidade simples de quem sabe, tem
a certeza de que o que faz de bem o deve ao Espírito Santo que o inspira e que,
se assim não fosse, não só não o faria como faria muitíssimo pior.
No primeiro caso actuaremos como ‘profissionais’ da caridade; no
segundo agiremos como simples instrumentos de que Deus quer servir-se para que
se veja bem que é Ele quem actua e faz.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.