Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Jo 6, 52-71
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Evangelho: Jo 6, 52-71
52 Disputavam, então, entre si os judeus: «Como
pode Este dar-nos a comer a Sua carne?». 53 Jesus disse-lhes: «Em
verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não
beberdes o Seu sangue não tereis a vida em vós. 54 Quem come a Minha
carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último
dia. 55 Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue
verdadeiramente bebida. 56 Quem come a Minha carne e bebe o Meu
sangue permanece em Mim e Eu nele. 57 Assim como Me enviou o Pai que
vive e Eu vivo pelo Pai, assim quem Me comer a Mim, esse mesmo também viverá
por Mim. 58 Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que comeram
os vossos pais, e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente». 59
Jesus disse estas coisas ensinando em Cafarnaum, na sinagoga. 60
Muitos dos Seus discípulos ouvindo isto, disseram: «Dura é esta linguagem! Quem
a pode ouvir?». 61 Jesus, conhecendo em Si mesmo que os Seus
discípulos murmuravam por isto, disse-lhes: «Isto escandaliza-vos? 62
Que será quando virdes subir o Filho do Homem para onde estava antes? 63
É o Espírito que vivifica; a carne para nada aproveita. As palavras que Eu vos
disse são espírito e vida. 64 Mas há alguns de vós que não crêem».
Com efeito Jesus sabia desde o princípio quais eram os que não acreditavam, e
quem havia de O entregar. 65 Depois acrescentou: «Por isso Eu vos
disse que ninguém pode vir a Mim se não lhe for concedido por Meu Pai». 66
Desde então muitos dos Seus discípulos retiraram-se e já não andavam com Ele. 67
Por isso Jesus disse aos doze: «Também vós quereis retirar-vos?». 68
Simão Pedro respondeu-Lhe: «Senhor, para quem havemos nós de ir? Tu tens
palavras de vida eterna. 69 E nós acreditamos e sabemos que Tu és o
Santo de Deus». 70 Jesus replicou: «Não fui Eu que vos escolhi a
vós, os doze? E, contudo, um de vós é um demónio». 71 Falava de
Judas, filho de Simão Iscariotes, porque era este que O havia de entregar, não
obstante ser um dos doze.
CARTA
ENCÍCLICA
SLAVORUM APOSTOLI
DO
SUMO PONTÍFICE
JOÃO
PAULO II
AOS
BISPOS, AOS SACERDOTES,
ÀS
FAMÍLIAS RELIGIOSAS
E
A TODOS OS FIÉIS CRISTÃOS,
PARA
COMEMORAR A OBRA DE EVANGELIZAÇÃO
DOS
SANTOS CIRILO E METÓDIO
NO
UNDÉCIMO CENTENÁRIO
/…4
24.
O baptismo da Polónia, no ano de 966, na pessoa do primeiro soberano histórico
Mieszko, que casou com a princesa Dubravka da Boémia, verificou-se
principalmente graças à mediação da Igreja de Boémia; e foi por esta via que o
cristianismo chegou de Roma à Polónia sob a forma latina. Permanece, contudo, o
fato de os primórdios do cristianismo na Polónia estarem ligados, de algum
modo, à obra dos irmãos que partiram da Longínqua Salónica.
Entre
os eslavos da península balcânica, o zelo dos dois santos irmãos frutificou de
modo ainda mais visível. Graças ao seu apostolado, o cristianismo, que havia
muito tempo fora implantado na Croácia, aí se consolidou.
A
missão empreendida por Cirilo e Metódio ganhou consistência e desenvolveu-se
também de modo admirável na Bulgária, principalmente por obra dos seus
discípulos, expulsos do primeiro campo de ação.'Nessa região, graças ao empenho
de são Clemente de Ocrida, surgiram dinâmicos centros de vida monástica, onde o
uso do alfabeto cirílico teve particular desenvolvimento. Também daí o
cristianismo se difundiu para outros territórios, até alcançar, através da
vizinha Roménia, a antiga Rússia de Kiev e estender-se, em seguida, de Moscovo
para o Oriente. Dentro de poucos anos, exactamente em 1988, ocorrerá o milénio
do baptismo de São Vladimiro, o Grande, Príncipe de Kiev.
25.
Por esses motivos, pois, os santos Cirilo e Metódio bem cedo foram reconhecidos
pela família dos povos eslavos como pais do seu cristianismo, bem como da sua
cultura. Em muitos dos territórios já mencionados, embora lá tivessem estado já
diversos missionários, a maior parte da população eslava, ainda no século IX,
continuava a ter costumes e crenças pagãs. Somente num terreno já cultivado
pelos nossos santos, ou pelo menos por eles preparado para ser cultivado, é que
o cristianismo entrou de modo definitivo na história dos eslavos, no decorrer
do século seguinte.
A
sua obra constitui uma contribuição valiosa para a formação das raízes cristãs
comuns da Europa, raízes estas que, pela sua solidez e pela sua vitalidade,
constituem um dos pontos de referência mais seguros de que não pode prescindir
qualquer esforço sério no sentido de recompor, de modo novo e actual, a unidade
do continente.
Depois
de onze séculos de cristianismo entre os eslavos, nós vemos claramente que a
herança dos dois irmãos de Salónica é e permanece para eles mais profunda e
mais forte do que qualquer divisão. Ambas as tradições cristãs — a oriental, que
deriva de Constantinopla, e a ocidental, que deriva de Roma — nasceram no seio
da única Igreja, ainda que sobre o tecido de culturas diferentes e de modos
diversos de enfrentar os mesmos problemas. Esta diversidade, se bem compreendida
a sua origem e se bem considerados o seu valor e a sua significação, não pode
senão enriquecer quer a cultura da Europa, quer a sua tradição religiosa; e
torna-se, além disso, uma base adequada para a sua desejada renovação
espiritual.
26.
Desde o século IX, quando na Europa cristã se delineava uma nova ordenação
concertada, os santos Cirilo e Metódio propuseram-nos uma mensagem que se
demonstra ainda muito actual para a nossa época, quando, exactamente por motivo
dos numerosos e complexos problemas de ordem religiosa e cultural, social e
internacional, se busca uma unidade vital na comunhão real das várias componentes.
Pode-se dizer dos dois evangelizadores que foi característico o seu amor à
comunhão da Igreja universal tanto no Oriente como no Ocidente; e, na Igreja
universal, à Igreja particular, que estava nascendo nas nações eslavas. Deles
provém ainda o apelo para os cristãos e para os homens do nosso tempo a
construir juntos a comunhão.
Mas
é no terreno específico da actividade missionária que o exemplo de Cirilo e
Metódio se reveste de maior validade. Esta actividade constitui, de fato, uma
tarefa essencial da Igreja; e nos dias de hoje ela apresenta-se como urgente,
sob a forma da chamada "inculturação". Os dois irmãos não só
desempenharam a sua missão com todo o respeito pela cultura que já existia
entre os povos eslavos, mas promoveram-na e incrementaram-na, de modo eminente
e incessante, ao cultivarem a religião. De maneira análoga, hoje as Igrejas
mais antigas podem e devem ajudar as Igrejas e os povos mais jovens a
amadurecerem a própria identidade e a nela progredirem. 42
27.
Cirilo e Metódio são como que os elos de união, ou como uma ponte espiritual
entre a tradição oriental e a tradição ocidental, que convergem ambas na única
grande tradição da Igreja universal. Eles são para nós modelos e, ao mesmo
tempo, os patronos do esforço ecuménico das Igrejas irmãs do Oriente e do
Ocidente, para reencontrar, mediante o diálogo e a oração, a unidade visível na
comunhão perfeita e total, a união que — como disse por ocasião da minha visita
a Bari — não é nem absorção nem sequer fusão". 43 A unidade é o encontro na verdade e no
amor, que nos são dados pelo Espírito. Pela sua personalidade e pela sua obra,
Cirilo e Metódio são figuras que despertam em todos os cristãos "a grande
nostalgia da união" entre as duas Igrejas irmãs do Oriente e do Ocidente. 44 Para a perfeita catolicidade, todas as
nações e todas as culturas têm um papel próprio a desempenhar no plano
universal da salvação. Cada tradição particular e cada Igreja local deve
permanecer aberta e atenta às outras Igrejas e às outras tradições e, ao mesmo
tempo, à comunhão universal e católica; se ficasse fechada em si mesma,
correria o risco de também ela se empobrecer.
Ao
actuar o próprio carisma, Cirilo e Metódio deram uma contribuição decisiva para
a construção da Europa, não só no que se refere à comunhão religiosa cristã,
mas também no domínio da sua união social e cultural. Não existe, ainda hoje,
outra via para superar as tensões e sanar, quer na Europa quer no mundo, as
rupturas e os antagonismos que ameaçam provocar uma destruição terrível de
vidas e de valores. Ser cristão no nosso tempo significa ser artífice de
comunhão na Igreja e na sociedade. Para esse fim, têm importância um espírito
aberto aos irmãos, a compreensão mútua e a disponibilidade para a cooperação
recíproca mediante o intercâmbio generoso dos bens culturais e espirituais.
Uma
das aspirações fundamentais da humanidade de hoje é a de reencontrar a unidade
e a comunhão para uma vida verdadeiramente digna do homem em nível mundial. A
Igreja, consciente de ser sinal e sacramento universal de salvação e de unidade
do género humano, declara-se pronta a satisfazer este seu dever "que as
condições do nosso tempo tornam ainda mais urgente, para que deste modo todos
os homens, hoje mais estreitamente ligados uns aos outros pelos laços sociais,
técnicos e culturais, alcancem também a plena unidade em Cristo". 45
VIII
CONCLUSÃO
28.
Convém, pois, que toda a Igreja celebre com solenidade e alegria os onze
séculos que decorreram desde a conclusão da obra apostólica do primeiro
arcebispo ordenado em Roma para os povos eslavos, Metódio, e do seu irmão
Cirilo, evocando a entrada desses povos no cenário da história da salvação e no
rol das nações europeias que, ao longo dos séculos precedentes, tinham recebido
a mensagem evangélica. Todos poderão compreender com que exultação profunda
deseja participar dessa celebração o primeiro filho da estirpe eslava, chamado,
depois de quase dois milénios, a ocupar a sede episcopal que foi de São Pedro
nesta cidade de Roma.
29.
"Nas vossas mãos entrego o meu espírito": nós saudamos o undécimo
centenário da morte de são Metódio com as mesmas palavras que foram por ele
pronunciadas — segundo refere a sua Vida em língua paleo-eslava 46 — antes de morrer, quando estava para ir
reunir-se aos seus pais na fé, na esperança e na caridade: os patriarcas, os
profetas, os apóstolos, os doutores e os mártires. Com o testemunho da palavra
e da vida, fortificadas pelo carisma do Espírito, ele deu o exemplo de uma
vocação fecunda, tanto para o século em que viveu como para os séculos
vindouros e, de modo particular, para os nossos tempos.
O
seu bem-aventurado "passamento", na primavera do ano de 885 da
Encarnação de Cristo (e, segundo o cômputo bizantino do tempo, no ano 6393 da
criação do mundo), deu-se num período em que nuvens inquietantes se adensavam
sobre Constantinopla e tensões de hostilidade ameaçavam cada vez mais a tranquilidade
e a vida das nações, e até mesmo os laços sagrados da fraternidade cristã e da
comunhão entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente.
Na
sua catedral, repleta de fiéis de diversas linhagens, os discípulos de são
Metódio prestaram uma homenagem solene ao pastor falecido, como reconhecimento
pela mensagem de salvação, de paz e de reconciliação que ele tinha trazido e à
qual tinha dedicado a sua vida: "Celebraram uma função sagrada em latim,
grego e eslavo", 47 adorando
a Deus e venerando o primeiro arcebispo da Igreja que ele mesmo fundara entre
os eslavos, aos quais, juntamente com o irmão, anunciara o Evangelho em sua
própria língua. Esta Igreja tornou-se ainda mais vigorosa quando, por
consentimento explícito do Papa, recebeu uma hierarquia autóctone, radicada na
sucessão apostólica e ligada pela unidade de fé e de amor quer à Igreja de Roma
quer A. de Constantinopla, da qual a missão eslava tinha tido os seus inícios.
Ao
completarem-se onze séculos depois da sua morte, eu desejo estar presente, ao
menos em espírito, em Velehrad, onde — segundo parece — a Providência dispôs
que Metódio terminasse a sua vida apostólica;
— Desejo
também deter-me na basílica de São Clemente em Roma, onde foi sepultado são
Cirilo;
—
e junto aos túmulos desses dois irmãos, apóstolos dos eslavos, gostaria de
recomendar a sua herança espiritual à Santíssima Trindade, com uma oração
especial.
30.
"Nas vossas mãos entrego..."
Ó
Deus imenso, uno na Trindade, eu vos entrego a herança da fé das nações
eslavas; conservai e abençoai esta vossa obra!
Recordai,
ó Pai todo-poderoso, aquele momento em que, segundo a vossa vontade, chegou
para estes povos e para estas nações a "plenitude dos tempos" e os
santos missionários de Salónica realizaram fielmente o mandato que o vosso
Filho Jesus Cristo deu aos seus apóstolos; seguindo as suas pegadas e as dos
seus sucessores, eles levaram a luz do Evangelho, a Boa Nova da salvação às
terras habitadas pelos eslavos e diante deles deram testemunho
— De
que vós sois o Criador do homem, de que vós sois nosso Pai e de que em vós,
nós, homens, somos todos irmãos;
— De
que, por meio de vosso Filho, vossa Palavra eterna, destes existência a todas
as coisas e chamastes os homens à participação na vossa vida que não tem fim;
—
de que vós amastes tanto o mundo que lhe fizestes o dom de vosso Filho unigénito
que, por nós homens e para a nossa salvação, desceu do céu e por obra do
Espírito Santo se encarnou no seio da Virgem Maria e se fez homem;
— E
de que, por fim, enviastes o Espírito de força e de consolação, para que todo
homem, remido por Cristo, pudesse receber nele a dignidade de filho e tornar-se
co-herdeiro das indefectíveis promessas que fizestes à humanidade!
O
vosso plano criador, ó Pai, que culminou na Redenção, envolve o homem que vive
e abarca toda a sua vida e a história de todos os povos.
Atendei,
ó Pai, àquilo que toda a Igreja vos implora, hoje; e fazei com que os homens e
as nações que, graças à missão apostólica dos santos irmãos de Salónica, vos
conheceram e acolheram, a vós, Deus verdadeiro, e por meio do baptismo entraram
na comunidade santa dos vossos filhos, possam agora continuar, sem obstáculos,
a acolher com entusiasmo e confiança esse programa evangélico e, na base dos
seus ensinamentos, a realizar todas as suas possibilidades humanas.
—
Que eles possam seguir, em conformidade com a própria consciência, a voz do
vosso chamamento ao longo dos caminhos que lhes foram indicados pela primeira
vez há onze séculos!
—
Que o fato de pertencer ao Reino do vosso Filho nunca seja considerado por
ninguém em contraste com o bem da sua pátria terrena!
—
Possam todos dar-vos o devido louvor na sua vida privada e na vida pública!
—
Possam viver na verdade, na caridade, na justiça e na fruição da paz
messiânica, que há-de abarcar os corações humanos, as comunidades, a terra e o
universo inteiro!
—
Conscientes da sua dignidade de homens e de filhos de Deus, possam encontrar a
força para superar todo ódio e para vencer o mal com o bem.
Concedei
também a toda a Europa, ó Trindade Santíssima, pela intercessão dos dois santos
irmãos: que ela sinta cada vez mais a exigência da unidade religiosa cristã e
da comunhão fraterna de todos os seus povos, a fim de que, superada a
incompreensão e a desconfiança recíproca e vencidos os conflitos ideológicos,
pela consciência comum da verdade, possa ser para o mundo inteiro um exemplo de
convivência justa e pacífica, no respeito mútuo e na liberdade inviolada.
31.
A vós, pois, Deus Pai todo-poderoso, Deus Filho que remistes o mundo, Deus
Espírito que sois o sustentáculo e o mestre de toda a santidade, desejo confiar
toda a Igreja de ontem, de hoje e de amanhã, a Igreja que está na Europa e que
se espalhou sobre toda a face da Terra. Nas vossas mãos entrego esta singular
riqueza, composta de tantos dons diversos, antigos e novos, incluídos no
tesouro comum de tantos filhos diferentes.
Toda
a Igreja vos agradece, a vós, que chamastes as nações eslavas à comunhão da fé,
pela herança e pela contribuição que elas deram para o património universal.
Agradece-vos por tudo isso, de modo particular, o Papa de origem eslava. Que
essa contribuição não deixe jamais de enriquecer a Igreja, o continente europeu
e o mundo inteiro! Que ela não se debilite na Europa e no mundo de hoje! Não
decresça nunca na consciência dos nossos contemporâneos! Nós desejamos acolher
integralmente tudo o que as nações eslavas deram e continuam a dar, de original
e de válido, para o patrimônio espiritual da Igreja e da humanidade. Toda a
Igreja, consciente da riqueza comum, professa a sua solidariedade espiritual
com elas e reafirma a própria responsabilidade para com o Evangelho, pela obra
de salvação que é chamada a realizar ainda hoje em todo o mundo, até aos
confins da Terra. É indispensável remontar ao passado para compreender, à sua
luz, a realidade actual e vislumbrar o amanhã. A missão da Igreja, de fato,
está sempre orientada e encaminhada, com indefectível esperança, no sentido do
futuro.
32.
O futuro! Por mais que ele possa aparecer humanamente carregado de ameaças e de
incertezas, nós o depomos com confiança nas vossas mãos, Pai celeste, invocando
sobre ele a intercessão da Mãe de vosso Filho e Mãe da Igreja e a intercessão
dos vossos santos apóstolos Pedro e Paulo, e a dos santos Bento, Cirilo e
Metódio e, ainda Agostinho, Bonifácio e de todos os outros evangelizadores da
Europa que, fortes na fé, na esperança e na caridade, anunciaram aos nossos
pais a vossa salvação e a vossa paz; e que, com as canseiras da sua sementeira
espiritual, iniciaram a construção da civilização do amor, da ordem nova
fundada na vossa santa lei e no auxílio da vossa graça, que no final dos tempos
vivificará tudo e todos na Jerusalém celeste. Amém.
A
todos vós, caríssimos irmãos e irmãs, a minha bênção apostólica.
Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 2 de Junho,
solenidade da Santíssima Trindade, do ano de 1985, sétimo do meu pontificado.
JOÃO PAULO II
© Copyright 1985 - Libreria Editrice Vaticana
(Nota: Revisão da tradução para português por ama)
___________________________
Notas:
42 Cf. Conc. Ecum. Vaticano II, Decr. sobre a atividade
missionária da Igreja Ad gentes, 38.
43 João Paulo II, Discurso no encontro ecumênico na
basílica de são Nicolau de Bari (26 de fevereiro de 1984). 2: Insegnamenti VII,
1 (1984), p. 532.
44 Ibid., 1: loc. cit., p. 531.
45 Conc. Ecum. Vaticano II, Const. dogm. sobre a Igreja
Lumen gentium, 1.
46 Cf. Vita Methodii XVII, 9-10: ed. cit., p. 237; Lc
23,46; SI 31 30, 6.
47 Vita Methodii XVII, 11: ed. cit., p. 237.
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