11/01/2012

Evangelho do dia e comentário













T. Comum– I Semana


Evangelho: Mc 1, 29-39

29 Logo que saíram da sinagoga, foram a casa de Simão e de André, com Tiago e João.30 A sogra de Simão estava de cama com febre. Falaram-Lhe logo dela. 31 Jesus, aproximando-Se e tomando-a pela mão, levantou-a. Imediatamente a deixou a febre, e ela pôs-se a servi-los. 32 Ao anoitecer, depois do sol-posto, traziam-Lhe todos os enfermos e possessos, 33 e toda a cidade se tinha juntado diante da porta. 34 Curou muitos que se achavam atacados com várias doenças, expulsou muitos demónios, e não permitia que os demónios dissessem quem Ele era. 35 Levantando-Se muito antes de amanhecer, saiu e foi a um lugar solitário e lá fazia oração. 36 Simão e os seus companheiros foram procurá-l'O. 37 Tendo-O encontrado, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». 38 Ele respondeu: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de que Eu também lá pregue, pois para isso é que Eu vim». 39 E andava pregando nas sinagogas, por toda a Galileia, e expulsava os demónios.

Comentário:

O Evangelho fala frequentemente de “enfermos e possessos” como que associando a doença física com a doença da alma.

Alguns contrariam a existência de possessos porque não aceitam nem o demónio nem o seu poder sobre as criaturas.

Mas, a verdade, é que o demónio existe e tem algum poder sobre as criaturas, nomeadamente aquelas que por ele se deixam subjugar.
Não pode, no entanto ir contra a vontade própria do ser humano, isto é, violentar a sua integridade nem física nem espiritual porque Deus não lho permite.

Mas, considerando que o pecado é uma doença – autêntica – da alma, esta reflecte-se de forma mais ou menos evidente na pessoa física. Não é preciso recorrer a situações “extremas” como por exemplo o de uma pessoa dominada pelo vício da bebida em que, em tempo, leva à degradação física, mas o pecado, digamos assim, comum, aquele que peca com regularidade e não se arrepende e confessa mas, ao contrário, permanece nessa situação, acaba por se ver sujeito ao poder do demónio e por quanto mais tempo… pior.

Sim, há casos de possessões demoníacas e, a Igreja, estuda-os e acompanha-os com muito carinho e preocupação, mas, estas, estão muito longe de ser comuns e numerosas. Realmente, com a Sua Morte na Cruz, acabou o “tempo das trevas” – onde o demónio domina – e passou a haver o tempo da luz que é – inteiramente – de Jesus Cristo.

(ama, comentário sobre Mc 1, 29-39, 2011.12.13)

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