É sabido como São Josemaria defendeu a liberdade dos fiéis do Opus Dei; comentava com frequência que, na Prelatura, se podem ter todo o tipo de posições políticas que não sejam contrárias à fé católica; mais ainda, afirmava que esse pluralismo é uma manifestação de bom espírito [i].
Quer dizer, parecia-lhe um óptimo sinal que houvesse diversidade de visões políticas entre as pessoas do Opus Dei e afirmava com vigor que não tinham lugar membros que quisessem impor dogmas nas coisas temporais.
Pretender vincular a fé cristã a uma solução concreta no campo temporal, mesmo sendo muito boa e bem-intencionada, seria uma forma de clericalismo. Um clericalismo que classificava, com vigor, de tirania porque anulava a liberdade pessoal dos outros; uma atitude incompatível com a secularidade cristã, inseparável da liberdade.
O seu amor à liberdade levou-o a exceder-se em dar uma formação muito cuidada – também no plano teológico – com a qual cada fiel pudesse depois mover-se com liberdade na santificação do trabalho e na actividade apostólica, sem esperar indicações. Neste ponto, como em muitos outros, sem pretensões de originalidade, foi inovador.
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet 2011.07.06
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