17 Os setenta e dois voltaram alegres, dizendo: «Senhor, até os demónios se nos submetem em virtude do Teu nome». 18 Ele disse-lhes: «Eu via Satanás cair do céu como um raio. 19 Eis que vos dei poder de caminhar sobre serpentes e escorpiões, e de vencer toda a força do inimigo, e nada vos fará dano. 20 Contudo não vos alegreis porque os espíritos maus vos estão sujeitos, mas alegrai-vos porque os vossos nomes estão escritos nos céus». 21 Naquela mesma hora Jesus exultou de alegria no Espírito Santo, e disse: «Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos simples. Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. 22 Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar». 23 Depois, tendo-Se voltado para os discípulos, disse: «Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. 24 Porque Eu vos afirmo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram, ouvir o que vós ouvis e não o ouviram».
Comentário:
Nós não vimos nem ouvimos Jesus Cristo como os setenta e dois discípulos viram e ouviram.
Mas somos igualmente felizes porque o testemunho que nos deixaram, sobretudo nos Evangelhos, é tão vivo e real que não nos deixa margem para dúvidas.
A Santa Igreja, como boa Mãe, dá-nos sobejas indicações e indica claros caminhos para percorrer-mos ao lado de Cristo.
Na nossa vida de todos os dias, encontramo-lo a cada passo e sentimos a Sua presença viva e real.
Mas, na verdade, somos ainda mais felizes que os setenta e dois, porque podemos recebê-lo, todos os dias, no Santíssimo Sacramento da Eucaristia.
Quando comungamos o nosso corpo é receptáculo do Deus Verdadeiro que Se nos entrega humilíssimamente escondido sob as espécies do Pão Consagrado.
(ama, comentário sobre Lc 10, 17-24, 2011.08.20)
Santa Teresa do Menino Jesus
A prematura morte da sua mãe, quando tinha apenas quatro anos fez com que se apegasse a sua irmã Pauline, que elegeu para sua "segunda mãe". A repentina entrada dessa irmã no Carmelo, fez a jovem Thérèse, adoecer. Curada pela ‘Virgem do Sorriso’, imagem da Imaculada Conceição por quem seus pais tinham afeição, tomou uma
Teresa decide que quer entrar para o Carmelo (Ordem das Carmelitas Descalças). Como a pouca idade a impede, é levada por familiares, em Novembro de 1887, para uma audiência com o Papa, em Roma, para pedir a excepção. Em Abril do ano seguinte é aceita. Concedida a autorização ingressou em 9 de Abril de 1888 e tomou o nome de Thérèse de l'Enfant Jesus.
Morreu em 30 de Setembro de 1897, com apenas 24 anos. Sua irmã, Paulina, também carmelita, publicou em 1898 os escritos de Santa Teresinha, intitulados "História de uma alma". No dia 17 de Maio de 1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. O mesmo Papa declara-a Padroeira Universal das Missões Católicas em 1927. O Papa João Paulo II declara-a Doutora da Igreja em 1997.
Em carta tornada pública em 1º de Outubro de 2007, o Papa Bento XVI recordou que "Teresa de Lisieux, sem haver saído de seu Carmelo, (...) viveu à sua maneira, um autêntico espírito missionário (...) oferecendo ao mundo uma nova via espiritual lhe obteve o título de Doutora da Igreja. Desde Pio XI até os nossos dias, os Papas não têm deixado de recordar os laços entre oração, caridade e acção na missão da Igreja."
No dia 19 de Outubro de 2008, Dia Mundial das Missões, em Lisieux, na basílica dedicada precisamente à sua filha, os pais de Santa Teresinha, Luís Martin e Zélia Guérin foram beatificados pela Igreja, em cerimónia presidida pelo cardeal José Saraiva Martins. Na ocasião Saraiva Martins conclamou as famílias presentes "para que imitem os dois esposos e se tornem eles próprios lares santos e missionários." Foi o segundo casal a ser beatificado pela Igreja Católica. (coligido por ama)
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