Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.
A resposta de D. Álvaro, sempre pronta e fiel, estimulava-o também a sugerir iniciativas de apostolado. João Paulo II falava da nova evangelização pelo menos desde 1981, mas foi em 1985 que deu um forte impulso a esta prioridade pastoral, sobretudo nos países da Europa ocidental e América do Norte, onde os sintomas do secularismo iam crescendo de modo alarmante. Uma data simbólica é a de 11 de Outubro de 1985, dia em que o Santo Padre concluiu um Sínodo extraordinário de Bispos, celebrado em Roma, convidando a Igreja para um renovado impulso missionário, desejo que comentou com o Prelado numa conversa. D. Álvaro fez-se imediatamente eco deste programa, e com data de 25 de dezembro do mesmo ano, escreveu uma Carta pastoral aos fiéis da Prelatura, urgindo-os a colaborar com todas as suas forças nesta tarefa, que era particularmente necessária sobretudo nos países da velha Europa, Estados Unidos e Canadá.
O Papa convidou D. Álvaro a começar o trabalho da Obra nos países escandinavos. E, naturalmente, na Polónia. Pormenorizava que era muito importante difundir entre o povo de Deus na Polónia a necessidade da direcção espiritual pessoal e sabia como se praticava assiduamente no Opus Dei. Este alento em continuar a missão evangelizadora com o espírito próprio do Opus Dei, o Papa continuou-o a dar a D. Álvaro – como fez depois comigo – até ao final da sua vida.
michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16
2011.06.08
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