Duc in altum |
Em um artigo publicado pelo L'Osservatore Romano no dia 1º de abril, o Cardeal recorda um costume de Karol Wojtyla quando redigia: "o Papa não só recitava cada dia esta oração (de São Luis Maria Grignon do Monfort), mas escrevia uma parte em cada uma das páginas de suas homilias, discursos, encíclicas, na parte superior direita das folhas".
"Na primeira página escrevia o início da oração: Tuus totus ego sum, 'Sou todo teu'; na segunda, Et omnia mea sua sunt, 'E todas minhas coisas te pertencem'; na terceira, Accipio Te in mea omnia, 'Ponho-te ao centro de minha vida'; na quarta, Praebe mihi cor tuum, 'Dá-me teu coração'".
Sobre este hábito Mariano do Papa, o Cardeal recorda que deste modo, o Pontífice "prosseguia na página seguinte, repetindo, se era necessário, as invocações particulares, até terminar de escrever".
"Nos arquivos da Secretaria de Estado temos milhares destas páginas, onde João Paulo II manifestou de modo muito íntimo e comovedor o seu amor à Virgem".
Este costume do Papa peregrino mostra, afirma o Cardeal Coppa, "que o amor de João Paulo II pela Virgem foi um amor sem limites. Nunca deixou faltar nenhuma ocasião para falar de Maria. Dedicou-lhe a encíclica Redemptoris Mater: a redenção foi de facto o fio condutor do seu magistério petrino".
"E quase ao final do pontificado, celebrou o Ano do Rosário, que teve tantos frutos de devoção e renovação espiritual. Recordo as suas peregrinações a Lourdes e a Fátima. Em cada uma das suas viagens, programou uma visita aos mais importantes santuários marianos do mundo", concluiu.
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