EDUCAR PARA A AMIZADE
A confiança é o “caldo de cultura” da amizade. E a amizade, por seu lado, cria um ambiente amável e confiante, seguro, sereno; gera um clima que não só torna possível uma adequada comunicação entre os cônjuges, mas que também facilita o intercâmbio com os filhos e entre os filhos.
Neste sentido, os conflitos entre os cônjuges são diferentes dos que se verificam entre os irmãos. É frequente, e até normal, que haja lutas entre estes; todos, de um modo ou de outro, competimos pelos recursos, mais ainda se são limitados; cada irmão quereria ir sempre pela mão da mãe, ou no assento dianteiro do automóvel, ou ser o preferido do pai, ou ser o primeiro a desembrulhar um brinquedo novo. Mas essas lutas podem tornar-se também muito educativas e ajudar na socialização. Dão oportunidade aos pais para ensinar a querer o bem do outro, a perdoar, a saber ceder ou a manter a posição, se for necessário. As relações com os outros irmãos, bem orientadas, fazem com que o carinho natural à própria família reforce a educação em virtudes, e forje uma amizade que durará toda a vida. [i]
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