31/03/2011

Católicos complexados 2

Observando

continuação

É impossível abarcar o que nos complexa; o escrito anteriormente são umas pinceladas do que poderíamos chamar o sequestro de Deus inclusive nas mentes e vidas cristãs. Somos prisioneiros de uns tópicos bem manejados e com algum fundamento em comportamentos inadequados para um seguidor de Cristo, mas que em modo algum invalidam a sua doutrina nem modo de ser. Poderíamos perguntar-nos o que é ser católico e como se deve mostrar; ir à procura da nossa quinta-essência e não lhe tirar nem um cabelo por más débeis que sejamos. Frágeis, sim, mas sabendo o que somos e o que temos de viver, ainda que tenhamos de rectificar em muitas ocasiões.
Como é sabido, as fontes do revelado por Deus ao homem - aí se contém o que somos - são a Sagrada Escritura e a Tradição custodiadas pelo Magistério da Igreja. O que Deus manifestou de Si mesmo, do homem e do seu destino está nesses dois mananciais, com o natural cuidado da Providência para evitar interpretações em parte ou simplesmente erradas. Isso é o Magistério da Igreja: a custódia e interpretação do depósito da fé, como o chama muito adequadamente São Paulo. O cristianismo não é uma "religião do livro", mas a religião da Palavra de Deus, "não de um verbo escrito e mudo, mas do Verbo encarnado e vivo", como afirmou São Bernardo.
Cont/
pablo cabellos llorente, in ConoZe.com, trad ama

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