Impaciência
Uma “prova” muito comum a quem
não domina a informática e os seus “truques” e segredos, é o não conseguir
fazer, o que for, tal qual se deseja.
É difícil "gerir" a frustração e, pior,
aceitar a limitação da falta de conhecimentos adequados.
Quem tem como prioridade o
“apostolado da escrita”, encara estes obstáculos - deve encarar - como o
esforço que lhe é sugerido para ter merecimento.
_ “Quero lá saber" e
decisões semelhantes não devem ser a solução.
- É que escrevi não sei quantas
páginas e… tudo se perdeu…
Mas… perdeu-se… como?
Quer dizer: Não vou conseguir
publicar no blog?
Enviar a outros?
E, se for assim é uma catástrofe?
Perde-se algo inestimável?
De enormíssima importância?
Tomba-se o mundo?
Não será, antes, orgulho,
desejo de proeminência, vaidade pessoal, ou… mais “soft”, patetice?
Ver bem, sob outro ângulo:
O que escrevi foi o produto do
meu estro, tentei escrever o melhor e
mais concreto que fui capaz, o esforço que fiz é que conta e terá algum mérito…
Sendo assim tenho de concluir:
O que na verdade me deve
interessar é “fazer" o melhor que posso e sei, aplicando todos os dons que
possa ter nessa tarefa.
O resto… não interessa para
nada porque o que me deve preocupar é que Quem me deu os dons fique contente
com o uso que faço deles.
(AMA, Algarve, 2020)
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