Evangelho: Mc 10, 13-16
10 De regresso a casa, de novo os discípulos
o interrogaram acerca disto. 11 Jesus disse: «Quem se divorciar da sua mulher e
casar com outra, comete adultério contra a primeira. 12 E se a mulher se divorciar
do seu marido e casar com outro, comete adultério.» 13 Apresentaram-lhe uns
pequeninos para que Ele os tocasse; mas os discípulos repreenderam os que os
haviam trazido. 14 Vendo isto, Jesus indignou-se e disse-lhes: «Deixai vir a
mim os pequeninos e não os afasteis, porque o Reino de Deus pertence aos que
são como eles. 15 Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como um
pequenino, não entrará nele.» 16 Depois, tomou-os nos braços e abençoou-os,
impondo-lhes as mãos.
Comentário:
Cada dia que passa nas
nossas vidas parecem mais longe esses outros tempos em que eramos e agíamos
como crianças e parece-nos quase impossível voltar.
Bom… voltar a ser criança e
agir como criança não é de facto possível mas, o mesmo não se dirá, quanto ao
espírito.
Já não teremos a inocência
de uma inteligência e coração não corrompidos pelo pecado, pela concupiscência,
pelas cedências à “humanidade” calculista e preconceituosa, mas, podemos
aspirar a recuperar um estado de espírito que nos leve a comportarmos como tal.
Não se trata de um regresso
ao passado mas de uma actualização do presente limpando as excrescências que entretanto
se foram agarrando, recuperando a “limpeza” que nos trouxe a água baptismal,
pedindo a Deus com insistência – até pueril (porque não?) – que nos dê um
coração puro e livre de atavios e prisões.
(ama,
comentário sobre Mc 10, 13-16, 25.05.2013)
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