A palavra por si só tem um peso que não pode deixar de
se ter em consideração.
Entregar-se a alguém, a uma causa é evidentemente um
acto livre da vontade que só fará sentido se for sério e consistente.
Entregar-se a Deus é exactamente o mesmo, ou seja,
requer as mesmas premissas.
Tem, no entanto, um cariz especial porque esta entrega
significa uma escolha que exclui todas as outras, uma vez que, Deus só nos
aceita por inteiro, totalmente, com todas as nossas capacidades e potências e,
além disso, estar pronto a servir como, quando e da forma que ele entender.
Na vida retirada do Convento ou na vida corrente meio
do mundo, a entrega tem de ser total e disponível.
Ninguém deve optar por uma ou outra - se não conhece
bem a sua vocação - por conveniência pessoal, por se sentir, por assim dizer, mais
protegido, mais próximo de Deus.
A nossa proximidade o com o Senhor vai muito mais além:
é intimidade, logo esta existirá estejamos onde estivermos.
(ama,
reflexões, 25.11.2016)
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