Deita-se o coração
ternamente,
assim abandonado
ao amor,
ao verdadeiro amor,
aquele
que vem de Nosso Senhor.
Sinto-me assim,
prostrado,
mas pela paz,
pela serenidade,
pela alegria,
do meu Cristo Ressuscitado.
Valem todos os momentos de secura,
por este momento,
em que me sinto,
um nada,
um pobre tolo,
envolvido,
no Seu terno
e eterno consolo.
Ah,
que eu não sou digno,
não sou ninguém,
sou apenas um nada imenso,
mergulhado no Teu amor,
com todos os outros,
também.
Como exprimir,
Senhor,
esta quietude,
esta paz imensa,
esta alegria serena,
(não a alegria de rir,
mas apenas de sorrir),
porque sinto o Teu olhar,
porque sinto o Teu calor,
porque acredito,
tranquilamente,
no Teu eterno amor.
Não me interessa o que se diz,
ou o que possa dizer,
mas quero gritar ao mundo,
para toda a gente ouvir:
Senhor,
Tu fazes-me tão feliz!!!
Joaquim Mexia Alves, Monte
Real, 6 de Fevereiro de 2017
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