Para mim o que é a felicidade?
Diria que, sobretudo, é uma satisfação íntima, interior,
que me traz tranquilidade.
Parece uma definição simples e pouco elaborada
.
Não cedo à tentação de entrar em considerandos mais ou
menos subjectivos – mas nem por isso menos verdadeiros – e volto, portanto a
afirmar: ser feliz é estar tranquilo.
É que, na verdade, não me parece, que possa existir uma
coisa sem a outra, ou, talvez melhor dito, não é possível ser feliz sem estar
tranquilo.
A
tranquilidade pode resumir-se na certeza de que o que faço, penso ou desejo, é
exequível, está ao meu alcance, não num futuro qualquer que não sei se
existirá, mas hoje, agora!
Assim,
o que possa desejar será, em princípio absolutamente legítimo mas, mais que
isso, lógico porque se trata de que o que sinto – sei de certeza - me faz falta
para ficar mais coerente, humano, atingindo a unidade de vida com que sonho.
Repito:
faz-me falta!
Talvez
que aqui esteja a “chave” da questão: o que me faz falta para ser o que desejo
ser.
Logo,
para mim, a felicidade, é este conhecimento, esta certeza: Unidade de vida!
(ama, reflexões, 23.06.2016)
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