Tempo Comum
Evangelho:
Mt 11, 28-30
. 28
«Vinde a Mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. 29
Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de
coração, e achareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o Meu
jugo é suave, e o Meu fardo leve».
Comentário:
Falemos então de “jugo”, essa “coleira”
que antigamente os dominadores colocavam em volta do pescoço dos dominados e
com que os sujeitavam e obrigavam a ir por onde não desejavam.
Falemos de “jugo” com que o vício e a
sensualidade condicionam o homem.
Sim, falemos de “jugo” porque em toda a
nossa vida inúmeros “jugos” nos mantêm presos a tantas coisas que, se
verificar-mos bem, não nos interessam para nada não só porque elas próprias são
passageiras mas também porque o bem que nos pode vir delas é efémero.
Mas
existe, acaso, um “jugo”, sinónimo de submissão, distintivo do escravo,
aceitável?
Sim,
existe... este que o Senhor nos oferece, o Seu jugo!
Compreende-se
porquê: ficamos presos por um laço de amor, que não domina mas sugere, que não
compele mas inspira, que não obriga mas amavelmente indica.
Então...
bem abençoado jugo! A ele me quero submeter com toda a minha vontade e
potências já que, sinto, com este jugo, estarei a salvo dos outros “jugos” que
querem dominar e condicionar a minha vida.
E,
na verdade, esta vida não é minha, é do Senhor deste «jugo suave» que
traz «descanso para as nossas almas».
(ama, cometário sobre Mt 11, 28-30,
2009.12.07)
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