27/06/2016

Reflectindo - 193 - Normalidade 3

A “normalidade”

…/3

O interessante é constatar que os próprios promotores de leis ou regulamentos que pretendem nivelar todo e qualquer comportamento que tenha a ver – sobretudo - com a sexualidade ou a defesa da vida humana – como o aborto ou a eutanásia - não defendem com o mesmo vigor e empenho o “direito” a matar o seu semelhante, apropriar-se do que lhe pertence, ou de qualquer modo, provocar-lhe algum dano.

O “princípio” que esses tais invocam é que o homem é o dono de si mesmo, pode fazer da sua vida o que muito bem entender e esta prerrogativa é sagrada e não pode sofrer nem contestação nem restrições de nenhuma ordem.

Não é de facto necessário ter grandes conhecimentos de sociologia para compreender a falsidade dos argumentos e a debilidade dos conceitos em que se baseiam.
E, a verdade, é que lhe chamam questões “fracturantes” o que mais não quer dizer que pretendem dividir a sociedade em polos cada vez mais opostos e antagónicos.
E, se atentar-mos bem, bem no fundo são consistentes nos seus objectivos: quanto mais dividida estiver a sociedade mais possibilidades terão de os fazer vingar.

Em suma podemos concluir com uma máxima que qualquer estratega conhece perfeitamente: DIVIDIR PARA REINAR!

ama, 2016.02.27

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