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O
interessante é constatar que os próprios promotores de leis ou regulamentos que
pretendem nivelar todo e qualquer comportamento que tenha a ver – sobretudo - com
a sexualidade ou a defesa da vida humana – como o aborto ou a eutanásia - não
defendem com o mesmo vigor e empenho o “direito” a matar o seu semelhante,
apropriar-se do que lhe pertence, ou de qualquer modo, provocar-lhe algum dano.
O
“princípio” que esses tais invocam é que o homem é o dono de si mesmo, pode
fazer da sua vida o que muito bem entender e esta prerrogativa é sagrada e não
pode sofrer nem contestação nem restrições de nenhuma ordem.
Não
é de facto necessário ter grandes conhecimentos de sociologia para compreender
a falsidade dos argumentos e a debilidade dos conceitos em que se baseiam.
E,
a verdade, é que lhe chamam questões “fracturantes” o que mais não quer dizer
que pretendem dividir a sociedade em polos cada vez mais opostos e antagónicos.
E,
se atentar-mos bem, bem no fundo são consistentes nos seus objectivos: quanto
mais dividida estiver a sociedade mais possibilidades terão de os fazer vingar.
Em
suma podemos concluir com uma máxima que qualquer estratega conhece
perfeitamente: DIVIDIR PARA REINAR!
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