7. Perder o sentido das pessoas
Este
demónio converte o apóstolo num executivo da pastoral. Alguns cargos e
trabalhos se prestam mais a isso, mas em todo caso, o resultado, progressiva e
às vezes imperceptivelmente, se dá de maneira semelhante. Isso ocorre quando o
apóstolo se vai deixando absorver de tal modo pelo administrativo, o
organizativo, o planeamento e a supervisão, que já não tem tempo, e sobretudo
espaço psicológico, para dedicar-se às pessoas pelas quais trabalha, para
dedicar-lhes o tempo necessário e para estar próximo delas.
O demónio
da despersonalização do apostolado faz com que o apóstolo esteja tão dedicado
aos meios de ação e de serviço, que esquece das pessoas a quem serve e em
função das quais estão organizações e programas que tanto o absorvem.
Esta
tentação pode tomar outras formas. Por exemplo, o apóstolo que se converte em
executivo pastoral, poderá ter a tendência a dar um valor excessivo aos planos,
aos programas e às linhas de ação, esquecendo-se da realidade das pessoas que
devem levar a cabo tudo isso. Acaba impondo esquemas às pessoas em lugar de
adaptar os esquemas e programas à realidade delas. E assim, realidade o
apóstolo executivo vão se tornando cada vez mais distante.
O
ponto de partida de todo o apostolado são as pessoas, com suas possibilidades e
seus limites, e não os esquemas, por melhores e mais ideais que sejam.
Fonte:
presbíteros
(revisão
da versão portuguesa por ama)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.