13/05/2016

Ano Jubilar da misericórdia – Reflexão

Resultado de imagem para santuário de fátimaEste dia – 13 de Maio – é particularmente adequado para reflectir sobre a Misericórdia de Deus para com a humanidade e, em particular, para com os portugueses.
Com efeito, o Senhor naqueles anos – 1917 – digamos com palavras humanas – deveria sentir o Seu Amantíssimo Coração angustiado.

A humanidade estava envolvida em conflitos com consequências gravíssimas e no horizonte perfilavam-se nuvens negras ainda mais terríveis.

Os homens afastavam-se de Deus e os ânimos exaltavam-se em rancores e prepotências sem limites, ofendendo gravemente a dignidade das pessoas outorgando-se o direito de quem poderia viver ou deveria ser pura e simplesmente eliminado, muitas vezes com requintes de insensibilidade e frieza tais que ainda hoje chocam a humanidade.

Tudo isto constituía gravíssimas ofensas ao Nosso Criador.

Na Rússia instalava-se um sistema de terror e perseguição religiosa que em breve iria estender os seus tentáculos por grande parte da Ásia e da Europa.

Em Portugal, concretamente, um prócere recém-chegado ao poder, jurara que em poucos anos acabaria com a Religião e a sua prática; eram perseguidos e aviltados com vexames de toda a ordem Bispos, Sacerdotes, Religiosos Consagrados; os Templos e os Conventos eram transformados em tabernas, casas comerciais ou repartições públicas.

E, Deus, Nosso Pai Amantíssimo, o que faz?
Deixa uma vez mais, que a Sua Misericórdia Infinita actue:

Envia a Fátima a Sua própria Mãe com uma mensagem definitiva de apelo à conversão e à paz!

A verdade é que muito mais que a loucura dos homens pode a “loucura” do Amor de Deus, e, hoje, o Altar do Mundo em que Fátima se converteu, congrega à sua volta, milhões de homens e mulheres de todos os cantos da terra num cortejo infindável de pedidos, acções de raças, manifestações de Fé genuína e Esperança inquebrantável.

Fátima é, portanto, a manifestação viva e actuante da Misericórdia Divina. [1]




[1] (ama, Reflexão, Ano Jubilar da Misericórdia, 2016.03.07)

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