Este
dia – 13 de Maio – é particularmente adequado para reflectir sobre a Misericórdia
de Deus para com a humanidade e, em particular, para com os portugueses.
Com
efeito, o Senhor naqueles anos – 1917 – digamos com palavras humanas – deveria sentir
o Seu Amantíssimo Coração angustiado.
A
humanidade estava envolvida em conflitos com consequências gravíssimas e no
horizonte perfilavam-se nuvens negras ainda mais terríveis.
Os
homens afastavam-se de Deus e os ânimos exaltavam-se em rancores e prepotências
sem limites, ofendendo gravemente a dignidade das pessoas outorgando-se o
direito de quem poderia viver ou deveria ser pura e simplesmente eliminado, muitas
vezes com requintes de insensibilidade e frieza tais que ainda hoje chocam a
humanidade.
Tudo
isto constituía gravíssimas ofensas ao Nosso Criador.
Na
Rússia instalava-se um sistema de terror e perseguição religiosa que em breve
iria estender os seus tentáculos por grande parte da Ásia e da Europa.
Em
Portugal, concretamente, um prócere recém-chegado ao poder, jurara que em
poucos anos acabaria com a Religião e a sua prática; eram perseguidos e
aviltados com vexames de toda a ordem Bispos, Sacerdotes, Religiosos Consagrados;
os Templos e os Conventos eram transformados em tabernas, casas comerciais ou
repartições públicas.
E,
Deus, Nosso Pai Amantíssimo, o que faz?
Deixa
uma vez mais, que a Sua Misericórdia Infinita actue:
Envia
a Fátima a Sua própria Mãe com uma mensagem definitiva de apelo à conversão e à
paz!
A
verdade é que muito mais que a loucura dos homens pode a “loucura” do Amor de
Deus, e, hoje, o Altar do Mundo em que Fátima se converteu, congrega à sua
volta, milhões de homens e mulheres de todos os cantos da terra num cortejo
infindável de pedidos, acções de raças, manifestações de Fé genuína e Esperança
inquebrantável.
Fátima
é, portanto, a manifestação viva e actuante da Misericórdia Divina. [1]
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