"Auxilium christianorum!", Auxílio
dos cristãos!, reza com plena segurança a ladainha loretana. Já experimentaste
repetir essa jaculatória nos teus transes difíceis? Se o fizeres com fé, com
ternura de filha ou de filho, verificarás a eficácia da intercessão da tua Mãe
Santa Maria, que te levará à vitória. (Sulco, 180)
É a hora de recorreres à tua
Mãe bendita do Céu, para que te acolha nos seus braços e te consiga do seu
Filho um olhar de misericórdia. E procura depois fazer propósitos concretos:
corta de uma vez, ainda que custe, esse pormenor que estorva e que é bem conhecido
de Deus e de ti. A soberba, a sensualidade, a falta de sentido sobrenatural
aliar-se-ão para te sussurrarem: isso? Mas se se trata de uma circunstância
tonta, insignificante! Tu responde, sem dialogar mais com a tentação:
entregar-me-ei também nessa exigência divina! E não te faltará razão: o amor
demonstra-se especialmente em coisas pequenas. Normalmente, os sacrifícios que
o Senhor nos pede, os mais árduos, são minúsculos, mas tão contínuos e valiosos
como o bater do coração.
Quantas mães conheceste como
protagonistas de um acto heróico, extraordinário? Poucas, muito poucas. E
contudo, mães heróicas, verdadeiramente heróicas, que não aparecem como figuras
de nada espectacular, que nunca serão notícia – como se diz – tu e eu conhecemos
muitas: vivem sacrificando-se a toda a hora, renunciando com alegria aos seus
gostos e passatempos pessoais, ao seu tempo, às suas possibilidades de
afirmação ou de êxito, para encher de felicidade os dias dos seus filhos. (Amigos
de Deus, 134)
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