Hoje,
Senhor, trazes ao meu coração a humildade.
Olhas-me
nos olhos e dizes-me:
Meu
filho, a humildade é uma virtude inestimável que Eu posso ver, mas aos homens é
bem mais difícil perceber.
A
humildade não é a negação dos dons e talentos que cada um tem, mas o reconhecimento
de que os mesmos são graça Minha à vida de cada um, e assim sendo, devem ser
usados constantemente, nunca para orgulho ou elogio do próprio, mas sim como
testemunho das maravilhas que Deus faz em cada um.
Por
isso a humildade é também disponibilidade permanente para os outros, e também,
e ainda, o reconhecimento sereno das fraquezas que cada um, como pecador que é,
tem.
Cuidado,
meu filho, com a falsa humildade que o inimigo pode instilar no coração de cada
um, levando-o a não fazer uso dos dons e talentos que por graça lhe dou para Me
servir, servindo os homens, sob a “capa” de que seria um pretenso orgulho fazer
uso desses mesmos dons e talentos.
Lembra-te
ainda, que o testemunho que cada um dá de Mim e do meu amor, parte sempre de
Mim, e por isso Eu o posso fazer chegar aos corações dos que Me procuram,
isento das fraquezas de quem dá esse testemunho.
Humildemente
baixo a cabeça e peço-Te:
Ensina-me,
Senhor, a humildade.
A
humildade de Te reconhecer Senhor de tudo, e também a humildade de Te servir
com e em tudo o que me dás.
Não
deixes que o inimigo me engane, me confunda e me afaste de Te servir por um
pretenso orgulho, mas sim que, reconhecendo as minhas fraquezas, eu Te sirva,
servindo os outros, entregando-me sem reservas a Ti, confiando sempre que és Tu
que fazes, e se és Tu que fazes, então tudo está bem feito por Tua graça e
apenas e só por Tua graça.
Humildemente,
Senhor, obrigado!
joaquim mexia alves,
Monte Real, 7 de Março de 2016
Nota:
A humildade é o mais perfeito conhecimento de nós mesmos
(São
Bernardo de Claraval)
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