Aqueles homens queriam apedrejar aquela mulher
adúltera!
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando faço
julgamentos errados sobre ele?
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando o
condeno pelas suas faltas ou fraquezas?
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando ouço a
má-língua sobre ele?
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando falo
mal dele?
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando tenho
inveja dele?
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando me
acho superior a ele?
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando sou
incapaz de perdoar as suas ofensas?
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando guardo
rancor ou ressentimento dele?
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando o
ofendo seja de que maneira for?
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando o
desprezo e finjo que o não vejo?
E eu, quantas vezes apedrejo o meu irmão, quando não o
ajudo na necessidade?
Olhas-me, Senhor, com olhar de compaixão, e dizes-me:
«Eu não te condeno. Agora vai e não voltes a pecar.»
joaquim mexia alves, Marinha Grande, 13 de Março de 2016
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