Trazes ao meu coração a necessidade da confissão.
Abres os braços para me receberes e dizes-me:
Amo-te, meu filho, com amor eterno e por isso quero
apenas o teu bem e a tua felicidade. Por isso não quero que vivas dividido,
incompleto, separado de Mim, e é isso mesmo que o pecado faz em cada vida.
Só em Mim e comigo te completas e vives em plenitude,
por isso Eu procuro-te incessantemente. Basta que o teu coração se abra ao
reconhecer do pecado, ao arrependimento, e já Eu corro para ti, para te
abraçar, para te perdoar para te conferir de imediato toda a verdade de seres
filho de Deus.
Corro para ti na figura do sacerdote que escolheres
para te confessares, e quando contares as tuas fraquezas, os teus pecados,
arrependido e cheio de vontade de não voltar a pecar, lembra-te que sou Eu que
te estou a ouvir, sou Eu que te estou a perdoar, (sem julgamento, porque a
Confissão não é um julgamento), sou Eu que me entrego a ti e por ti.
Lembra-te ainda, meu filho, que se és muitas vezes o
filho mais novo que sai de casa com a herança deixando tudo para trás, também
não deixas de ser outras vezes o filho mais velho que fica em casa, e não se
alegra com a vinda dos que regressam.
Deixo-me abraçar e abraço-Te também, pedindo:
Ajuda-me, Senhor, a reconhecer as minhas fraquezas, as
minhas faltas, os meus pecados, e a voltar para Ti pedindo perdão.
Abre, Senhor, o meu coração ao arrependimento sincero e
à vontade inabalável de não voltar a pecar.
Dá-me fortaleza, Senhor, para fugir com coragem às
tentações e ocasiões de pecado.
(Curioso, Senhor, como é precisa coragem para fugir … a
estas coisas!)
E perdoa-me, Senhor, hoje e sempre, para que me
complete em Ti e viva a «vida em abundância» que Tu mesmo nos prometeste.
Obrigado, Senhor, pelo Sacramento da Confissão,
obrigado!
joaquim mexia alves, Monte Real, 11 de Março de 2016
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