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O terceiro risco que corremos com o
desenvolvimento errado da Ciência é um risco moral.
Face ao sucesso das técnicas
científicas muitos tendem a tornar absoluto o poder da Ciência crendo inclusive
que ela é capaz de dar respostas às indagações humanas sobre o sentido da nossa
existência. Estas visões são bem representadas hoje pelo cientificismo e pelo
declínio moral de nossa época.
O papa sempre alerta para falsidade do
cientificismo, o seu fracasso como princípio norteador da moral e o perigo de
levar à intolerância religiosa.
Para encerrar quero dizer que vejo
horizontes muito promissores para as relações entre a Ciência e a Igreja.
Certamente há muitos pontos que podem
ser delicados, como os três que citei acima, mas penso que a medida que a
humanidade for conhecendo mais a Ciência, vai entender melhor seus limites e
ver como, através da história, a Igreja sempre colaborou para o desenvolvimento
científico.
Sem que no entanto isto seja uma meta
sua pois, como dizia o padre Lemaître, “à Igreja bastam a cruz e o evangelho”.
alexandre
zabot
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