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O autor, indo além do que se pode dizer
sobre uma realidade que nos supera, defende, antes de tudo e correctamente, “a
ideia de que no céu cada um de nós conservará sua própria personalidade. A fé
cristã, de facto, compreende a ressurreição de cada pessoa como plenitude da
própria vida e na unidade do seu ser, que o identifica pessoalmente, em relação
à ressurreição de Jesus Cristo”. [i]
Os vínculos terremos serão recuperados
Por outras palavras, “a ressurreição
comporta para o homem a recuperação de toda a sua vida, do seu histórico de relações,
de vínculos; a ressurreição é o completo amadurecimento, no Corpo de Cristo, da
história pessoal de cada um. Trata-se, assim, de uma condição transfigurada e,
portanto, não comparável à condição histórica terrena”.
Por isso, Jesus “afirma que as relações
no céu não podem ser equiparadas às da terra. Isso não significa, no entanto,
que não voltaremos a encontrar nossos vínculos”.
(cont)
j. b. russell
(Revisão da versão portuguesa por ama)
[i] Giovanni
Ancona, professor de Teologia Dogmática e decano da faculdade de teologia na
Pontifícia Universidade Urbaniana
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