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3. A celebração litúrgica da Eucaristia
3.1. A estrutura fundamental da celebração
A assembleia
eucarística
A constituição do signo sacramental
Os elementos essenciais e necessários para constituir o
signo sacramental da Eucaristia são: por um lado, o pão de farinha de trigo [i] e
o vinho [ii]
de uvas; e, por outro lado, as palavras consecratórias, que o celebrante
pronuncia in persona Christi, no
contexto da «Oração Eucarística».
Graças à virtude das palavras do Senhor e à potência do
Espírito Santo, o pão e o vinho convertem-se em signos eficazes, com plenitude
ontológica e não apenas de significado, da presença do “Corpo entregue” e do
“Sangue derramado” de Cristo, ou seja, da sua Pessoa e do seu sacrifício
redentor [iii].
ángel garcia ibáñez
(Revisão
da versão portuguesa por ama)
Bibliografia Básica:
Catecismo da Igreja Católica,
1322-1355.
João Paulo II II, Enc. Ecclesia de
Eucharistia, 17-IV-2003, nn. 11-20; 47-52.
Bento XVI, Ex. ap. Sacramentum
Caritatis, 22-II-2007, nn. 6-13; 16-29; 34-65.
Congregação para o Culto
Divino e a disciplina dos Sacramentos, Instrução Redemptionis Sacramentum,
25-III-2004, nn. 48-79.
[i] Cf. Missal Romano,
Instituto generalis, n. 320. No rito latino deve ser pão ázimo, isto é, não
fermentado; cf. Ibidem.
[ii] Cf. Missal Romano,
Instituto generalis, n. 319. Na Igreja latina, ao vinho acrescenta-se um pouco
de água; cf. Ibidem. As palavras que o sacerdote pronuncia ao deitar água no
vinho, manifestam o sentido deste rito: «Pelo mistério desta água e deste vinho
sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade»
(missal Romano, Ofertório). Para os Padres da Igreja este rito significa também
a união da Igreja com Cristo no sacrifício eucarístico; cf. S. Cipriano, Ep.
63, 13: CSEL 3, 711.
[iii] cf. Catecismo, 1333
e 1375
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