Este
é um tempo favorável para podermos procurar dentro de nós a vontade de Deus e
aferirmos como vivemos a Fé que afirmamos professar.
Entremos
dentro de nós e peçamos que a nossa consciência seja iluminada pelo Espírito
Santo.
Não
queiramos ser nós a “aconselhar” a nossa consciência, mas deixemos que seja
ela, “livre das nossas certezas”, a aconselhar-nos, mostrando-nos o caminho da
vontade de Deus.
Temos
tantas certezas! Temos tantas convicções! Temos tanto convencimento de que nos
conhecemos!
E
afinal, caímos, voltamos a cair, procurando na nossa vontade a vontade de Deus.
Chegaram
os dias da penitência!
Não
a penitência como um castigo ou uma tristeza inabalável, mas a penitência que
nos afirma que Deus está connosco e nos quer revelar em cada momento a sua
vontade para a vida que nos deu.
Se
nos vestimos de saco, se colocamos cinzas na cabeça, façamo-lo com o sorriso
sereno, provocado pela tranquila alegria de sabermos que Ele já nos salvou.
Lembremo-nos
sempre que a vontade de Deus é a nossa felicidade.
Chegaram
os dias da penitência!
Não
queiramos mudar tudo de uma só vez.
Não
comecemos pelas faltas grandes, porque dessas temos nós consciência plena de
que as devemos mudar.
Comecemos
antes pelas mais pequenas, aquelas que nos perseguem todos os dias, aquelas que
mais vezes repetimos na Confissão, aquelas em que caímos já tão rotineiramente,
que delas só nos apercebemos quando chega o tempo do exame de consciência.
E
lembremo-nos que sozinhos nada somos, sozinhos nada conseguimos, só com Ele, no
amor do Pai, iluminados pelo Espírito Santo, em Igreja, conseguiremos mudar o
que precisa ser mudado, primeiro em nós, e depois dando testemunho no dia a
dia, nos outros também.
E
se mudarmos o “pequeno”, então o “grande” será mudado também!
Chegaram
os dias da penitência!
Louvado
seja o Senhor!
Marinha
Grande, 18 de Fevereiro de 2015
joaquim mexia alves
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