14 Então foram ter com Ele
os discípulos de João e disseram-Lhe: «Qual é a razão por que nós e os fariseus
jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?». 15 Jesus respondeu-lhes:
«Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo
está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e então eles
jejuarão.
Comentário:
Note-se bem que a resposta de Jesus Cristo encerra a
verdade da questão: a conotação feita pelos judeus entre a tristeza e o jejum.
Com efeito sabemos bem como costumavam dar-se às
aparências dos rituais e hábitos prescritos na Lei judaica. Quase tudo era
feito de modo público e, portanto, pouco mais era, em grande parte, que o
cumprimento legal.
O jejum, como qualquer outra mortificação, se perde o
seu carácter pessoal, íntimo, convicto não só perde mérito como faz pouco sentido.
Tais privações, ou actos de renúncia devem, sempre,
partir do íntimo do coração, numa decisão pessoal da alma que pretende, assim,
contrariar os desejos do corpo e honrar a Deus.
A discrição e recato são imprescindíveis para que o
valor que possam ter seja apreciado unicamente pelo Senhor que, de facto, é o
que nos deve interessar.
Se os outros se apercebem ou não é secundário e não
acrescenta nada ao mérito que possamos ter.
(ama
comentário sobre Mt 9,14-17, 2014. 01.15)
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