07/03/2014

Evangelho do dia e comentário

Tempo Comum Semana VIII
Evangelho: Mt 9, 14-15

14 Então foram ter com Ele os discípulos de João e disseram-Lhe: «Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?». 15 Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e então eles jejuarão.

Comentário:

Note-se bem que a resposta de Jesus Cristo encerra a verdade da questão: a conotação feita pelos judeus entre a tristeza e o jejum.

Com efeito sabemos bem como costumavam dar-se às aparências dos rituais e hábitos prescritos na Lei judaica. Quase tudo era feito de modo público e, portanto, pouco mais era, em grande parte, que o cumprimento legal.

O jejum, como qualquer outra mortificação, se perde o seu carácter pessoal, íntimo, convicto não só perde mérito como faz pouco sentido.

Tais privações, ou actos de renúncia devem, sempre, partir do íntimo do coração, numa decisão pessoal da alma que pretende, assim, contrariar os desejos do corpo e honrar a Deus.

A discrição e recato são imprescindíveis para que o valor que possam ter seja apreciado unicamente pelo Senhor que, de facto, é o que nos deve interessar.

Se os outros se apercebem ou não é secundário e não acrescenta nada ao mérito que possamos ter.


(ama comentário sobre Mt 9,14-17, 2014. 01.15)

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