07/03/2014

Reflectindo - 232

Fidelidade

Tantas vezes se tem abordado este tema nas mais diversas circunstâncias.

De facto, não se esgota nem se dirá, nunca, tudo.
Da fidelidade depende a própria felicidade do homem. Quem não é fiel  dificilmente será feliz e, a razão, é simples e lógica: como pode ser feliz, alguém que não merece confiança que é consequência directa da fidelidade?

Não admite …"graus", ou se é fiel em tudo, no grande como no pequeno, no importante como no de escasso valor, ou não se é fiel de todo.
Também não considera circunstâncias porque a Fidelidade não as conhece, melhor dizendo, não é influenciada por elas.
E, temos de reconhecer, que não ė fácil ser fiel, sempre sejam quais forem as circunstâncias, o ambiente, ou aquilo em que se deve ser fiel.
Por isso mesmo há algo de que a Fidelidade pode depender... e muito: da unidade de vida.

A fidelidade tem a sua raiz no carácter, ou melhor dizendo, na nobreza de carácter.
As pessoas têm uma tendência quase atávica para estabelecer comparações entre si, mesmo que o padrão pessoal seja de alguma forma vago ou indefinido, mas há pelo menos um ponto de referência a que recorrem sempre: a fidelidade!
Não se consentem ou validam razões para ser infiel. O acto de infidelidade fica como um ferrete indelével a marcar o carácter da pessoa que o cometeu.
Mas a unidade de vida, base poderosa para sustentar a fidelidade, tem, também, a sua base no carácter, na sua estrutura, na sua expressão mais comum e natural: o comportamento pessoal.
Donde que, estreitamente ligada à virtude da Fidelidade a construção de um carácter recto e bem estruturado è tarefa importantíssima e prioritária.


(AMA, reflexões, 17.05. 2014)

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