Tantas
vezes se tem abordado este tema nas mais diversas circunstâncias.
De
facto, não se esgota nem se dirá, nunca, tudo.
Da
fidelidade depende a própria felicidade do homem. Quem não é fiel dificilmente será feliz e, a razão, é simples
e lógica: como pode ser feliz, alguém que não merece confiança que é
consequência directa da fidelidade?
Não
admite …"graus", ou se é fiel em tudo, no grande como no pequeno, no
importante como no de escasso valor, ou não se é fiel de todo.
Também
não considera circunstâncias porque a Fidelidade não as conhece, melhor
dizendo, não é influenciada por elas.
E,
temos de reconhecer, que não ė fácil ser fiel, sempre sejam quais forem as
circunstâncias, o ambiente, ou aquilo em que se deve ser fiel.
Por
isso mesmo há algo de que a Fidelidade pode depender... e muito: da unidade de
vida.
A
fidelidade tem a sua raiz no carácter, ou melhor dizendo, na nobreza de carácter.
As
pessoas têm uma tendência quase atávica para estabelecer comparações entre si,
mesmo que o padrão pessoal seja de alguma forma vago ou indefinido, mas há pelo
menos um ponto de referência a que recorrem sempre: a fidelidade!
Não
se consentem ou validam razões para ser infiel. O acto de infidelidade fica
como um ferrete indelével a marcar o carácter da pessoa que o cometeu.
Mas
a unidade de vida, base poderosa para sustentar a fidelidade, tem, também, a
sua base no carácter, na sua estrutura, na sua expressão mais comum e natural:
o comportamento pessoal.
Donde
que, estreitamente ligada à virtude da Fidelidade a construção de um carácter
recto e bem estruturado è tarefa importantíssima e prioritária.
(AMA,
reflexões, 17.05. 2014)
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