Tempo de Quaresma Semana I |
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«Quando, pois, vier o Filho do Homem na Sua majestade, e todos os anjos com
Ele, então Se sentará sobre o trono de Sua majestade. 32 Todas as
nações serão congregadas diante d'Ele, e separará uns dos outros, como o pastor
separa as ovelhas dos cabritos, 33 e porá as ovelhas à sua direita,
e os cabritos à esquerda. 34 «Dirá então o Rei aos que estiverem à
Sua direita: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí o reino que vos está preparado
desde a criação do mundo, 35 porque tive fome, e Me destes de comer;
tive sede, e Me destes de beber; era peregrino, e Me recolhestes; 36
nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; estava na prisão, e fostes
ver-Me”. 37 Então, os justos Lhe responderão: “Senhor, quando é que
nós Te vimos faminto, e Te demos de comer; com sede, e Te demos de beber? 38
Quando Te vimos peregrino, e Te recolhemos; nu, e Te vestimos? 39 Ou
quando Te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-Te?”. 40 O
Rei, respondendo, lhes dirá: “Em verdade vos digo que todas as vezes que vós
fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequenos, a Mim o fizestes”. 41
Em seguida, dirá aos que estiverem à esquerda: “Apartai-vos de Mim, malditos,
para o fogo eterno, que foi preparado para o demónio e para os seus anjos; 42
porque tive fome, e não Me destes de comer; tive sede, e não Me destes de
beber; 43 era peregrino, e não Me recolhestes; estava nu, e não Me
vestistes; enfermo e na prisão, e não Me visitastes”. 44 Então, eles
também responderão: “Senhor, quando é que nós Te vimos faminto ou com sede, ou
peregrino, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não Te assistimos?”. 45
E lhes responderá: “Em verdade vos digo: Todas as vezes que o não fizestes a um
destes mais pequenos, foi a Mim que não o fizestes”. 46 E esses irão
para o suplício eterno; e os justos para a vida eterna».
Comentário:
É extraordinário verificar
como o Senhor se “ contenta” com tão pouco
que nem um simples copo de água deixa sem recompensa!
Com Ele revê-se nos pobres e
marginalizados da vida e da sociedade que vivem com carências tremendas muitas
vezes muito para além do mínimo a que um ser humano tem direito sem que a sua
dignidade intrínseca seja severamente ofendida.
Não podemos, evidentemente,
socorrer a todos – pobres sempre os tereis convosco, disse o Senhor – mas, e
aquele que está ali, ao nosso lado, com quem nos cruzamos nos caminhos da vida,
sim… esse mesmo a quem, muitas vezes fingimos que não vemos…
Não podemos fazer nada?!!!
Sim… evidentemente que
podemos, se não for possível dar da nossa carteira – o quer seria muito útil –
sê-lo-á sempre dar do nosso coração, o que será muito conveniente.
(ama, comentário sobre Mt
25, 31-46, 2013.02.18)
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