24 Partindo dali, foi
Jesus para os confins de Tiro e de Sidónia. Tendo entrado numa casa, não queria
que ninguém o soubesse, mas não pôde ocultar-Se, 25 pois logo uma
mulher, cuja filha estava possessa do espírito imundo, logo que ouviu falar
d'Ele, foi lançar-se a Seus pés. 26 Era uma mulher gentia, de origem
sirofenícia. Suplicava-lhe que expulsasse da sua filha o demónio. 27
Jesus disse-lhe: «Deixa que primeiro sejam fartos os filhos, porque não está
certo tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães». 28 Mas ela
respondeu-Lhe: «Assim é, Senhor, mas também os cachorrinhos comem, debaixo da
mesa, das migalhas que caem dos filhos». 29 Ele disse-lhe: «Por esta
palavra que disseste, vai, que o demónio saiu da tua filha». 30 Voltando
para casa, encontrou a menina deitada na cama, e o demónio tinha saído dela.
Comentário:
Por aqui se vê como
é conveniente na oração de petição expor-mos ao Senhor as razões do nosso
pedido e o que pode 'advogar' em nosso favor para que Ele no-lo conceda.
Mas, o Senhor, não
o sabe?
Claro que sim, Ele
sabe tudo e conhece o que nos vai na alma e as intenções do nosso coração mas,
gosta de ser 'urgido' como se precisasse de ser 'convencido' pelos nossos argumentos.
Esta prática também
nos ajuda a pedir melhor e, sobretudo, a pedir o que realmente precisamos que
nos conceda.
(ama, comentário sobre MC 7, 24-30, 2012.02.10)
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