26 Dizia também: «O reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra. 27 Dorme e se levanta, noite e dia, e a semente germina e cresce sem ele saber como. 28 Porque a terra por si mesma produz, primeiramente a haste, depois a espiga, e por último a espiga cheia de grãos. 29 E, quando o fruto está maduro, mete logo a foice, porque chegou o tempo da ceifa». 30 Dizia mais: «A que coisa compararemos nós o reino de Deus? Com que parábola o representaremos? 31 É como um grão de mostarda que, quando se semeia no campo, é a menor de todas as sementes que há na terra; 32 mas, depois que é semeado, cresce e torna-se maior que todas as hortaliças, e cria ramos tão grandes que “as aves do céu podem vir abrigar-se à sua sombra”». 33 Assim lhes propunha a palavra com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de compreender. 34 Não lhes falava sem parábolas; porém, em particular explicava tudo aos Seus discípulos.
Comentários:
Somos, de facto,
imensamente mais afortunados que os discípulos que seguiam Jesus! Esta
afirmação que faço sem hesitar vem-me da constatação de que, a mim, não é
preciso que o Senhor me explique as parábolas com que Se refere ao Seu Reino.
Aqueles se encarregaram
de, ao longo dos tempos, as irem explicando e comentando de modo que, o que
hoje nos chega é tão abundante e rico que só quem não quiser realmente entender
é que terá alguma dúvida.
Mas, eles, foram os
primeiros e enfrentavam uma ‘novidade’, algo tão ‘revolucionário’, grandioso e,
ao mesmo tempo, simples que não eram capazes por si sós de entender
completamente o significado.
A catequese de Jesus
Cristo, chega-nos até aos dias de hoje através da Sua Igreja e do Magistério
desta que, constantemente, propõe aos seus filhos, abundantes meios de formação
e enriquecimento espiritual.
Mal de nós se não os
aproveitar-mos!
(ama, comentário sobre Mc 4, 26-34, 2013.02.01)
Já publicados:
Tal é o Reino de Deus!
Esse mesmo Reino que Cristo veio instaurar na, missão a que entregou a própria
Vida.
Como Deus é simples!
Nós, homens, temos esta
tendência para O considerar Grande e Poderoso e, consequentemente, complicado.
Mas não é. Não há nada nem ninguém mais simples que Deus porque sendo Uno tem
de ser simples, só o múltiplo é complicado e, por vezes, difícil de entender.
A Deus Nosso Senhor
entendemo-lo perfeitamente desde que, verdadeiramente, escutemos o que nos diz.
io sobre Mc 4, 26-34,
2012.06.01)
Como se pode ver, o Reino de Deus que
Jesus Cristo veio anunciar e trazer à terra só existirá com o concurso do
trabalho do homem.
Não podemos ficar inertes à espera que
tudo aconteça como uma dádiva de Deus.
Esta
dádiva – aquilo que Deus assegura no Seu Reino – serão os frutos que o nosso
trabalho, bem feito, com perseverança e persistência dará e que, Ele,
distribuirá conforme Lhe aprouver.
No fim e ao cabo é exercermos a nossa vocação
pessoal – seja qual for – com os olhos postos no Senhor a Quem queremos
oferecer o nosso trabalho e dedicar o nosso empenho.
Ora, para que tal possa ser aceite tem
de ser algo em que nos empenhámos a sério, pondo todas as nossas capacidades e
talentos naquilo que fazemos seja semear, estudar, ensinar, construir… o quer
que seja a nossa profissão, o nosso trabalho.
Assim, seremos, de facto e pleno
direito, súbditos deste Reino que nos foi dado pelo próprio Rei com a Sua
imolação na Cruz.
(ama,
comentário sobre Mc 4, 26-34, 2011.12.21)
Que extraordinário!
Este Rei, Criador e Senhor
de todas as coisas, quer que O 'ajudemos' na construção do Seu Reino!
Sem mérito algum da nossa
parte concede-nos essa dignidade espantosa: construtores do Reino de Deus!
É admirável a confiança
que o Senhor tem em nós, pobres criaturas cheios de fraquezas e misérias, para
levar a cabo tão portentosa tarefa.
Não desperdicemos a
oportunidade, não desiludamos Quem nos convida.
A paga será proporcional à
tarefa:
Incomensurável.
(ama, comentário sobre Mc 4, 26-34,
2012.01.27)
Dia após dia,
passo a passo, assim é, deve ser, o trabalho de apostolado com perseverança e
confiança.
Perseverança
em não esmorecer no trabalho mesmo que os frutos tardem em surgir ou, até, não
os vejamos nunca. Alguém os colherá quando for o tempo certo. A missão do
apóstolo não é colher mas sim semear, não em seu nome mas em nome de Deus.
Confiança
porque, o Senhor, não deixa nunca que o trabalho de apostolado seja em vão.
Ele, que sabe mais, decidirá quando e como os frutos hão-de aparecer e, também,
não deixará sem prémio, o trabalho efectuado em Seu Nome.
(ama, comentário sobre Mc 4, 26-34,
2010.12.29)
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