23 Sucedeu também
que, caminhando Jesus em dia de sábado, por entre campos de trigo, os
discípulos começaram a colher espigas, enquanto caminhavam. 24 Os
fariseus diziam-Lhe: «Como é que fazem ao sábado o que não é permitido?». 25
Ele respondeu: «Nunca lestes o que fez David, quando se viu necessitado, e teve
fome, ele e os que com ele estavam? 26 Como entrou na casa de Deus,
sendo sumo-sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, dos quais não era
permitido comer, senão aos sacerdotes, e deu também aos que o acompanhavam?». 27
E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. 28
Por isso o Filho do Homem é Senhor também do sábado».
Comentários:
Nada do que Deus fez no Universo é superior ou mais
importante que o homem. A criatura humana é a obra mais perfeita da Criação e
tem algo de único e exclusivo: a própria imagem de Deus impressa na sua alma
imortal.
Demais disposições que possam existir, mesmo por parte
da Igreja, têm sempre em consideração esta realidade e não impõem nem nunca
imporão nada que vá contra esses princípios.
Jejuar é uma coisa boa e, até útil, como medida de
contenção e mortificação pessoal, mas não pode ser levada ao extremo de
prejudicar a saúde ou o bem-estar próprios ou dos outros. Há que ter um
critério bem esclarecido para toda e qualquer mortificação pessoal, sendo o
primeiro, que não deve servir nunca de mortificação a outros.
Por isso é muito útil ter em conta os conselhos e
indicações que um bom director espiritual dê no que concerne a esta matéria.
(ama,
comentário sobre Mc 2, 23-28, 2010.12.23)
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