Tempo de Natal |
14 Voltou Jesus, sob
o impulso do Espírito, para a Galileia, e a Sua fama divulgou-se por toda a
região circunvizinha. 15 Ensinava nas suas sinagogas e era aclamado
por todos. 16 Foi a Nazaré, onde Se tinha criado, entrou na
sinagoga, segundo o Seu costume, em dia de sábado, e levantou-Se para fazer a
leitura. 17 Foi-Lhe dado o livro do profeta Isaías. Quando
desenrolou o livro, encontrou o lugar onde estava escrito: 18 “O
Espírito do Senhor repousou sobre Mim; pelo que Me ungiu para anunciar a boa
nova aos pobres; Me enviou para anunciar a redenção aos cativos, e a
recuperação da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, 19
a pregar um ano de graça da parte do Senhor”. 20 Tendo enrolado o
livro, deu-o ao encarregado, e sentou-Se. Os olhos de todos os que se
encontravam na sinagoga estavam fixos n'Ele. 21 Começou a
dizer-lhes: «Hoje cumpriu-se este passo da Escritura que acabais de ouvir». 22
E todos davam testemunho em Seu favor, e admiravam-se das palavras de graça que
saíam da Sua boca, e diziam: «Não é este o filho de José?».
Comentários:
Quando se diz a
verdade há que contar com as dúvidas dos que nos escutam.
As pessoas não estão
habituadas à verdade e muito menos a aceitam quando ela colide com os seus
interesses, preconceitos ou convicções que ao longo da vida foram construindo.
Preferem ignorá-la
ou, então, que lhes mintam.
Assim tudo se torna
mais fácil e não haverá que reconhecer o erro e corrigir.
(ama comentário sobre Lc 4,
14-22, 2013.01.10)
Já publicados:
Pela primeira vez, na Sua terra, no meio dos Seus conhecidos e parentes,
Jesus Cristo declara a Sua divindade dizendo claramente que, Ele, é o Messias.
Talvez por alguma deferência por aqueles que O conheciam desde muito
pequeno, a Sua Mãe e demais pessoas de família, não quis perder esta
oportunidade, que não se repetirá, de fazer tal revelação mesmo sabendo que não
iriam acolhê-la e, muito menos acreditar nele.
É um ensinamento precioso que Cristo nos dá no que ao apostolado se refere.
Os que nos estão mais próximos devem ser o nosso primeiro objectivo.
(ama, comentário sobre Lc 4, 14-22, 12-17,
2012.12.16)
Quantos
acusam Jesus de falar por enigmas ou de não revelar completamente quem é e ao
que vem ficaram aqui definitivamente esclarecidos. O Mestre não poderia ter
sido mais claro: Esclarece Quem é e qual é a Sua missão.
Mas
em lugar de ouvir e entender e, entendendo, acolher Jesus, preferem suspeitar,
duvidar e, com raciocínios preconceituosos, definitivamente repudiar Quem assim
lhes fala.
Como
o coração do Senhor deve ter-se sentido apertado numa pena enorme por ver que,
precisamente os Seus conterrâneos, são aqueles que mais veementemente o
rejeitam!
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