A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A.
O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Mt 13, 44-58
O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Mt 13, 44-58
44 «O Reino dos Céus é semelhante a um
tesouro escondido num campo que, quando um homem o acha, esconde-o e, cheio de
alegria pelo achado, vai e vende tudo o que tem e compra aquele campo. 45
O Reino dos Céus é também semelhante a um negociante que busca pérolas
preciosas 46 e, tendo encontrado uma de grande preço, vai, vende
tudo o que tem e a compra. 47 «O Reino dos Céus é ainda semelhante a
uma rede lançada ao mar, que apanha toda a espécie de peixes. 48
Quando está cheia, os pescadores tiram-na para fora e, sentados na praia,
escolhem os bons para cestos e deitam fora os maus. 49 Será assim no
fim do mundo: virão os anjos e separarão os maus do meio dos justos, 50
e lançá-los-ão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 51
Compreendestes tudo isto?». Eles responderam: «Sim». 52 Ele
disse-lhes: «Por isso todo o escriba instruído nas coisas do Reino dos Céus é
semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas». 53
Quando Jesus acabou de dizer estas parábolas partiu dali. 54 E, indo
para a Sua terra, ensinava nas sinagogas, de modo que se admiravam e diziam:
«Donde Lhe vem esta sabedoria e estes milagres? 55 Porventura não é
este o filho do carpinteiro? Não se chama Sua mãe Maria, e Seus irmãos Tiago,
José, Simão e Judas? 56 Suas irmãs não vivem todas entre nós? Donde,
pois, Lhe vêm todas estas coisas?». 57 E estavam perplexos a Seu
respeito. Mas Jesus disse-lhes: «Não há profeta sem prestígio a não ser na sua
terra e na sua casa». 58 E não fez ali muitos milagres, por causa da
incredulidade deles.
Para a liberdade
Não há nada melhor do que saber que somos,
por Amor, escravos de Deus. Porque nesse momento perdemos a situação de
escravos para nos tornarmos, amigos, filhos. E aqui surge a diferença:
enfrentamos as ocupações honestas do mundo com a mesma paixão, com o mesmo
empenho que os outros, mas com paz no íntimo da alma; com alegria e serenidade,
mesmo nas contradições: pois não depositamos a nossa confiança naquilo que é
passageiro, mas no que permanece para sempre, não somos filhos da escrava, mas
da mulher livre (Gal 4, 31) [1].
Paradoxalmente, a liberdade atinge a sua
plenitude quando escolhe servir. Pelo contrário, a pretensão de uma liberdade
absoluta, independente de Deus e dos outros, sem nada que a limite, desemboca
num eu prostrado diante do dinheiro, do poder, do êxito ou de outros ídolos,
mais ou menos brilhantes, mas caducos e sem valor.
«A liberdade de um ser humano é a liberdade
de um ser limitado e, portanto, ela própria é limitada. Só a podemos possuir
como liberdade partilhada, na comunhão das liberdades: a liberdade só pode
desenvolver-se se vivemos, como devemos, uns com os outros e uns para os
outros» [2].
Necessitamos dos outros, não só pelo que
deles recebemos, mas também porque estamos feitos para dar. Não há crescimento
pessoal independente das necessidades daqueles que nos rodeiam; o marido
realiza-se servindo a sua mulher e os seus filhos, e o mesmo ocorre com a esposa;
o advogado exerce a sua profissão para servir o cliente e o bem comum dos
cidadãos; o doente põe-se nas mãos do médico e este tem que se acomodar ao
doente...; qual é o maior, o que está à mesa, ou o que serve? Não é o que está
sentado à mesa? Pois Eu estou no meio de vós como um que serve [3].
O serviço que Cristo pede aos seus
discípulos não consiste só em dar algo, mas em dar-se a si próprio, em pôr a
liberdade radicalmente em jogo. Como escreveu o Papa Bento XVI na sua primeira
carta encíclica: «A íntima participação pessoal nas necessidades e sofrimentos
do outro converte-se, assim, num dar-me a mim mesmo; para que o dom não humilhe
o outro, não somente devo dar-lhe algo meu, mas a mim mesmo; hei-de ser parte
do dom como pessoa» [4].
Dar-me a mim mesmo por completo,
entregar-me de todo, é simplesmente entregar a minha liberdade: entregá-la por
amor. Entregando a liberdade por amor tornamo-nos mais capazes de amar e de
entrega e, portanto, mais livres; este é o jogo da doação pessoal: dar sem perder;
mais ainda: ganhar dando.
Quando a liberdade se deposita
inteiramente em Deus, sem outras garantias que não seja procurar e fazer a Sua
vontade, o ganho é a identificação com Cristo e a liberdade recupera-se a um
nível mais profundo: como íntima liberdade filial que nenhuma circunstância nem
nenhum poder podem submeter. Por Ele renunciei a todas as coisas e as considero
como esterco, para ganhar a Cristo e ser encontrado n’Ele [5].
Procurar Cristo
«A cada homem é confiada a tarefa de ser
artífice da sua própria vida» [6] Cada um pode fazer da sua vida uma obra-prima
de amor; com acertos, erros, debilidades: não tem importância. O importante é
não perder de vista o farol, o sentido, Aquele em quem o coração se alegra [7],
o único que pode encher a capacidade de amar, para quem queremos orientar
radicalmente a liberdade.
As escolhas particulares – empreender e
desenvolver uma profissão, estabelecer um horário, adquirir qualquer
compromisso, grande ou pequeno – apontam, em última análise, para um bem
querido em si mesmo, não em função de outro. Esse bem que amamos de maneira
absoluta caracteriza-nos mais do que qualquer outra coisa.
Este fim dá sentido último às pequenas
ações de cada dia, guia o comportamento concreto, é o critério que indica, na
dúvida, o que convém ou não convém fazer.
Ou seja, como diz São Tomás comentando
Santo Agostinho, só há dois bens que podem apresentar-se ao homem como
absolutos e, portanto, guiar o resto das ações: a glória de Deus ou a própria
estima. «Como no amor a Deus, o próprio Deus é o fim último para onde se
ordenam todas as coisas que se amam retamente, assim no amor da própria
excelência se encontra outro fim último para onde se ordenam também todas as
coisas; pois o que procura abundar nas riquezas, na ciência, em honrarias, ou
quaisquer outros bens, por tudo isso procura a sua própria excelência» [8].
Só Deus pode dar autêntica unidade de
sentido aos nossos desejos e afazeres: «fizestes-nos para Ti e o nosso coração
está inquieto enquanto não descansar em Ti» [9] Esta frase de Santo Agostinho
mostra a origem e o fim da liberdade criada, que é ao mesmo tempo dom e tarefa.
Deus deu-nos a liberdade para atingir a plenitude; e a plenitude é o resultado
de escolher o Amor de Deus, procurando a Sua vontade nas grandes decisões e nas
pequenas coisas de cada dia.
Um dos lugares onde o Evangelho mostra a
orientação da existência como fruto das escolhas pessoais é no episódio do
jovem rico. A inquietação do coração desse homem impulsiona-o a procurar o
caminho da autêntica felicidade.
Não querendo conformar-se com menos,
dirige-se a quem tem as respostas definitivas, a Jesus: Bom Mestre, que devo
fazer para obter a vida eterna? [10] A resposta do Senhor não é menos radical
do que a pergunta. Primeiro indica quais são os caminhos incompatíveis com o que
procura: não cometerás adultério, não roubarás, não dirás falso testemunho... [11]
Depois indica-lhe a direção que leva à paz
e à alegria verdadeiras: Se queres ser perfeito, vende tudo quanto tens, dá-o
aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-Me [12].
Essas palavras relativizam a importância
de tudo o que até então centrava o interesse do jovem. A sua liberdade tropeça
com uma alternativa não prevista, uma chamada a alargar o horizonte da sua
vida.
Não é que vivesse mal; pelo contrário,
tinha um prestígio social e moral que seguramente proporcionava satisfação aos
seus pais e educadores. Mas isso parecia-lhe insuficiente, aspirava a mais...,
e, por isso, se dirigiu ao Mestre. No entanto, perante o novo panorama que
Jesus lhe abre, cala-se; sabe que o Bom Mestre tem razão, mais ainda depois de
escutar as misteriosas palavras que revelam de algum modo a Sua divindade: Por
que me chamas bom? Ninguém é bom senão só Deus.
Apesar de tudo, não é suficientemente
livre para se pôr à disposição do Senhor. A prudência humana, o temor a perder
algo valioso e, talvez, o desejo de segurança, levam-no a conformar-se com o
que já tem, com a vã esperança de que, sem aspirar a tanto como o que Jesus lhe
propõe, sem arriscar a sua posição, a sua fama, o seu dinheiro e, finalmente, o
seu próprio eu, talvez possa estar bem.
Quando se procura fazer o bem com pouco
amor, dificilmente se encontra o caminho. Com palavras de São João da Cruz,
«quem a Deus procura querendo continuar com os seus gostos, procura-O de noite
e, de noite, não o encontrará» [13]; então a razão complica-se em razões sem
razão [14] e o bem deixa de se fazer ou atrasa-se.
Se o amor é muito débil, a luta torna-se
torpe, enredada pelo emaranhado de muitas pequenas ataduras, indecisa; quando
as razões de amor não são suficientes para fazer o que Deus quer, procuram-se
outras falsas razões para não o fazer.
O coração do jovem não ficou satisfeito:
Uma resposta a meias não satisfaz ninguém, nenhum coração humano se conforma
com medianias; por isso retirou-se triste [15]
Voltar para Cristo
Perseverar no amor não consiste numa luta
tensa por não falhar nunca. Habitualmente nenhum veleiro chega ao porto de
destino em linha reta, mas procura aproveitar os ventos que encontra e corrige
constantemente os desvios que os instrumentos de navegação detetam.
O importante é saber onde se quer chegar e
permanecer vigilantes. É necessário voltar a entregar a liberdade muitas vezes,
sobretudo se verificamos que começámos a servir outros senhores [16].
Para não nos perdermos, devemos examinar a
actuação concreta à luz da vocação; esta é como o farol divino que orienta a
liberdade. É indispensável por isso estar dispostos a recomeçar, a reencontrar
– nas novas situações da nossa vida – a luz, o impulso da primeira conversão. E
esta é a razão pela qual nos temos que preparar com um exame profundo, pedindo
ajuda ao Senhor, para que possamos conhecê-l’O melhor e nos conheçamos melhor a
nós próprios. Não há outro caminho, se temos de nos converter de novo [17].
A falta de alegria é um desses indicadores
que permitem descobrir quando a vontade está a perder a orientação para Deus.
Com a luz do Espírito Santo poderemos ver onde está posto o coração, para
retificar o que seja necessário.
A parábola do filho pródigo é o guia
autêntico no itinerário para a conversão. O ponto de partida é o momento em que
o filho se apercebe da sua indigência material e sobretudo espiritual – a falta
de alegria – pois toma consciência de ter abusado da sua liberdade filial.
Começa então a examinar a sua situação com
objectividade. Olha para dentro de si, in se autem reversus [18], sem medo a
reconhecer a dura verdade dos factos. O panorama é de fome, solidão, tristeza,
falta de carinho... Como cheguei a esta situação? perguntar-se-ia. Poderia ter
atirado a culpa à má fortuna ou ao período de carestia que a região
atravessava. No entanto, atreve-se a assumir as suas decisões anteriores sem se
esquivar da responsabilidade.
Foi ele próprio, livremente, quem trocou a
fidelidade ao seu pai pela ilusão de uma felicidade irreal. Foi amadurecendo
nele a ideia de que os bens que lhe cabiam, neste caso a herança paterna,
teriam a capacidade de saciar as suas ânsias de bem-estar, de realização
pessoal. A sua vontade tinha-se ido fechando no seu pequeno tesouro: as suas
ambições, a sua diversão, o seu tempo, a sua sensualidade, a sua preguiça.
Foi a viva percepção da sua penúria que o
fez reagir e aperceber-se do pouco que valia por si só, das cruéis servidões a
que se tinha visto sujeito sem o seu pai: quantos jornaleiros lá em casa do meu
pai têm pão em abundância e eu aqui morro de fome! [19]
A casa do Pai: a Igreja Santa de Deus,
esta porçãozinha da Igreja que é a Obra... Perdeu o medo a chamar as coisas
pelo seu nome, e o contacto com a verdade sobre si próprio encaminha-o para a
liberdade: a verdade vos fará livres [20] Perante a realidade das coisas toma
corpo a nostalgia do amor do Pai; é a viagem de regresso a casa.
Deve regressar-se ao lar muitas vezes na
vida porque é o lugar do reencontro connosco mesmos, onde redescobrimos o que
somos: filhos de Deus. A casa é também a consciência, sacrário íntimo da
pessoa. E o filho pródigo, que com tanta determinação tinha exigido os seus
direitos, à vista da verdade nua e crua sobre si mesmo, renuncia agora a todo o
direito. Levantar-me-ei, irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: “pai, pequei
contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me
como a uno dos teus jornaleiros”. Levantou-se e foi ter com o pai [21].
No regresso já principia a alegria da
conversão. O arrependimento abriu a porta à esperança e, na decisão de
regressar, a liberdade recuperou a sua disposição para o amor. Mas além disso,
o encontro com o pai supera as melhores expetativas.
O pobre coração humano, humilhado pelas
suas faltas, ver-se-á inundado pela infinita misericórdia do Amor: quando ele
ainda estava longe, o pai viu-o, ficou movido de compaixão e, correndo,
lançou-se-lhe aos braços e beijou-o [22]
A liberdade amadurece no amor a Deus; a
liberdade filial não se contabiliza num balanço de acertos e de erros; os erros
convertem-se em acertos, em ocasiões de amar mais, quando sabemos retificar e
pedir perdão, com plena confiança na misericórdia de Deus.
Aprendamos a recomeçar pela mão do nosso
Pai: Terão observado no vosso exame – a mim acontece-me o mesmo: desculpem que
faça referências a mim próprio, mas enquanto falo convosco vou pensando com
Nosso Senhor nas necessidades da minha alma – que sofrem repetidamente pequenos
reveses, que às vezes parecem descomunais, porque revelam uma evidente falta de
amor, de entrega, de espírito de sacrifício, de delicadeza. Fomentem as ânsias
de reparação, com uma contrição sincera, mas não percam a paz. [23].
Não percam a paz: este comovedor pedido
paterno vai unido a uma chamada à contrição, que é o mais importante do exame
de consciência. São Josemaria abria a sua alma para nos dar o alimento da sua
experiência de convívio com Deus.
Agora a sua experiência é a
bem-aventurança, e a sua participação na paternidade de Deus é mais intensa.
Recorramos à sua intercessão para alcançar uma contrição serena e filial; para
que nos ensine a fazer um exame contrito, que não tire a paz mas que a dê. Cada
ato de contrição é um recomeçar. Que paz dá saber que, enquanto há vida, não há
fracassos definitivos!
Viver em Cristo
São João descreve no Apocalipse uma
multidão incontável diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de branco e
com palmas nas mãos [24]. A palma é símbolo da alegria e do triunfo, da alegria
de honrar a Deus e da vitória dos que Lhe dão glória para sempre. Poderíamos
dizer, seguindo esta imagem, que a palma da liberdade está na sua orientação
para Deus até chegar ao triunfo definitivo da santidade alcançada.
Como conseguiremos tão preciosa conquista?
O Concílio Vaticano II ensina que «a liberdade do homem, ferida pelo pecado,
não pode conseguir esta orientação para Deus com plena eficácia se não for com
a ajuda da graça» [25].
Por isso Deus enviou o seu Filho, que veio
em nossa ajuda para nos fazer participantes da Sua vitória na Cruz e para que
recebamos o dom do Espírito Santo. A nossa liberdade foi liberta no Calvário:
«para sermos livres Cristo libertou-nos. N’Ele participamos da verdade que nos
faz livres. O Espírito Santo foi-nos dado e, como ensina o Apóstolo, onde está
o Espírito, aí está a liberdade. Já a partir de agora nos gloriamos da
liberdade dos filhos de Deus» [26].
Deus tinha prometido ao Seu Povo um
princípio novo de vida, uma lei escrita no coração que não só indicasse a
direção, mas que desse também forças para caminhar pela senda do amor a Deus:
dar-vos-ei um coração novo e porei no vosso interior um espírito novo.
Arrancarei da vossa carne o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne.
Porei o Meu espírito no vosso interior e farei com que caminheis de acordo com
os Meus preceitos e guardareis e cumprireis as Minhas normas [27]
Esta promessa fez-se realidade com o envio
do Espírito Santo, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações por
meio do Espírito Santo que nos foi dado [28]. Só sobre este princípio novo
poderemos construir uma vida liberta da escravidão do egoísmo, uma vida de
filhos livres. Porque os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são
filhos de Deus [29]
Que a vontade se apoie sobre a rocha
sobrenatural da filiação divina, e não sobre a areia das próprias forças. Então
podem vencer-se as próprias limitações, superando os obstáculos a partir da humildade,
com a força de Deus.
A vontade, sobrenaturalmente boa, vive
assim endeusada, procurando fazer em tudo a Vontade de Deus. Como? Mediante o
esquecimento de si, com a fortaleza de Cristo. Portanto – diz São Paulo – de
boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, para que habite em mim a força
de Cristo. Por isso, alegro-me nas minhas fraquezas, nas afrontas, nas
necessidades, nas perseguições, nas angústias por Cristo, porque quando sou
fraco, então é que sou forte [30].
O sentido da filiação divina é um
fundamento realista para a liberdade; ensina a recomeçar a partir da verdade da
própria pequenez, que é ao mesmo tempo grandeza de ser filho amadíssimo de
Deus; é fonte de serenidade e de optimismo para a luta.
O filho de Deus sente-se apoiado pela
omnipotência de um Pai que o ama com os seus defeitos, ao mesmo tempo que o ajuda
a lutar contra eles e o impulsiona para a liberdade.
c. ruiz
______________________
Notas:
[1] Amigos de Deus, n. 35.
[2] Bento XVI, Homilia, 8-XII-2005.
[3] Lc 22, 27.
[4] Bento XVI, Litt. enc. Deus caritas
est, n. 34.
[5] Fil 3, 8.
[6] João Paulo II, Carta aos artistas,
4-IV-1999, n. 2.
[7] Cfr. Sal 33[32], 21.
[8] São Tomás de Aquino, De Malo, q. 8, a.
2, c.
[9] Santo Agostinho, Confissões 1, 1, 1.
[10] Lc 18, 18.
[11] Lc 18, 20.
[12] Mt 19, 21.
[13] São João da Cruz, Cântico espiritual,
3, 3.
[14] Amigos de Deus, n. 37.
[15] Mt 19, 22.
[16] Cfr. Lc 16, 13.
[17] Cristo que passa, n. 58.
[18] Lc 15, 17.
[19] Ibid., 15, 17.
[20] Jo 8, 32
[21] Lc 15, 18-20.
[22] Ibid., 15, 20.
[23] Amigos de Deus, n. 13.
[24] Cfr. Ap 7, 9-10.
[25] Concílio Vaticano II, Const. past.
Gaudium et spes, n. 17.
[26] Catecismo da Igreja Católica, n.
1741; Ga 5, 1; cfr. Jn 8, 32; cfr. 2 Co 3, 17; cfr. Rm 8, 21.
[27] Ez 36, 26-27.
[28] Ro 5, 5.
[29] Ibid., 8, 14.
[30] 2 Co 12, 9-10.
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