A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
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Evangelho: Mt 12, 22-50
22 Então trouxeram-Lhe um endemoninhado,
cego e mudo, e Ele curou-o, de modo que falava e via. 23 E as
multidões ficaram admiradas e diziam: «Não será este o Filho de David?». 24
Mas os fariseus, ouvindo isto, disseram: «Este não expulsa os demónios senão
por virtude de Belzebu, príncipe dos demónios». 25 Porém, Jesus,
conhecendo os pensamentos deles, disse-lhes: «Todo o reino dividido contra si
mesmo será destruído; e toda a cidade ou família dividida contra si mesma não
subsistirá. 26 Ora, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido
contra si mesmo; como subsistirá, então, o seu reino? 27 E se Eu
expulso os demónios por virtude de Belzebu, por virtude de quem os expulsam os
vossos filhos? Por isso é que eles serão os vossos juízes. 28 Se Eu,
porém, expulso os demónios pela virtude do Espírito de Deus, chegou a vós o
reino de Deus. 29 Como pode alguém entrar na casa de um valente, e
saquear os seus móveis, se antes não prender o valente? Só então lhe poderá
saquear a casa. 30 Quem não é comigo é contra Mim; e quem não junta
comigo, desperdiça. 31 «Por isso vos digo: Todo o pecado e blasfémia
será perdoado aos homens, mas a blasfémia contra o Espírito Santo não será perdoada.
32 Todo aquele que disser alguma palavra contra o Filho do Homem,
ser-lhe-á perdoado; porém, o que a disser contra o Espírito Santo, não se lhe
perdoará, nem neste mundo nem no futuro. 33 Ou dizeis que a árvore é
boa e o seu fruto bom, ou dizeis que a árvore é má e o seu fruto mau, porque
pelo fruto se conhece a árvore. 34 Raça de víboras, como podeis
dizer coisas boas, vós que sois maus? Porque a boca fala da abundância do
coração. 35 O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o
homem mau tira coisas más do seu mau tesouro. 36 Ora Eu digo-vos que
de qualquer palavra inútil que tiverem proferido os homens, darão conta dela no
dia do juízo. 37 Porque pelas suas palavras será justificado ou
condenado». 38 Então replicaram-Lhe alguns dos escribas e fariseus,
dizendo: «Mestre, nós desejávamos ver algum prodígio Teu». 39 Ele
respondeu-lhes: «Esta geração má e adúltera pede um prodígio, mas não lhe será
dado outro prodígio senão o prodígio do profeta Jonas. 40 Porque,
assim como Jonas esteve no ventre da baleia três dias e três noites, assim
estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra. 41
Os habitantes de Nínive se levantarão no dia do juízo contra esta geração, e a
condenarão, porque se converteram com a pregação de Jonas. Ora aqui está Quem é
mais do que Jonas. 42 A rainha do Meio-Dia levantar-se-á no dia do
juízo contra esta geração e a condenará, porque veio dos confins da terra para
ouvir a sabedoria de Salomão. Ora aqui está Quem é mais do que Salomão. 43
«Quando o espírito imundo saiu de um homem, anda errando por lugares áridos, à
busca de repouso, e não o encontra. 44 Então diz: Voltarei para
minha casa, donde saí. E, quando vem, a encontra desocupada, varrida e adornada.
45 Então vai e toma consigo outros sete espíritos piores do que ele
e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior que o
primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa». 46
Estando Ele ainda a falar ao povo, eis que Sua mãe e Seus irmãos se achavam
fora, desejando falar-Lhe. 47 Alguém disse-Lhe: «Tua mãe e Teus
irmãos estão ali fora e desejam falar-Te». 48 Ele, porém, respondeu
ao que falava: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» 49 E,
estendendo a mão para os Seus discípulos, disse: «Eis Minha mãe e Meus irmãos.50
Porque todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu
irmão e Minha irmã e Minha mãe».
CAMINHO DE PERFEIÇÃO
CAPÍTULO 41.
Fala do temor de
Deus e como nos havemos de guardar dos pecados veniais.
1. Quanto me
alonguei! Mas não tanto como quisera, porque é coisa saborosa falar de tal
amor. E que será tê-lo?' O Senhor mo dê, por quem Sua Majestade é.
Venhamos agora ao
temor de Deus. É coisa também muito conhecida daquele que o tem, e dos que
tratam com Ele. Quero, no entanto, que entendais que ao princípio não está tão
crescido, a não ser em algumas pessoas, a quem - como já disse - o Senhor faz
grandes mercês e, em breve tempo, as faz ricas de virtudes. Assim não se
conhece em todos, digo no princípio. Vai-se-lhes aumentando o valor, crescendo
mais cada dia; ainda que desde logo se conhece, pois logo se apartam de pecados
e das ocasiões e de más companhias, e vêem-se outros sinais. Mas, quando a alma
já chegou à contemplação - e é do que agora aqui mais tratamos -, o temor de
Deus também anda muito a descoberto, tal como o amor; não vai dissimulado, nem
mesmo no exterior. Por mais atenção que se tenha, estando a olhar para estas
pessoas, ninguém as verá andar descuidadas; e, por grande cuidado que tenhamos
em as observar, o Senhor as tem de tal maneira que, embora se lhes oferecesse
grande interesse, não farão com advertência um pecado venial; e os mortais
temem como ao fogo.
E estas são as
ilusões que eu quereria, irmãs, temêssemos muito, e supliquemos sempre a Deus
não seja tão forte a tentação que O ofendamos, mas no-la dê conforme à
fortaleza que nos há-de dar para vencê-la. Isto é o que faz ao caso; este temor
é o que eu desejo que nunca se aparte de nós, pois é o que nos há-de valer.
2. Oh! que grande
coisa é não ter ofendido ao Senhor, para que os Seus servos e escravos
infernais estejam atados! Enfim, todos O hão-de servir por muito que lhes pese;
eles à força e nós com toda a nossa vontade. E, assim, trazendo a Deus
contente, eles estarão à raia, não farão coisa que possa causar dano, por mais
que nos tragam em tentação e nos armem laços secretos.
3. Tende conta e
aviso nisto, - pois importa muito -, que não vos descuideis até que vos vejais
com tão grande determinação de não ofender o Senhor, que antes perderíeis mil
vidas do que fazer um pecado mortal. E dos veniais, estai com muito cuidado de
não os fazer; isto com advertência, que de outra sorte, quem estará sem fazer
muitos? Mas há uma advertência muito pensada; outra tão rápida que, fazer o
pecado venial e advertir, é quase tudo uma e mesma coisa; nem nos podemos
entender. Mas, pecado muito de advertência, por pequeno que seja, Deus nos
livre dele; tanto mais que não pode haver pouco, sendo contra uma tão grande
Majestade, e vendo que nos está a ver. Isto a mim parece-me pecado premeditado
e como quem diz: Senhor, embora Vos pese, eu farei isto. Bem vejo que o vedes,
e sei e entendo que não o quereis; mas antes quero seguir o meu capricho e
apetite do que a Vossa vontade». Que em coisas deste teor possa haver pouco, a
mim não me parece, por leve que seja a culpa, senão muito e muitíssimo.
4. Olhai, irmãs:
por amor de Deus, se quereis alcançar este temor de Deus, que vai muito em
entender quão grave coisa é uma ofensa a Deus e tratar disso em vossos
pensamentos muito habitualmente. Isto é para nós questão de vida e muito mais
em ter arreigada em nossas almas esta virtude. E, até que a tenhais, é preciso
andar sempre com muito, muito cuidado, e apartarmo-nos de todas as ocasiões e
companhias, que não nos ajudem a chegarmo-nos mais a Deus. Ter grande conta com
tudo o que fazemos para dobrar-nos nisso a nossa vontade, e também com o que
dizemos, a fim de que seja para edificação; fugir de onde houver práticas que
não sejam de Deus.
É muito necessário
que fique em nós bem impresso este temor; ainda que, se deveras há amor, se
ganha depressa. Mas, tendo a alma visto em si uma grande determinação - como já
disse de não fazer nenhuma ofensa a Deus por coisa alguma criada ainda que
depois caia alguma vez, porque somos fracos e não há que fiar de nós; (quando mais
determinados, menos confiemos de nossa parte, pois é de Deus que nos há-de vir
a confiança); quando entendermos de nós mesmos isto que disse, já não é preciso
andar tão encolhidos nem cuidadosos. O Senhor nos favorecerá, e o costume virá
em nossa ajuda para não O ofendermos; mas andar corri uma santa liberdade,
tratando com quem for justo, ainda mesmo que sejam pessoas distraídas. Porque
essas mesmas que, antes de terdes este verdadeiro temor de Deus, vos foram
veneno e ajuda para matar a alma, muitas vezes vos servirão para mais amar a
Deus e O louvar porque vos livrou daquilo que vedes ser perigo notório. Se
antes fostes parte para os ajudar em suas fraquezas, agora o sereis para que
nelas estejam com mais cuidado por estarem diante de vós, e mesmo sem vos
quererem fazer honra, assim acontece.
5. Eu louvo muitas
vezes ao Senhor, pensando donde virá que, sem dizer palavra, muitas vezes um
servo de Deus atalha palavras que contra Ele se dizem. Deve ser porque, assim
como cá no mundo, se temos um amigo, sempre há o respeito de (na sua ausência)
não lhe fazer agravo diante de quem se sabe que o é, assim àquele que está em
graça, por humílimo que seja, a mesma graça deve fazer com que lhe tenham
respeito, e não lhe dêem pena em coisa que tanto entendem há-de sentir, como é
ofender a Deus. O caso é que eu não sei a causa, mas sei que isto se dá muito
habitualmente.
Assim não vos
acanheis porque, se a alma se começa a encolher, é coisa muito má para tudo
quanto é bem e às vezes dão em ser escrupulosas, e aqui a tendes inabilitada
para si e para os outros e, mesmo que não dê nisto, será boa para si, mas não
levará muitas almas para Deus, pois vêm tanto constrangimento e aperto. É que a
nossa natureza é de tal sorte, que as atemoriza e sufoca, e fogem de seguir o
caminho que levais, embora reconheçam claramente ser de mais virtude.
6. E daqui vem
outro dano, que é julgar a outros: corno não vão pelo vosso caminho, mas com
mais santidade para dar proveito ao próximo, tratam com liberdade e sem esses
encolhimentos e assim logo vos parecerão imperfeitas. Se têm alegria santa,
parecerá dissipação, principalmente às que não temos letras, nem sabemos no que
se pode tratar sem pecado. É coisa muito perigosa e andarem tentação contínua e
de muito má digestão porque é em prejuízo do próximo. E pensar que, se não vão todos
pelo mesmo modo, encolhidos, não vão tão bem, é muitíssimo mal.
E há outro dano:
em algumas coisas em que deveríeis falar e é de razão que faleis, não ousareis
fazê-lo por medo de vos exceder algum tanto, e direis até, porventura, bem do
que seria muito bom que abominásseis.
7. Assim, irmãs;
tanto quanto puderdes, sem ofensa de Deus, procurai ser afáveis e entender de
modo com todas as pessoas que convosco tratarem, a que amem a vossa conversação
e desejem a vossa maneira de viver e de tratar, e não se atemorizem e
amedrontem da virtude. Às religiosas importa muito isto: quanto mais santas,
mais conversáveis com vossas irmãs. E, ainda que sintais muito pesar se todas
as suas conversas não vão como vós as quereríeis, nunca vos esquiveis, se
quereis que aproveitem e quereis ser amadas por elas. É isto o que muito
devemos procurar: ser afáveis e agradar e contentar às pessoas com quem
tratamos, especialmente às nossas irmãs.
8. Assim pois,
filhas minhas, procurai entender de Deus, em verdade, que Ele não olha a tantas
minúcias como pensais e não deixeis que se vos tolha a alma e o ânimo, pois com
isso se poderão perder muitos bens. Mas, intenção recta, vontade determinada,
como tenho dito, de não ofender a Deus! Não deixeis encurralar a vossa alma: em
lugar de achar santidade, ganhará muitas imperfeições que o demónio lhe porá
por outras vias e, como já disse, não aproveitará nem para si nem às outras
tanto quanto poderia.
9. Aqui vedes
como, com estas duas coisas, - amor e temor de Deus -, podemos ir por este
caminho sossegados e tranquilos, ainda que, como o temor há-de ir sempre na
frente, não descuidados; mas esta segurança não a havemos de ter enquanto
vivemos, porque seria um grande perigo. E assim o entendeu o nosso Ensinador,
quando no fim desta oração disse a Seu Pai estas palavras, como quem bem entendeu
ser necessário.
CAPÍTULO 42.
Trata destas
últimas palavras do Pater noster: «Sed libera nos a malo. Ámen». Mas livrai-nos
do mal. Ámen.
1. Parece-me que
tem razão o bom Jesus ao pedir isto para Si, porque bem vemos como estava
cansado desta vida, quando na Ceia disse a Seus Apóstolos: «Desejei com grande
desejo comer convosco esta ceia», que era a última da Sua vida. Por aí se vê
que cansado já devia estar de viver. agora não se cansarão, mesmo que tenham
cem anos, mas sempre com de. sejos de viver mais. Verdade é que não a passamos
tão mal nem com tanto trabalhos como Sua Majestade a passou, nem tão
pobremente. Que foi toda a Sua vida, senão uma contínua morte, trazendo a que
Lhe haviam de dai tão cruel sempre diante dos olhos? E isto era o menos; mas
tantas ofensa como as que se faziam a Seu Pai, e uma multidão tão grande de
almas com as que se perdiam! Pois se aqui, a uma alma que tenha caridade, isto
lhe f grande tormento, que seria com a caridade infinita deste Senhor? E quanta
razão tinha de suplicar ao Pai que O livrasse já de tantos males e trabalho e O
pusesse para sempre no descanso de Seu reino, pois era dele o verdadeiro
herdeiro!
2.
"Ámen". Com este ámen entendo eu, pois com ele se acabam toda as
coisas, pede o Senhor que sejamos livres de todo o mal para sempre. E assim o
suplico eu ao Senhor que me livre de todo o mal para sempre, pois não acabo de
pagar o que devo, e pode ser, porventura, que eu me esteja a endividar cada dia
mais. E o que não se pode sofrer, Senhor, é não poder saber ao certo se Vos
amo, nem se os meus desejos são aceites diante de Vós, ó Senhor e Deus meu!
livrai-me já de todo o mal, e sede servido de me levar aonde estão todos os
bens! Que esperam já, aqui na terra, aqueles a quem tendes dado algum
conhecimento do que é o mundo, e os que têm viva fé no que o Pai Eterno lhes
tem guardado?
3. O pedir isto,
com grande desejo e com toda a determinação, é para os contemplativos grande
sinal de que são de Deus as mercês que recebem na oração. Assim, os que o
forem, tenham-no em muito. O pedi-lo eu, não é por este motivo, digo que não se
tome como tal, senão que, como tenho vivido tão mal, já temo viver mais, e cansam-me
tantos trabalhos. Os que participam dos regalos de Deus, não é muito que
desejem estar onde não os gozem só a sorvos, e não queiram estar em vida onde
tantos embaraços há para gozar de tanto bem, e desejem estar onde não se ponha
para eles o Sol da justiça. Tudo quanto depois aqui vêem, parecer-lhes-á escuro
e, de como vivem, me espanto. Mas não deve ser a contento de quem começou a
gozar e já aqui lhe deram algo do seu reino; e não há-de viver por sua própria
vontade, senão por vontade do seu Rei.
4. Oh! como
deveria ser outra esta vida para não se desejar a morte! Como a nossa vontade
se inclina diversamente daquilo que é vontade de Deus! Ele quer que queiramos a
verdade, nós queremos a mentira; quer que queiramos o eterno, nós inclinamo-nos
ao que acaba; quer que queiramos coisas grandes e subidas, queremo-las baixas e
da terra; queria quiséssemos só o certo, amamos o duvidoso. Até parece uma
farsa, filhas minhas! E assim, suplicai a Deus que nos livre para sempre destes
perigos e nos liberte já de todo o mal. E ainda que o nosso desejo não seja com
perfeição, esforcemo-nos a fazer esta petição. Que nos custa pedir muito, se
pedimos a Quem é poderoso? Mas, para melhor acertarmos, deixemos que dê
conforme a Sua vontade, pois já Lhe demos a nossa. E seja para sempre santificado
o Seu nome, nos céus e na terra, e em mim seja sempre feita a Sua vontade.
Ámen.
5. Agora vede,
irmãs, como o Senhor me tirou de trabalhos, ensinando a vós e a mim o caminho
de que comecei a falar-vos, dando-me a entender o muito que pedimos quando
dizemos esta oração evangélica. Seja bendito para sempre, que é certo jamais
meter vindo ao pensamento houvesse nela tão grandes segredos, pois já tendes
visto que encerra em si todo o caminho espiritual, desde o princípio até Deus
engolfar a alma e lhe dar abundantemente a beber da fonte da água viva, que eu
vos disse estar no fim do caminho. Parece que o Senhor nos quis dar a entender,
irmãs, a grande consolação que está aqui encerrada, e é grande proveito para as
pessoas que não sabem ler. Se o entendessem, por esta oração poderiam tirar muita
doutrina e consolar-se nela.
6. Aprendamos,
pois, irmãs, da humildade com que nos ensina este bom Mestre; e suplicai-Lhe me
perdoe, pois me atrevi a falarem coisas tão altas. Bem sabe Sua Majestade que
meu entendimento não é capaz para isto, se Ele não me ensinara o que tenho
dito. Agradecei-Lhe vós, irmãs, porque deve-o ter feito pela humildade com que
mo pedistes e quisestes ser ensinadas por coisa tão miserável.
7. Se o Padre
Presentado Frei Domingo Báñez, que é meu confessor, a quem o darei antes que o
vejais, vir que é para vosso aproveitamento e vo-lo der a ler, consolar-me-ei
que vos consoleis. Se não estiver de modo a que alguém o veja, aceitareis a
minha boa vontade, porque, com a obra, obedeci ao que me mandastes; e me dou
por bem paga do trabalho que tenho tido em escrever, mas não por certo em
pensar o que deixo dito.
Bendito e louvado
seja o Senhor, de Quem nos vem todo o bem que falamos, pensamos e fazemos.
Ámen.
santa teresa de
jesus
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